Tudo pode ser vivenciado de uma forma apropriada
ou não. Por exemplo: praticar exercícios ou tomar remédios para manter a saúde
com a intenção de permanecer vivo, é vivenciar um vício. É um acontecimento
vivenciado com o vício de querer estar vivo, a dependência de querer ficar vivo.
Imagine se toma um remédio e faz um exercício e depois tem um ataque cardíaco e
morre. O que lhe acontece quando recobrar a consciência do outro lado? Cai em
desgosto: ‘como eu morri? Eu tomava meu remédio todo dia’... Por conta deste desgosto, ficou
provado que a ação era praticada com um vício fomentado pelo egoísmo.
Agora,
se você toma o remédio e faz o exercício, mas não espera que nada resulte do que
faz, não há vício, pois não há condicionamento da felicidade. Aquele que não
espera o resultado pode ser feliz mesmo quando o que acontece contraria a norma
humana e por isso mostra que está desapegado do vício do egoísmo.
Joaquim de Aruanda
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