quarta-feira, 29 de abril de 2015

Sobre Hitler

Participante: todos os personagens que participaram da vida humana já estavam previstos, inclusive aqueles que representaram momentos negativos da nossa história, como Hitler, por exemplo?
Sempre que falo da premeditação de acontecimentos o exemplo Hitler vêm à tona. Sim, ele estava previsto e a sua existência faz parte de todo o processo evolucionário dos espíritos. Para poder se compreender bem esta informação é preciso que analisemos os acontecimentos da história da Terra pelo lado espiritual.

Cada acontecimento é apenas uma representação. Quando ele acontece um ser está ligado àquele personagem e vivencia este momento preso a uma intencionalidade. Esta diz respeito ao bem e o bom. Esta vivência é o que conta no sentido da elevação espiritual. Não importa o que se esteja sendo vivido, o que vale como elemento espiritual na ação é a prisão a uma intencionalidade ligada ao bem ou ao mal.


Hitler, como qualquer outro personagem da história do planeta, não executou ações livremente. Tudo o que ele fez foi produzido observando-se a interdependência e a necessidade de expiação dos seres que ao encarnar se relacionaram com ele. Suas ações, portanto, não têm qualquer criação de realidade, mas são vivências de um personagem que serve a outros como instrumentos de suas provações. Mas, isso não é prioridade de elementos considerados como maus pelos seres humanizados: está também relacionado aos que são classificados como bons.


A história do planeta é formada por personagens que aparentemente geram ações que são consideradas positivas ou negativas. Isso não importa: a vivência da ideia que eles são bons ou maus é prender-se ao bom e não ao bem. Quem idolatra, por exemplo, um Gandhi, um Sai Baba ou um São Francisco de Assis acaba idolatrando o bezerro de ouro como os israelitas que Moisés encontrou quando desceu do monte Sinai.
Mas, voltando a Hitler e aos personagens que representam o mal que são elementos que mais dificilmente vocês aceitam como criação de Deus, pergunto: o que eles fizeram? Atacaram o bom humano. Mas, será que eles foram contra o bem? Vejamos…


Hitler é considerado como elemento do mal porque provocou uma guerra mundial que levou a termo a existência de milhares de pessoas e por causa do genocídio que cometeu contra o povo judeu. Mas, o que impele o homem à guerra?


“Predominância da natureza animal sobre a natureza espiritual e transbordamento das paixões”. (Pergunta 742).
O que impele o espírito encarnado à guerra é o seu lado animal, ou seja, a sua humanidade. Mantendo-se apegado à sua natureza espiritual, o bem, suas paixões não transbordariam e a guerra poderia ser evitada.
“743. Da face da Terra, algum dia, a guerra desaparecerá? Sim, quando os homens compreenderem a justiça e praticarem a lei de Deus. Nessa época, todos os povos serão irmãos”.


Agora, será que Hitler foi o primeiro a criar uma guerra? Claro que não… Muito antes dele a guerra já existia e muitos foram os líderes que levaram seus exércitos a causar uma mortalidade grande. Ele apenas é o exemplo mais moderno que vocês têm e por isso é o alvo principal daqueles que falam dos maus.


Mesmo alcançando esta visão, vocês ainda continuariam acusando Hitler de mal por causa do genocídio sistemático do povo judeu que foi feito por ordem dele. Desculpe, mas também não foi ele que criou isto. O genocídio já foi praticado outras vezes no planeta e liderado por alguém que vocês não chamam de mal.
O que aconteceu aos povos que habitavam a Judéia antes dos israelitas? Foram sistematicamente exterminados. Quem ordenou estes ataques e os comandou? Deus. Será que vocês consideram Deus um personagem do mal na história do planeta? Acho que não…


Agora, porque Hitler e todos os outros elementos do mal geraram acontecimentos que levaram a cabo o fim da existência carnal de muitos espíritos? Para haver um transbordamento das paixões. A guerra e os genocídios são sempre vividos com um patriotismo exaltado. Mas, será que os espíritos comungam deste sentimento?
“Para os Espíritos elevados, a pátria é o Universo”. (Pergunta 317)


Aí está a prova do espírito. A mente humana gera o patriotismo exaltado e o espírito, então, deve julgar se aquilo é importante para a sua existência eterna ou se apenas prende-se à sua natureza humana.
É isso que está no fundo de todas as guerras. Aqueles que se aprisionam no bom, ou seja, na paixão patriota gerada pela personalidade humana a qual está ligado durante a encarnação, vivencia os acontecimentos de sua vida de uma forma, os que não se apegam a isso vivenciam de outra forma.


Como já dissemos antes, o dogma da reencarnação se sustenta pela justiça de Deus, ou seja, pelas oportunidades constantes que o Senhor dá àqueles que falham. Sendo assim, quando alguém em uma vida aprisionou-se a paixão que leva à guerra, necessário se faz que ele tenha outra vivência para poder elevar-se.
Sabe quem morreu nas câmaras de gás? Personagens que eram vividos por judeus que exterminaram os povos da Judéia e que viveram estas situações presos à paixão por sua raça. Foram espíritos que viveram encarnações ligadas a personagens que ocupavam o cargo de senhor de escravos ou capitães de mato durante a escravidão e fizeram isso apegados à paixão exaltada que a mente de então criou. Foram personagens que viveram outras guerras e quando isso aconteceu estavam apegados ao bom que serviu como motivação para elas.


Durante a guerra e o genocídio gerado aparentemente pela ação do personagem Hitler outros personagens viveram aqueles acontecimentos com a mesma opção. Para os que se apegaram à paixão que motivava aquelas ações houve depois outras oportunidades de fazer seu trabalho de reforma íntima: as guerras posteriores, as ações terroristas, etc.


É assim a história do planeta. Sempre há personagens que aparentemente criam situações onde paixões humanas transbordam e que trazem o bom e o mal humano para que o espírito encarnado tenha a possibilidade de não apegar-se a isso. Quando isso acontece, ele está ligado ao bem.

Pai Joaquim

Compromissos antes da encarnação

Participante: até compreendo o que o senhor fala, mas este compromisso está apenas na mente do espírito e não na nossa. Como temos o véu do esquecimento não nos lembramos dos compromissos assumidos antes da encarnação.
Esqueça esta questão do véu do esquecimento, pois se você não se lembrava do compromisso que assumiu antes da encarnação, acabou de ser lembrada. Ao ouvir tudo o que falei até agora, você acabou de ser lembrada que foi voluntária e assim não pode mais legar que não sabia…

Quando falo sobre a premeditação dos acontecimentos da vida as pessoas normalmente entendem que tem que passar por aquilo, mas isso não é real. O espírito não tem que passar por nada: ele se oferece para passar por determinadas situações. Quando se entra em contato com este trecho da resposta, o vivenciar situações pré-concebidas não mais se torna uma obrigação, mas uma questão de oferecimento para vivê-las e o compromisso de aproveitar aquela oportunidade para a realização de um trabalho.

Isso se aplica a todas as situações, sejam elas consideradas ruins ou boas pelos humanos. Por exemplo, a mulher que é traída por seu marido nesta encarnação vive esta situação porque aquele espírito antes da encarnação se voluntariou para ser traído. Aquela que apanha do marido também se ofereceu voluntariamente para isso. Compete ao espírito que se voluntariou a isso neste momento honrar seu compromisso e vivenciar esta situação sem ranger de dentes.

Participante: mas, ela tem que viver o resto da vida apanhando?

Não, só enquanto viver apanhando. Se por força dos maus tratos que recebe ela conseguir se separar, foi para isso que o espírito se voluntariou. Se depois de separado ela conseguir estancar as agressões, foi para isso que se voluntariou; se não estancar, esta foi a voluntariedade do ser.

Tudo o que acontece não é porque agora o ser humanizado agiu desta ou daquela forma, mas sim acontecimentos aos quais o ser se voluntariou antes da encarnação. Eles serão vividos, pois se Deus não os desse, estaria indo contra a aprovação que ele deu ao compromisso que o espírito assumiu.

Sendo assim, os acontecimentos seguem o destino pré-traçado conforme o pedido pelo espírito que foi corroborado com a aprovação de Deus e tornou-se o plano de encarnação daquele ser. Por isso o fato da mulher que apanha separar-se ou não, conseguir estancar as agressões ou não, não tem a menor importância. O que importa é como o espírito vivencia aquilo que acontece. Se ela vivencia a agressão acusando o marido não honra aquilo que se comprometeu antes da encarnação: aproveitar a vida material para ligar-se ao bem ao invés de vivenciar os acontecimentos querendo o bom.

A mulher que apanha ou é traída pode fazer o que fizer (separar-se, perdoar, etc.) que isso não afetará em nada a oportunidade da encarnação. Só não pode é acusar o marido de qualquer coisa, pois ele não está agindo por vontade própria, mas sim como instrumento da prova ao qual o espírito se voluntariou para passar.

A vida está aí para provar que nem sempre existe um padrão de acontecimentos. Nem todas as mulheres que apanham separam, nem todas que são traídas acabam com seus relacionamentos. Tem mulheres que são traídas constantemente tendo consciência disso e outras que são espancadas diuturnamente e não conseguem se afastar dos seus agressores. Por que isso acontece? Porque os espíritos que estão vivendo aquelas encarnações não foram voluntários para a separação. Foram voluntários para serem traídos e apanharem a vida inteira.
Por causa dessa voluntariedade, então, viver a situação apegado ao bem, ou seja, libertando-se do bom (o sofrimento, a acusação) é uma questão de honra para o espírito.

Pai Joaquim

Idéias dos desencarnados

Participante: o senhor disse que as ideias com que vivem os seres desencarnados são assim porque eles visualizam a inalterável felicidade que alcançarão. Isso, no meu entendimento, é uma motivação para o trabalho a que se dispõe. Se nós humanizados não conseguimos entrever esta felicidade, o que pode nos motivar a mudar nossa forma de ver o mundo?
Ouça bem a sua pergunta e veja como a mente humana funciona. Sabe o que você me perguntou? O que eu vou ganhar se modificar meu modo de encarar os acontecimentos deste mundo…

Existem duas coisas que podem lhe mover para realizar a mudança da interpretação dos acontecimentos do mundo: a fé nos conhecimentos que tem e a fé no que receberá por praticá-los. Se você confia e acredita no que conhece e sabe que isso é o caminho para receber alguma coisa se motivará a executar a reforma íntima. No entanto, como já disse, vocês não tem fé nas suas crenças…


Sabe, para tudo o que dizem acreditar, vocês exigem comprovações materiais, ou seja, pedem que haja um acontecimento material que comprove o ensinamento que não pode ser comprovado pelas percepções humanas.


Aquilo que conhecem sobre as coisas do mundo espiritual precisam ser creditadas pelos conhecimentos científicos. Recebem a informação, mas buscam respaldo na ciência humana para poder acreditar na informação que recebem. Mas, a ciência humana não pode conhecer tudo o que existe.


“18. Penetrará o homem um dia o mistério das coisas que lhe estão ocultas? O véu se levanta a seus olhos, à medida que ele se depura; mas, para compreender certas coisas, são-lhe precisas faculdades que ainda não possui”.


“19. Não pode o homem, pelas investigações científicas, penetrar alguns dos segredos da Natureza? A ciência lhe foi dada para seu adiantamento em todas as coisas; ele, porém, não pode ultrapassar os limites que Deus estabeleceu”.


A ciência possui um limite. Este é dado por Deus e está de acordo com o grau de depuração do ser encarnado. Sendo assim, ela não pode servir de parâmetro para validar alguns valores do mundo espiritual. Depender deste conhecimento para se crer no ensinamento que recebe é, portanto, colocar a carroça na frente dos burros.
A necessidade de comprovação do ensinamento que recebe é, portanto, algo que não lhe deixa se motivar para realizar o trabalho da reforma íntima. Se isso é verdade para os conhecimentos científicos do mundo espiritual, também o é para aquilo que mexe diretamente com a sua vida: a forma como se vivencia os acontecimentos do mundo.


Na verdade, o que vocês queriam era que Deus ou Cristo descesse a Terra e na frente de vocês – não serviria se ele dissesse isso a outros ou a uma multidão onde estivesse presente – afirmasse categoricamente que os ensinamentos realmente levam a ganhar a felicidade eterna. Aliás, o que querem é mais do que simplesmente eles afirmarem, já que a crença que vocês têm neles depende do que vão receber, que aquele é o caminho: eles teriam provar categoricamente que ao final desta jornada receberiam com certeza o que foi prometido. Desistam, isso nunca acontecerá…


Os ensinamentos precisam ser vividos com fé em você mesmo, ou seja, com confiança e entrega na sua crença e não no que os outros dizem. Pouco importa quem diga que encontrou o caminho certo, enquanto você não realizar e não conseguir ganhar alguma coisa com aquela caminhada ainda estará em dúvida se está indo na direção certa. Acontece que esta realização depende da prática, ou seja, da execução plena dos ensinamentos.


Quem não pratica o que recebe não caminha para frente, mas anda de lado. Vive a cada momento colocando uma determinada forma de ver o mundo em prática e com isso não consolida nenhuma caminhada.
Que adianta você dizer que acredita numa coisa se não a põe em prática na vida? Que adianta você dizer que professa a doutrina formada pelos conhecimentos que tem se chega na hora que acontece alguma coisa reage ao mundo de uma forma diferente de suas crenças? Que adianta você dizer que acredita no espírito e na encarnação como oportunidade da elevação espiritual se durante a vida apega-se ao bom ao invés do bem?
O que lhe pode motivar a fazer não é a comprovação do que vai receber ou se o caminho é realmente esse, mas a sua convicção em si mesmo: o que eu acredito é o certo para mim. É ter fé nas suas próprias crenças.

Pai Joaquim

A fé raciocinada não é fé?

Participante: então, o que é chamado de fé raciocinada não é fé?
Fé raciocinada é impossível de existir. Digo isso porque, como nos ensina o Espírito da Verdade na pergunta que estamos usando para esta conversa, o espírito quando desligado da matéria possui outra forma de pensar.
Um pensamento é a expressão de uma crença. Você pensa que é homem ou mulher porque afirma conhecer qual é a forma física de um ou outro. Como, então, entregar-se a Deus com confiança através do raciocínio dentro dos valores espirituais se racionalmente só possui valores e anseios materiais?


Na verdade, a expressão fé raciocinada não faz parte dos ensinamentos dos espíritos, mas sim algo criado por Kardec. Ele criou esta expressão não para ensinar uma fé, mas para poder eliminar no espiritismo a ação dos dogmas da igreja católica. Com isso, no entanto, ele não quis eliminar os dogmas do espiritismo. Tanto isso é verdade que na pergunta 121 ele usa o termo: “em que se fundamenta o dogma da reencarnação”?


Se o termo dogma significa um ponto fundamental de uma doutrina que não pode ser discutido, Kardec não poderia pedir que ele não existisse nos conhecimentos espíritas. Os ensinamentos do Espírito da Verdade são dogmáticos, porque não estão aqui para serem discutidos por aqueles que dizem acreditar em O Livro dos Espíritos. Eles foram criados para serem acreditados ou não, mas não para serem discutidos, transformados ao sabor das paixões, posses e desejos de cada um.


Sendo assim, estes ensinamentos são para serem estudados, compreendidos e comparados com aquilo que vive o ser humanizado e assim agirem como instrumentos transformadores do que não pertence ao mundo dos espíritos. Isso se pode fazer, mas questioná-los ou tentar adaptá-los criando um sentido que premie o anseio humano é não ter fé.


Portanto, o termo fé raciocinada, ou seja, crença fundamentada nas verdades e desejos humanos não pode existir. Agora, fé com ensinamento raciocinado, ou seja, com raciocínio formado a partir da lógica espiritual, representa o aquilo que Kardec tinha em mente ao propor este tipo de fé.
Como disse, a sua intenção ao criar esta frase era eliminar os dogmas da igreja católica. Sendo estes fundamentados em ideias que não podiam ser conhecidas (porque Deus e Cristo são um, como pode uma mulher dar a luz sem ter tido relações sexuais, etc.) a vivência destes dogmas não levam o ser humanizado a agir em seu mundo mental tentando libertar-se dos anseios humanos e com isso acabam submetendo a doutrina à vontade da mente.


Conhecendo os ensinamentos e analisando o mundo mental do humano à luz deles se gera uma compreensão que é capaz de transformar a existência do ser de material em espiritual. Isso é o que Kardec procurava e propôs que seja feito e é, aliás, o que estamos fazendo.
Tudo isso fica bem claro em mais um ponto da pergunta 266 que vamos ler agora.

Pai Joaquim

segunda-feira, 27 de abril de 2015

MENSAGEM DO CRISTO CÓSMICO SANANDA

MANANCIAL DE LUZ
MENSAGEM DO CRISTO CÓSMICO SANANDA
às 21:50h em 25.04.15
CANALIZAÇÃO: MARA FURTADO OLIVEIRA JACINTO

Amados filhos,
Diante de um novo tempo, a Nova Terra está se reintegrando pouco a pouco, sobrepondo-se àquela vivida na terceira dimensão, sustentada por valores irreais e ilusórios.
Alfa e Ômega agregam neste início as luzes grandiosas que descem em feixes, imantando as vidas deste amado planeta.
Neste ponto inicial, surge agora a nova morada.
Meus filhos amados, sois convidados a sentirem em vossos corações o chamado interno. Estou neste instante vos convidando a fazer parte de um grandioso banquete de Luz e Amor.
Os elixires da alma humana recebem reforço e se expandem porque o Céu desceu, abrindo suas portas celestiais.
Vinde, filhos amados, o vosso despertar será a vossa vitória!
Venho reiterar o chamado feito em meu nome e de todos os que se ofereceram a salvar a Terra e seus filhos. Assim foi decidido quando aqui estivemos juntos em uma reunião, que chamamos de sintomatização das almas humanas.
Gostaria hoje de chamar cada um de vós de meu filho amado.
O meu amor transpassa o novo momento, abrigando a todos neste contexto de mudanças necessárias e prioritárias, o que irá trazer de volta aqueles filhos que estão deixando de vibrar a luz e o amor em suas vidas, pois suas ações não condizem mais com a Nova Terra que aí está.
O Universo hoje agrega o planeta Terra, impulsionando todas as Galáxias a ascenderem com seus sóis e planetas. Portanto, meus filhos, a Terra uniu-se a um novo sistema que já condiz com o Universo existente.
Para nós aqui, o Universo significa unido ao verso, que é Deus, ou seja, o Uno a tudo. Estamos formando esta unidade agregada a um só Criador, que é Luz, Amor, unido a todos nós.
É um novo ultimato o que agora vos faço. Abri o vosso coração e sede mais luz e amor.
Sois filhos da mesma Luz Universal, que é Deus. Comungo convosco nesta hora presente a união de filho e Criador.
Filhos do meu coração, deixo o meu reiterado apelo e aviso de um amigo. Uni-vos à Luz! Esta reintegração é humanitária, pois somos todos uma só corrente de luz e amor.
Aqui estou para vos clamar. Vinde a mim e eu aliviarei as vossas dores da alma!
Este é o início de uma era que será vivenciada de acordo com as Leis Universais e nelas vigoram a verdade, a translucidez, a idoneidade, a fraternidade e o respeito.
Todos são meus convidados a um dia sentarem à minha mesa como meu filho amado.
Vinde a mim! Eu sou o Cristo Jesus e vos convido ao banquete celestial e, unidos nas vibrações de amor e luz, seremos todos unos ao Universo de Meu Pai.
Deixo aqui o meu coração.
Eu Sou Sananda, o Cristo Cósmico, e faço parte deste Universo, cujo nome é Nebadon.

Nós não somos a matéria

“Nós não somos a matéria. A matéria é somente o nosso veículo. Nós somos o espírito que habita a matéria. Quando identificados com o corpo, estamos suscetíveis às leis da matéria, mas quando nos identificamos com o espírito, podemos exercer domínio sobre a matéria, compreendendo que ela é feita de terra, fogo, água, ar e éter. Com isso, podemos curar doenças, materializar objetos e até retardar o envelhecimento. Esse é o mistério daquilo que muitos chamam de “milagres.”
Sri Prem Baba

Aprendi em O Livro dos Espíritos que não há involução.

Participante: aprendi em O Livro dos Espíritos que não há involução.
Eu também digo isso.
Participante: mas, como, então, a gente estuda nos livros de André Luís que há seres que vão praticando tanta maldades, que vão caindo até …

Para. Por favor, pensa nas coisas, não se deixe levar pelo que os outros lhe dizem.
Esse ser está caindo de onde para onde?


Participante: vai interiorizando a dor nele de tal forma que ela vai se cristalizando …

Para ver isso acontecer não precisa olhar para os espíritos desencarnados: basta apenas olhar para você mesma. Quanta dor cristalizada está dentro de você agora?

Participante: e estes seres vão gerando tanto sofrimento que acaba o físico não aguentando mais.
O físico não aguenta a dor … Você está querendo me dizer, então, que o físico não depende de uma programação anterior?


Estou falando dessa forma para lhe mostrar a diferença entre as coisas que sabe e aquelas que acredita. Se não fizer essa mesma coisa, continuará tomando a pílula que a mente lhe oferece.


Você diz que acredita que o espírito é puro e jamais perde a pureza, mesmo quando poluído, mas acredita que este mesmo ser pode incorporar a si o sofrimento. Acredita que o físico de um espírito depende de uma programação realizada antes da encarnação, mas depois me diz que este físico pode não resistir aos cristais de sofrimento. Ambiguidades …


Quanto à questão em si, vou lhe responder: não existe involução.


Digamos que um ser encarne e durante a existência humana faça escolhas emocionais diferentes do amar a Deus e ao próximo. Com isso, seria óbvio que ao sair da carne estivesse num nível inferior ao que entrou. Só que existe uma coisa chamada fantasma.


Quem são os fantasmas? São seres humanos sem carne. Ou seja, são espíritos que continuam na última encarnação que viveram, apesar de não terem mais carne. Vivendo como fantasmas, eles passarão por diversas situações, como você mesmo, como médium, já teve a oportunidade de presenciar. Essas situações continuarão ocorrendo até que este ser, através da dor chegue ao mesmo ponto que estava antes de começar a encarnação que ainda está sendo vivida. Neste momento ele liberta-se da encarnação, ela acaba. Como ele estará no fim da encarnação no mesmo nível que tinha antes dela, posso dizer que não houve involução.


Agora, porque você não consegue compreender isso? Porque ainda vê a morte como fim da encarnação. Isso é irreal. Se você saísse agora da carne com todo este sofrimento cristalizado que mantém dentro de si, será a mesma pessoa, a mesma personalidade, que é hoje, só que sem carne. Ficará presa aos mesmos lugares que vive hoje, buscando as pessoas e coisas que quer, sofrendo as mesmas dores de hoje, só que sem carne.
Participante: isso dá a impressão que o espírito teve uma involução, mas na verdade ele está vivendo um processo diferente?


Não um novo processo, porque este é o mesmo. A vida do espírito humanizado sem carne é igual a de quando ele está encarnado. O eu ele está vivendo neste momento é uma etapa do processo que tem por finalidade leva-lo de volta ao ponto emocional que iniciou a encarnação.


Os fantasmas que hoje estão nos castelos defendendo as suas propriedades, será você amanhã. Isso porque ainda tem posses, paixões e desejos e se deixa levar por estes elementos, já que vive em sofrimento.

Vocês ainda usam a reunião da coletividade para estudar? Estudar o que?

Vocês ainda usam a reunião da coletividade para estudar? Estudar o que?


Participante: não deveríamos estar estudando …



Calma, não tome esta posição ainda. A sua natureza humana tem a tendência de formar decisões rapidamente. Mais: ela tem tendência a formar decisões fundamentadas no seu individualismo. Quantas coisas já falei e quando acabo de falar você com uma palavra diferente da minha achando que estava dando um sinônimo. Isso é irreal, porque as palavras que a sua mente usa muda o sentido do que eu falei.



Preste atenção nisso, porque a sua mente usa isso justamente para lhe dar a pílula e você cai, porque acha que chegou a uma conclusão verídica.



Voltando: nas reuniões da comunidade, vocês estudam o que?



Que silêncio … Vocês estão com vergonha de falar o que estão estudando ou nem sabem o que é. Não se preocupem em falar, porque não existe certo nem errado. Por isso não vou criticar ninguém por estar fazendo isso ou aquilo. Podem falar.



Participante: acho que devemos estudar principalmente a vida de cada um, mas para isso achamos que devíamos pegar um livro para nos ajudar. Isso porque a vida de todos nós é muito complicada, cheia de sofrimentos de cada um. O que queremos com este estudo é que isso nos ajude de alguma forma a cada uma vencer a os seus sofrimentos. Apesar de lermos um livro, a ideia central é trazer o cotidiano de cada um, o sofrimento que vivemos. O que esperamos é que os participantes ajudem a cada um a entender a forma de vivenciar internamente que está acontecendo e como mudar isso para não sofrermos mais.



Juro, ainda não entendi direito o estudar que vocês me falaram, porque responderam que estão estudando um livro e agora estão falando em comentar a vida de cada uma. A sua resposta ficou confusa, mas mais importante que a confusão dela, é entender porque ela foi dita.

No momento em que perguntei, com uma determinada entonação, se estavam usando a reunião para estudar, a sua mente pensou assim: ‘opa, estamos erradas. Preciso fazer com que a resposta seja aceita por ele como certa’. Aí ela criou uma resposta confusa que tem a intenção de me enrolar transmitindo que seguem as orientações que já foram dadas.



Este foi o trabalho da sua mente quando eu falei. Por causa disso, ela deu uma floreada bonita na resposta, para maquiá-la com argumentos que eu aceitaria como certos.

Opiniões

Deixe-me fazer uma pergunta. Porque vocês precisam ler opiniões de terceiros, encarnados ou não, se têm a opinião primária das coisas? Para que precisam ler o que um espírito acha do ensinamento de Cristo, se o original está disponível?

Participante: mas, o que ele acha não é um caminho?

Sim, é um caminho para viver o que o espirito acha.

Participante: se é assim, não tem sentido eu estar aqui. Para que vou lhe ouvir? Tantas orientações que você traz: para que?

Eu lhe digo porque está aqui. Você está aqui, me ouve, lê o que eu falo, porque isso está acontecendo. Não há outro motivo. O único é que isso acontece.

Calma … Lembrem-se que eu comecei dizendo que não há certo ou errado. Vocês estão imaginando que estou falando que há algo errado. O que estou fazendo não é conferindo um título de errado à alguma coisa. Eu estou mostrando como a mente está iludindo vocês, dizendo que estão fazendo alguma coisa, quando não estão. Por isso, por favor, tenham um minuto de paciência e me ouçam.

Se eu pegar interpretações de um texto, terei milhares delas. Cada um que falar uma interpretação dos ensinamentos de Cristo, exporá uma verdade sua, uma verdade individual. Do que depende esta verdade individual para tonar-se verdadeira para você? De aceita-la como verdadeira.

O que qualquer um diz só é verdade se você aceitar como tal. Se ler um livro e disser que ele não presta, por mais que seja reconhecido pela humanidade como bom, jamais conterá verdades para você.

A partir disso, pergunto: o que é importante neste processo? É o livro? É a sua interpretação. É o que acabei de dizer do ensinamento Deus Causa Primária de todas as coisas: para uns serve, para outros não. Portanto, este livro pode servir para uns, mas não para outros. Para quem ele servirá? Para aqueles que percorrem o mesmo caminho que o espírito, ou seja, que vivem imaginando que conhecem as coisas espirituais, que são capazes de saber o que ocorre no mundo que não é revelado.

Esta é a base da sua procura? É isso que deve perguntar a si mesmo para ver se este livro serve para a sua evolução. Repare: a realidade é que você está lendo uma interpretação de terceiros, que serve para ele mesmo, ou seja, que fala do caminho dele, mas que pode não servir para você, pode não lhe servir como caminho.
Volto a dizer: não há errado. A conversa aqui não tem a finalidade de taxar nada de cero ou errado. O que estamos fazendo é orientar a vocês que dizem que estão buscando uma determinada caminhada. Se não estão, se não é esta a busca que dizem fazer, me desculpem, retiro tudo o que digo.

Estou orientando vocês para melhor aproveitar a oportunidade que têm. Para isso, pergunto: não seria mais fácil ao invés de pegarem um livro escrito por terceiros, pegarem a Bíblia, pegarem o Bhagavad Gita e lerem? Reparem que não estou falando em ler o que nós falamos, o que estudamos dos ensinamentos, mas para ler direto os mestres.

Porque faço isso? Porque os meus ensinamentos são interpretações individuais que podem servir para um, mas, certamente, não servem para todos.

Por isso oriento: vá ler estes livros que citei ou ainda outros, como os suttas budistas e O Livro dos Espíritos. Neles você não vai encontrar interpretação de terceiros, mas sim os ensinamentos dos mestres. Ao lê-los, você vai gerar a sua interpretação, que é o melhor caminho para si mesmo, pois formada por você, para você mesmo.

O que estou dizendo é para irem direto à origem. Se eu posso rezar direto para Deus, porque vou rezar para santos?

Como viver com as emoções negativas?

Participante: precisava de uma confirmação disso nesse momento porque tenho vivido com muitas emoções negativas e como você mesmo me disse em outro momento, eu possuo uma missão neste mundo. Como, então posso viver com estas emoções?
Vocês, guiados pela mente, pouco entendem desse assunto. A mente fantasia a questão da missão, gerando para aquele que tem a informação de que é missionário a ideia de que ele precisa de um aura de pureza, de bondade para poder ser um. Isso é fantasia.

O missionário pode viver com muitas emoções negativas, se essa for a sua missão. Por isso, afirmo: se você está sentindo raiva agora, essa é a sua missão. Deixe-me explicar uma coisa.

Todos vocês possuem características diferentes: um é mais nervoso, outro mais calmo; um é mais emocional, o outro é mais razão. Cada um possui uma característica que não é sua, mas do personagem ou natureza humana, que é montada para a sua provação ou missão.

Então, você, a natureza humana, como missionário, pode não estar dentro do padrão gerado pela mente para quem ocupa esta função. Quando acha que isso é errado, está julgando o espírito pela natureza que vive durante a encarnação. Melhor: a natureza está julgando o espírito, você está aceitando e por conta desta aceitação está aceitando a frustração.

Participante: o senhor está dizendo que não podemos saber porque somos do jeito que somos?

Exatamente.

Algumas pessoas, por exemplo, ao longo dos nossos ensinamentos questionaram muito do que disse, sendo que, às vezes, essa cobrança foi feita de forma bem acirrada. Se essas pessoas fossem de outro jeito, vocês não teriam muitas informações, pois foi a partir destes questionamentos que pude explicar mais o assunto.
Essas pessoas não agiram por motivação individual, mas o que fizeram foi a ação da missão delas. O que cada um fez durante nossas conversas, foi a missão deles junto ao nosso trabalho.

É isso que vocês não entendem. Não existe um forma padrão de um missionário agir: a ação que ele executar é o que a sua missão exigia que ele fizesse. Isso vale, inclusive, para as emoções que a personalidade humana viver naquele momento.

As pessoas não podem ser diferentes. Mais: a forma como cada um é a cada momento é o que o momento precisa. Se aquela pessoa não fosse do jeito que foi, o momento teria ficado capenga, incompleto.
Participante: o problema é que você quer que a sua missão seja o que o outro precisa.
Não, o que você acha que deveria ser.

Participante: o ideal é que sua missão fosse de acordo com o seu sonho sobre ela.
Isso.

A partir disso que falamos, lhe digo: esqueça espírito, mundo espiritual, missão e concentre-se em você mesmo. Concentre-se em não aceitar o fruto da ação.
Sabe o que sua mente está fazendo agora? Procurando chifre em cabeça de burro, procurando motivo para que você aceite o sofrimento. Isso porque a sua natureza humana tem a tendência de ser sofredora.
Participante: é minha missão?

Faz parte da sua missão. É a sua missão, pois tendo essa tendência e vencendo-a poderá ajudar os outros a vencerem a deles.
‘Eu venci isso, posso lhe ajudar também a vencer essa tendência’: olhe a sua missão aí.
Então, veja – e não estou lhe criticando ao falar assim – se você não tiver esta tendência agora, não há mais nada a fazer a nesta vida. Com isso, não terá executado sua missão.

Sabe, vocês sonham que missionários nascem santos e puros. Isso é ilusão. Estude a vida dos santos, dos missionários e verá que em determinado momento há um despertar. Até isso acontecer ele sempre foi igual a qualquer ser humano.

Me digam: em que mundo foi criado Francisco de Assis? O que o pai dele era? Um comerciante rico. Francisco viajava comprando roupas e nessas viagens vivia o fausto e a vida mundana. Era um homem de negócios do seu tempo, até que despertou. Neste momento largou tudo e foi cumprir a sua missão. Portanto, não é real querer se comparar a sua natureza humana à sua evolução espiritual.

Sabe, mesmo o ator teatral que é, na vida privada, uma pessoa muito boa, de boa índole, calmo, se precisar para a sua carreira, fará um personagem sanguinário. Porque isso? Porque é a missão dele, é o papel que lhe foi dado para interpretar.

Participante: na nossa vida material temos várias missões em mesmo grau de importância ou temos sempre uma que é preponderante com relação às outras?
Se você souber qual é a missão preponderante da sua missão, quem lhe dirá? A razão, pois tudo que sabe neste mundo é dito por ela. A partir disso, lhe pergunto: se ela disser, será que é verdade? Não, é apenas um instrumento da provação.

Diante de tudo isso lhe pergunto: para que se preocupar com essas coisas?
Agora digamos que consiga uma informação de outra fonte dizendo que há uma preponderante, isso lhe fará abandonar as demais? Se pudesse abandonar, este abandono lhe levaria a falir na sua missão, porque algumas coisas não foram feitas.
Portanto, volto a perguntar: para que se preocupar com essas coisas?

Participante: mas, você já me disse que falta apenas um detalhe na minha missão …

Antes que continue e me pergunte qual é este detalhe, ouça o que falei antes. Acabei de dizer: não se preocupe com estas questões. Você continua se preocupando. Na verdade é sua natureza humana que está querendo saber, para poder gerar uma consciência de dúvida, apreensão, sobre como está vivendo a missão.

Não se preocupe em fazer nada: apenas viva a vida que tem. Não há nada a ser feito. Você não vai conseguir se mudar um milímetro. Por isso diga a si mesmo: ‘eu sou assim, não posso me mudar e o jeito que sou é a minha missão’. Além disso, concentre-se em não aceitar o fruto da ação que a sua mente vai lhe dar.

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Quando eu era taturana

Quando eu era taturana,
Desgraciosa lagarta comilona,
Vi, um dia, uma borboleta,
E a borboleta me disse coisas estranhas.
Disse-me que eu devia virar crisálida imóvel,
Para me tornar borboleta.
A borboleta era bela e feliz ;
Mas, isso de morrer?…
Para minha ignorância, a crisálida era morta,
Enclausurada num esquife escuro,
Sem portas nem janelas,
Sem movimentação nem respiração
Não rastejava como eu,
Nem voava como a borboleta;
Era inerte como um cadáver.
Mas o lepidóptero me disse que a transição da minha semi-vida para a pleni-vida dele passava pela pseudo-morte da crisálida.
Para que eu me pudesse expandir para a pleni-vida, devia eu concentrar-me silenciosamente.
Devia eu centralizar num foco único todas as minhas dispersividades periféricas.
Só desse centro atômico podia nascer o cosmos.
Ouvi essas palavras de suprema sabedoria, e não as compreendi.
Não as compreendi, mas aceitei-as.
Aceitei-as e incubei a verdade.
Eu não estava madura para passar da crença para a experiência.
Mas a crença na verdade me preparou para a experiência na verdade.
Após longo tempo, a minha crença eclodiu em experiência.
Deixei de ser taturana do ego.
Desegofiquei-me, transmentalizei-me.
Preludiei a borboleta do meu Eu.
Deixei de comer, deixei de rastejar pelas baixadas da terra.
Retirei-me a um canto silente e solitário.
Joguei fora a minha pele.
Enclausurei-me hermeticamente num invólucro de quitina.
Morri…
Morri, não para dentro da morte.
Morri, para dentro de uma vida maior.
Não sei quanto tempo dormi o meu sono de crisálida.
Lá onde eu estava não havia tempo.
E, durante esse samadhi, minha alma vígil elaborou outro corpo.
Quatro asas velatínias, dois hemisférios de olhos facetados, uma delgada seringa para sugar o néctar das flores.
Tudo isto foi elaborado, à minha revelia, no místico laboratório do meu esquife.
Pelo poder da minha alma vigíl.
Eu nada fiz, tudo foi feito por Alguém em mim.
Numa radiosa manhã, rompeu-se o meu invólucro.
Eu ainda sou eu.
Mas não rastejo mais, pelas imundas baixadas da terra.
Vôo pelas límpidas alturas do espaço solar.
Só de longe em longe desço para sugar uma gota de néctar, do perfumoso cálice das flores.
E quando me encontro com uma taturana, ninguém acredita em minhas palavras.
Ninguém acredita que eu fui o que elas são e que elas serão o que eu sou.
Tão diferentes são as nossas existências, e tão idêntica é a nossa essência.
Se eu não me identificasse com a invisível essência que sou, jamais a visível existência que tenho me faria borboleta.

Huberto Rohden