quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

A NECESSIDADE DE SE AUTO CONHECER PARA SER FELIZ

A NECESSIDADE DE SE AUTO CONHECER PARA SER FELIZ

Em que posso ajudá-lo? O que você precisa que o levou a nos chamar aqui para ajudá-lo?
Participante: pai, de um tempo para cá minha vida mergulhou num abismo…

Em que sentido?

Participante: tudo tem dado errado. Qualquer coisa que eu tento fazer para trabalhar os caminhos se fecham…

O que você chama de fecharem-se os caminhos?

Participante: coisas que eu preciso fazer e que dependo dos outros, por exemplo. Eu faço minha parte, mas as pessoas não fazem a deles. Além disso, há momentos em que preciso fazer alguma coisa, mas na hora de realizar me vem pensamentos negativos e acabo não conseguindo fazer nada.

Resumindo, você está no fundo do poço. É isso?


Participante: sim…

Para começar a lhe orientar em como alcançar felicidade, peço que me fale um pouco de você mesmo.

Participante: o que o senhor quer saber especificamente?

O que lhe vier à cabeça neste momento…

Participante: chamo-me José, tenho 40 anos e sou gestor financeiro. Já fui muito inseguro. Continuo um pouco ainda, mas posso dizer que melhorei. Que mais eu falo? É difícil falar de nós mesmos…

Sim, é uma grande dificuldade, mas que precisa ser vencida… Vamos entender o porque disso…

Há um detalhe que os humanos dificilmente compreendem e você, se já conheceu nosso trabalho, deve ter me ouvido falar nele: não existe vida, mas sim encarnação. Sendo isso verdade, posso dizer que a personalidade humana que é vivenciada neste período é um instrumento da encarnação.

A partir do que acabei de falar, posso dizer que você vem à carne ligado a uma determinada personalidade com o objetivo de vencê-la.  Deixe-me tentar lhe explicar esta questão mais detalhadamente e falar também das implicações desta consciência para se alcançar a felicidade…

O espírito quando desencarna – e o desencarne ao qual estou me referindo não se trata do que vocês conhecem como morte, mas o momento em que o ser universal recobra a sua consciência espiritual – reconhece as suas falhas durante a última vida carnal. Não falo em reconhecer erros porque isso não há, mas em reconhecer naquilo que ele falhou durante a encarnação.
A literatura espírita fala deste momento da existência do ser. Ela o descreve como o momento em que o espírito, ao voltar ao mundo espiritual, vê as histórias da encarnação que acabou de deixar e avalia como se comportou em cada um deles. É esse o momento que estou afirmando: aquele em que o ser universal, após recobrar a sua consciência espiritual, verifica as suas falhas, ou seja, reconhece aquilo que está lhe afastando da perfeição.
Sei que usei antes a expressão ser feliz e agora estou falando em alcançar a perfeição. Aparentemente as duas coisas podem não parecer sinônimas, mas se levarmos em conta o que está na resposta do Espírito da Verdade à questão 115 de O Livro dos Espíritos, nós veremos que são:

“Deus criou todos os Espíritos simples e ignorantes, isto é, sem saber. A cada um deu determinada missão, com o fim de esclarecê-los e de os fazer chegar progressivamente à perfeição, pelo conhecimento da verdade, para aproximá-los de si. Nesta perfeição é que eles encontram a pura e eterna felicidade”.

Depois deste momento, o espírito irá passar por um trabalho – que na literatura espírita é chamado de estudo, mas eu não chamarei assim porque estudo é algo humano – de observação de como aquelas falhas o leva a viver longe da perfeição.

Para poder entender melhor o que estou mostrar, vamos dar nome a algumas coisas. Ser vaidoso, por exemplo, afasta o espírito da sua perfeição, pois o ser, quando liberto da humanidade e de posse de sua consciência primária, não vive vaidade. Usando este exemplo que acabamos de dar, posso dizer que o espírito depois que sai da carne repassa acontecimentos da vida humana. Nesta revisão do que aconteceu durante a encarnação ele observa que usou a vaidade. No momento que faz esta observação, por estar de posse de sua consciência espiritual, descobre o quanto esta vaidade lhe afastou da perfeição, da felicidade.

Antes de continuarmos nossa conversa, vamos abrir um parêntese… Vamos ver um pouco mais sobre a questão da perfeição que estou falando.

O que é um espírito perfeito? Já falei que é aquele que vive a pura e eterna felicidade, mas há outra característica que devemos levar em consideração. O espírito puro é aquele que vive com Deus, em Deus, para Deus…

Falo isso sem levar em conta qualquer que seja a verdade que você tem sobre Deus. Não importa o que você acredite que seja Deus, o espírito perfeito é aquele que vive em Deus, com Deus e para Deus.

Voltando à questão do espírito que acabou sua encarnação, posso, então, dizer que ele reconhece nele tudo aquilo que não lhe deixa viver em Deus, com Deus e para Deus. Nesta observação que faz, por estar de posse de sua consciência espiritual, descobre como determinada atitude que teve durante a encarnação lhe afasta da convivência com o Senhor.
Este processo não é rápido, não é instantâneo, mas demora algum tempo. Ao final dele, ou seja, depois de algum tempo de observação dos acontecimentos da última encarnação, o espírito se conscientiza que ter vaidade, que é o exemplo que usamos, não lhe deixa chegar à perfeição. Quando isso acontece, se declara pronto para vencer esta barreira que existe entre ele e a convivência com Deus. Para isso pede uma nova encarnação onde possa, então, vencer esta forma de viver…

Na verdade, a encarnação não tem como finalidade aprender as barreiras que afastam o ser de Deus. Isso porque, no mundo espiritual, ao se conscientizar de que ter determinadas posturas o afasta do Senhor, ele já aprendeu. Agora, durante a vida humana, o que ele vai fazer é provar a si mesmo que realmente se conscientizou disso.

Portanto, o espírito depois deste período já sabe que determinada postura o afasta de Deus, já sabe que precisa vencê-la e neste momento retorna à carne para provar, a si mesmo, que aprendeu esta lição.

O processo da elevação espiritual ou da busca da vivência da felicidade é igual à escola humana… Durante os cursos que os humanos fazem, os alunos em sala de aula estudam diversos assuntos. Durante as aulas os professores fazem diversas perguntas para verificar se realmente os alunos compreenderam o assunto estudado. Mesmo que o professor fique satisfeito com o aproveitamento da turma, depois de determinados períodos de tempo eles precisam fazer uma prova de que realmente aprenderam o assunto.

Como o espírito que passou pelo processo de reconhecimento de suas falhas e reencarnou pode provar a si mesmo, não a Deus, porque Ele é Onisciente e por isso já sabe tudo, que aprendeu que a vaidade, que é o exemplo que estamos usando, o afasta do Pai? Sendo instigado a ser vaidoso, mas libertando-se da vaidade.

De tudo isso que falamos, então, posso depreender que o espírito vem à carne ligado a uma personalidade que possui vaidade humana, que é o reflexo exato do que ele era no momento do último desencarne e que já descobriu que não deve ser daquele jeito, para provar que venceu todas as características que estão presentes naquela personalidade…

Participante: só que quando ele encarna vem o véu do esquecimento…

Sim, vem o véu do esquecimento e ele não lembra que veio a esta vida para provar. Este processo se consiste no primeiro instrumento para que ele tenha a sua provação: se esquece de que é o espírito e acredita que é a personalidade à qual está ligado neste momento…

Qual o seu nome?

Participante: José…

Não. Este é o nome da personalidade à qual você, espírito, se ligou para poder provar a si mesmo que aprendeu o que lhe afasta da convivência com Deus.

O que acontece é que conforme você vai vivendo na carne se esquece de que é o espírito e se convence de que é o José, mas isso não é real. José é a personalidade que contem tudo aquilo que de posse da sua consciência espiritual você aprendeu que não serve para você porque o afasta de Deus.

Esta é a importância do conhecimento sobre si mesmo. Só tendo a consciência exata do que está presente na personalidade com a qual convive hoje você poderá saber aquilo que se convenceu que não deve ter, pois o afasta da convivência com o Pai.
Pai Joaquim

As escolhas do espírito

Além dos conceitos inerentes a cada papel da vida humana, as funções que o espírito exerce durante a grande aventura também são medidas por outros conceitos. Ou seja, cada um dos papéis que um ser humanizado pode vivenciar durante a encarnação são distinguidos com pesos ou valores conceituais diferentes. Vou dar exemplos do que estou dizendo. 

O papel de médico é muito mais valorizado na vida carnal do que um de lixeiro. O papel de proprietário de imóvel é mais valorizado do que o de inquilino. O de mestre ou professor é mais valorizado que o de analfabeto. 

Sendo assim, posso dizer que para as personalidades humanas existe uma escala de valorização para cada papel. Isso acontece para os seres humanos, mas, para o espírito que se prepara para a sua aventura, essa escala de valorização material não tem valor algum. 

Nenhum espírito pede para vivenciar o papel de médico, por exemplo, pela vontade de ser médico ou pela valorização desse papel frente à sociedade que irá conviver. Nenhum espírito pede para vivenciar a sua existência carnal em um papel de rico ou de pobre pensando como o ser humano pensa, ou seja, valorizando as coisas como o ser humano valoriza. 

O importante para o espírito não é o valor material que se dá a cada papel, mas se aquele personagem que irá vivenciar será instrumento fiel da sua provação. 

Então por exemplo, o espírito que precisa vencer a soberba de se imaginar deus, ser superior a tudo e a todos, que se imagina com a capacidade de dar a vida ou a morte para as pessoas, poderá vivenciar o papel de médico. No entanto, isso não acontecerá porque – vou usar palavra de vocês – ele está de olho grande no conforto material que essa profissão trará ou na repercussão do que ele poderá fazer em benefício da saúde dos outros, mas sim porque estas características são exatamente o que ele precisa para a sua provação.

Isso é importante: Deus só escolherá um papel para o personagem humano do espírito se ele contiver as características necessárias para que aquele ser possa fazer a prova que pediu para fazer. Isso é fundamental para se entender a grande aventura do espírito.

Digo isso porque essa escala de avaliação dos papéis é acompanhada na razão humana do conceito de que viver um papel bem avaliado é estar bem de vida. Os seres humanizados imaginam que aqueles que possuem fama, prestígio, saúde ou objetos materiais estão bem de vida e, por isso, imaginam, também, que os espíritos libertos da ação do ego se preocupam em ter estas coisas. Isso é uma ilusão.

Esta ideia é tão forte que até nos círculos espíritas, daqueles que compreendem que a vida é uma encarnação, a encontramos. Em O Livro dos Espíritos, logo depois do Espírito da Verdade afirmar que o espírito tem conhecimento do que viverá na encarnação porque escolhe o gênero de suas provações, Kardec pergunta: sendo assim, não seria lógico que todos escolhessem uma vida nababesca? O ser liberto da carne (Espírito da Verdade) dá então a lição: não, pois o que move o espírito liberto do ego não é o benefício material, mas o anseio de sair da sua maior aventura tendo realizado os objetivos pelos quais ele encarnou.

O espírito livre da ação da personalidade humana que sabe que é necessário para a sua elevação vivenciar uma existência onde haja penúria, sofrimento e doença, se entrega a ela em júbilo, sem desejar nada diferente.

Se para alcançar o seu ideal (aproximar-se de Deus) o espírito sabe que vai vivenciar uma personalidade humana que tem o corpo coberto de chagas, como faz a lepra, ou ainda a de um mendigo que vive andando no meio da rua em extrema carência, ele se entrega a tudo isso com o sorriso nos lábios, se tivesse boca para sorrir. 

Joaquim de Aruanda

Como conviver com a violência

Participante: tudo que o senhor fala é fácil de praticar para o "bom" e o "belo", mas para a violência, injustiça e iniquidade fica mais difícil...

Claro que sim... Por que isso? Porque você é regido pelos seus conceitos ao invés de divinizar o Universo do Senhor.

A violência é um conceito humano e não um ato violento, tanto assim que existem graus de violência. Tem gente que considera algumas coisas violentas que você não considera. Por isso ela não pode ser universal...

Tudo o que é universal é eterna e globalmente considerado de uma só forma. No Universo tudo que não é universal é individual. Portanto, a violência não é um ato divino, mas uma individualização que alguns fazem de uma emanação divina.

Então veja: é preciso ir além de você mesmo. Por isso eu disse que a elevação espiritual consiste em universalizar-se Para isso é preciso que vá além de você mesmo, além do seu individualismo, que nada mais é do que uma individualização do que é universal.

Portanto, você considera bárbaro um determinado acontecimento, mas é uma barbaridade divina e por isso é divino. Isso é amar a Deus acima de todas as coisas, é viver harmonicamente com a Causa Primária de todas as coisas...

O resultado prático do ensinamento da resposta número um do Espírito da Verdade em O Livro dos Espíritos é a divindade de todas as coisas. Por causa disso você precisa compreender que se quer viver com Deus, não deve conviver com um ser, um espírito, mas sim com as emanações deles, divinizando tudo que existe.

Este é o primeiro mandamento ensinado por Cristo (amar a Deus sobre todas as coisas): aprender a viver com todas as coisas emanações de Deus, como divindades. A partir disso, pergunto: como se consegue colocar em prática o segundo mandamento?

Existe uma palavra hindu que é o sinônimo do amar o próximo como a si mesmo. Esta palavra é "namaste'. Ela é um sinônimo para o mandamento de Cristo porque quer dizer "o meu divino interior saúda o seu divino interior".

Para que se possa amar o próximo como a si mesmo é necessário conviver com cada um com o seu divino interior que está acima das ideias que o ego cria para você mesmo. É, ainda, conviver com o divino interior dele e não com as qualificações que o ego gera para aquele ser humanizado.

Em resumo, amar o próximo como a si mesmo é conviver com o outro como divino a partir de sua própria divindade. Quando falamos em divino devemos entender sem máculas, sem qualquer ideia negativa que o ego cria para qualificar a você e ao próximo.

Foi isso que Cristo disse: você é divino e outro também; por isso você deve aprender a conviver com o próximo dentro destas características. Este é o segundo mandamento ao qual o mestre nazareno disse que cada um deve se esforçar de corpo, mente e alma para realizar.

Mas, para a perfeita compreensão deste tema, precisamos ainda retirar conceitos humanos, como, por exemplo, os que determinam o que é ser divino. Como disse acima, tornar-se divino e divinizar o próximo é não conviver com as ideias negativas que o ego cria para as coisas. Mas, apesar de dizer isso, não estamos aqui falando em ser "bonzinho", em seguir os padrões "bom" da humanidade.

Ver-se como divino não tem nada a ver com os padrões humanos de bondade. Por exemplo: quando você grita, xinga ou briga com o próximo, estes atos são emanações de Deus. Portanto, são frutos do seu divino interior. Quando você tem inveja dos outros é o seu divino interior que está tendo inveja. 

É por isso que Cristo pode referir-se aos seus apóstolos como "vermes", pode pegar o chicote e sentar no lombo dos mercadores do templo sem culpar-se. Para o mestre nazareno não existia diferença entre estas atitudes e as de cura ou de ressurreição de mortos, pois ele sabia que tudo era emanação de Deus e, portanto, oriundos do seu divino interior.

Tudo que você faz vem do seu divino interior, porque vem de Deus e, por isso, precisa conviver com tudo o que faz como divino. Para isso é preciso não se culpar, não se criticar. Mas, o divino interior do outro também não tem nada a ver com bondade ou estar certo. Tudo o que o próximo realizar também será oriundo da divindade interior dele e, portanto, também divino.

Sendo assim, se você briga ou o próximo briga com você saiba que são só emanações divinas e não atos "errados" ou "maldosos". Torne divino o seu mau humor e o do próximo, pois aquele estado de espírito foi gerado pelo Senhor do Universo e é, portanto, o próprio Deus.

Estes são os dois mandamentos que Cristo ensinou - e, acima de tudo, vivenciou - como caminho para que o ser humanizado entre no Reino do Céu, ou seja, liberte-se da roda de encarnações para provas e expiações: tornar divina todas as coisas para poder conviver com o seu divino interior com o divino interior dos outros.

Aí está o amor universal... Amar a Deus sobre todas as coisas é tornar tudo divino e amar ao próximo como a si mesmo é aprender a conviver com todos num plano de divindades que são.

A partir daqui não importa mais que palavras estejam no Novo Testamento: é preciso divinizar tudo que existe e conviver com este tudo dentro da propriedade divina que eles contêm. O resto - as letras, as interpretações, as leis - são só figuras criadas pelo ego. É por isso que Cristo disse que não veio derrubar a lei, mas dar a ela o real sentido.

Sabe como não matar pode ser um ato de elevação espiritual? Quando ele for praticado pelo reconhecimento da divindade de cada um. Se este ato deixar de ser executado apenas pela prisão à letra fria - "lá diz que eu não posso matar por isso não mato, mas bem que aquele merecia morrer" - ou para tirar benefício próprio - "se eu não matar vou para o Céu" - de nada adiantou não ter matado. Melhor seria se houvesse praticado este ato divinizando-o como Cristo fez ao matar a figueira...

Este é o ensinamento de Cristo, mas também de todos os mestres... Alcançar esta postura é elevação espiritual. Para isso é preciso promover a reforma íntima, ou seja, mudar a forma de tratar as coisas (pessoas, objetos e acontecimentos) do mundo: ao invés de viver aprisionado aos valores criados pelo ego, conviver dentro das características divinas que tudo possui.

Pai Joaquim

Vivenciar provas e cumprir missões

Participante: briguei com alguém ou uma pessoa quis me humilhar. Deste fato aparece a ideia de se afastar desta pessoa. Que caminhos podem surgir para o espírito? 

Se apegar a ideia que tem que se afastar ou não. 

O espírito não brigou, não teve a ideia de se afastar, não está na dúvida do que fazer. Ele não falou, não ouviu e nem pensou nada: ele só viveu provações. Não há outra atividade para o espírito a não ser vivenciar provas e cumprir missões.

Joaquim de Aruanda

O espírito não sofre

Participante: o sofrimento do espírito, mesmo que ilusório, se dá quando ele se esquece que tudo são idéias para provas e se apega às percepções humanas como se fossem verdades e realidades. Certo?

Errado. O espírito não sofre. 

Duas coisas diferentes: a realidade e o mundo das ideias. O sofrimento está no mundo das ideias enquanto que na realidade o que existe é uma provação. A provação é constituída pela ideia de sofrer, mas o sofrimento é ilusório.

Sendo assim, o espírito não sofre, mas vive uma prova. Nesta provação ele pode vivenciar duas novas atividades: apegar-se ao sofrimento gerado pelo ego ou não. O apego é a atividade que está acontecendo e não o sofrimento. 

Ao realizar a atividade de apegar-se ele imagina-se com sofrimento, mas isso não é real. Ele pode imaginar que está sofrendo, que está vivenciando uma dor, mas isso não é real. O que ele realmente está fazendo é apegando-se à ideia gerada pela personalidade humana. 

Viver um sofrimento, ou seja, sofrer, é uma prova, mas não uma atividade do espírito. O sofrimento é apenas o cabeçalho da pergunta e não uma vivência. Você quando lê um cabeçalho de uma pergunta não vive o que ele diz, mas sim o ato de estar lendo o cabeçalho. 

Se acreditássemos no sofrimento do espírito teríamos que afirmar que ele deseja, tem vontades, paixões, ganâncias, mas ele não vive nada disso. Estas coisas são atividades materiais e não espirituais.
Participante: o sofrimento é uma prova, então. A ideia de ter o sofrimento é a prova. É isso?

Sim, a ideia de ter um sofrimento é a prova e não um sofrer. Na verdade o sofrimento não existe e por isso afirmo que no universo ninguém sofre. 

Nem mesmo você, humano sofre de verdade. Isso porque, quando você imagina estar sofrendo, na realidade o que está acontecendo é a formação do cabeçalho explicativo da questão que será apresentada ao espírito. Vou explicar isso melhor...


Digamos que alguém lhe calunie e por isso você, humano, sofra. Este acontecimento do mundo humano serve como cabeçalho da pergunta que será feita ao espírito: ‘e agora, você se apegará à mente e acreditará na história que lhe foi contada ou amará a Deus acima de todas as coisas’? 


É mais ou menos como a seguinte questão de uma prova: ‘se uma conta sai por vinte reais e outra por trinta, quanto você gasta’? Neste exemplo, a afirmação dos valores da conta corresponde a ideia de alguém ter falado e por causa disso existir um sofrimento; a pergunta sobre o total gasto, a questão que é apresentada ao espírito.


Portanto, o espírito jamais sofre. 


Joaquim de Aruanda

O espírito já é perfeito em si

Participante: aprendi nas doutrinas orientais que o espírito já é perfeito em si. Ele possui amor, paz e outras qualidades inatas. Qual a razão do ego existir sendo que a essência do ser é perfeita e por isso não há perfeição a ser alcançada? Seria a encarnação como um playground para o espírito?

Primeiro, as doutrinas orientais não falam em espíritos, mas sim em ser. Espírito é uma idéia específica do espiritismo. As doutrinas orientais não tratam o elemento universal da mesma forma que você, que conhece o espiritismo. 

Segundo detalhe: as próprias doutrinas orientais monistas falam que o espírito é uno, único e estável. Por isso não podemos dizer que o elemento universal com que elas trabalham tenha amor, paz ou raiva. Ele é uno e único, ou seja, é sempre a mesma coisa. O que este ser tem você pode chamar do que quiser, isso não importa. O que realmente importa é você ter a consciência de que ele não possui variações.

Terceiro aspecto que quero levantar a partir da sua pergunta. O próprio Buda explica a necessidade da reencarnação falando que o ser universal ao longo de sua existência se suja, se polui com as criações dos cinco agregados. O espírito, que eles chamam de ser universal, se polui quando se apega ao ego. Sendo assim, quando o espírito encarnou na primeira vez ele se suja e por isso precisa de uma nova encarnação para se limpar. 

Agora repare que eu falei em sujar-se e não em alterar a sua essência. Como disse, para estas doutrinas o espírito é uno, único e estável, ou seja, permanece sempre inalterável. Só que quando ele se polui, precisa se limpar. Para isso é que existem as encarnações. Elas não existem para que o espírito alcance nada, pois ele já é tudo o que pode ser, mas para que o ser se limpe da poluição adquirida em uma encarnação anterior.

Portanto, a cada nova encarnação o espírito tem a oportunidade de limpar-se da sujeira adquirida com a anterior. Não conseguindo limpar-se totalmente ou ainda adquirindo mais sujeiras, este ser precisa encarnar novamente para fazer este trabalho. Com isso se estabelece a roda das encarnações ou sansara que tanto Krishna quanto Buda, os mestres orientais, afirmam existir.

A sansara ou roda de encarnações, portanto, é um processo de limpeza do espírito e não de melhorar a sua pureza. A essência do espírito não se altera com o resultado das encarnações, mas apenas a sua poluição. 

A partir de tudo isso que lhe falei, posso dizer que o processo encarnatório trata-se de um instrumento para o espírito retornar à grandeza que já é e não se elevar interiormente como vocês acreditam. 

Joaquim de Aruanda

Decreto para concretizar seus objetivos!

Decreto para concretizar seus objetivos!
eu declaro que a partir de agora me torno um grande ímã receptivo!!
com total facilidade atraio tudo que necessito e desejo e que esteja alinhado ao Bem Maior.
com total facilidade eu atraio pessoas, situações, eventos, respostas e sinais que colaboram para que eu atinja meus objetivos.
a partir de agora eu solto, eu confio e entrego ao Poder Criador, sabendo que tudo que é meu por Direito Divino vem até mim com total facilidade!
tudo que eu necessito para _______________ (diga o que vc deseja - ex: um novo emprego, saúde, um novo relacionamento) vem até mim com total facilidade!
eu declaro que tudo vem até mim com total facilidade!
(feche os olhos e imagine tudo já concretizado - traga para seu coração essa sensação!!!)
eu agradeço e sinto a bem aventurança de tudo realizado!
por que eu mereço!
eu mereço ser feliz!
eu mereço a prosperidade!
eu mereço relacionamentos equilibrados e harmoniosos!
eu mereço saúde perfeita!
eu mereço!
eu sou Livre!
eu sou Luz!
eu sou Amor!



Fonte:
Cacilda Alves - www.cacildaalves.com.br
Psicoterapeuta Transpessoal
Psicanalista Holística
Canalizadora e Terapeuta da Energia Pleiadiana
Conexão Vibracional

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Benefícios do Iodo


Sol e Ovo,segredos de Deus


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Como diferenciar a atividade humana da espiritual?

Participante: como diferenciar a atividade humana da espiritual? Nós pobres humanos temos como saber?

É tudo o que estamos conversando hoje...

Como diferenciar a atividade humana da espiritual? Primeiro, sabendo que não há diferença elas. Isso porque não existe a atividade humana. Ela é apenas uma realidade ilusória que surge na mente humana enquanto o espírito está vivendo a sua atividade espiritual. Saiba que enquanto você ser humano exercia a atividade de estar fazendo esta pergunta, o espírito estava exercendo a atividade espiritual que se consiste em escolher entre amar individualmente ou universalmente. 

Segundo: trocando a ilusão pela realidade. Ao invés de acreditar que estava fazendo a pergunta, conscientize-se que estava vivendo uma provação. Fazendo isso, ao invés de se preocupar com o que está dizendo, se ocupará em como está amando. Ao invés de crer que está ouvindo uma resposta, saiba que está vivendo uma prova e cumprindo uma missão. É assim que se diferencia a atividade humana da do espírito. 

É claro que esta resposta para a sua mente ainda é insuficiente. Como ela é orgulhosa, mal educada e egoísta ainda irá querer ter mais informações para poder prendê-lo na multiplicidade de atividades. Por causa disso, ela questionará: que gênero de prova eu estou vivendo agora? Compreenda novamente que isso não interessa, não existe, mas trata-se apenas de uma nova provação. Portanto, ao invés de se deixar levar pela curiosidade que ela cria, concentre-se em observar como está amando neste momento. Só assim poderá aproveitar a encarnação.

Este é outro grande detalhe quando se fala da questão da atividade do espírito. Para o ser universal a compreensão da sua atividade naquele momento consiste-se apenas em conscientizar-se de que está vivendo uma prova e não em buscar compreender a justiça e merecimento da provação ou saber a que gênero ela se prende. Isso porque estas questões são irrelevantes. 

Não importa se a prova é justa ou injusta: ela foi escolhida pelo ser. Por isso certamente ela é merecida. Pouco importa de gênero ela seja, pois a resposta será sempre a mesma: amar universalmente ou individualmente. Tanto faz o gênero de provações, só há duas respostas possíveis. Por isso, aquele que quer alcançar a Deus não se preocupa em entender o que está acontecendo, mas ocupa-se em ver como está amando naquele momento.

Quando falamos que a atividade do espírito é viver uma provação, não dissemos que é vivenciar diferentes provações. Pouco importa a que gênero esteja ligado uma provação, ela é sempre uma prova e nada mais. Por isso, viver provas não se traduz em múltiplas situações, mas viver sempre o exercício do livre arbítrio de amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo ou amar a si acima de tudo.

Portanto, para o ser não existe a prova da ganância, da soberba ou da luxúria. Para ele só existe a provação sobre o seu amar. Sendo assim, quando se fala na possibilidade de múltiplos gêneros de provas, ainda estamos vivendo ilusões, pois existe apenas uma única provação. Foi por isso, também, que Cristo resumiu todos os mandamentos apenas nestes dois. 

Por isso lhe digo que se sua mente cria a possibilidade de existirem múltiplos gêneros de provações para o espírito, não se deixe levar por isso: concentre-se apenas em reconhecer como seu coração está vibrando.

Joaquim de Aruanda

O que são os espíritos da natureza ou elementares?

Participante: o que são os espíritos da natureza ou elementares?

Espíritos. Ora, se segundo o Espírito da Verdade, no universo só existe o espírito e a matéria e Deus acima de tudo, os espíritos elementares são seres universais.

“27. Há, então, dois elementos gerais do Universo: a matéria e o espírito? Sim e acima de tudo Deus, o criador, o pai de todas as coisas. Deus, espírito e matéria constituem o princípio de tudo o que existe, a trindade universal”. (O Livro dos Espíritos)

Chegar a esta conclusão é aplicar o entendimento da vida a partir das realidades do mundo espiritual. Se o Espírito da Verdade afirmou que no universo existem apenas três elementos e se estes ensinamentos regem as relações entre os encarnados e os desencarnados, aquele que se diz buscador tem que entender que tudo se resume a existência do espírito, da matéria universal e acima de tudo Deus.

Sobre este assunto, apenas ressalto que a matéria que é citada neste ensinamento nada tem a ver com aquela que vocês conhecem no mundo humano, pois ainda de acordo com o Espírito da Verdade, toda matéria conhecida no mundo humano é transformações da matéria universal (pergunta 30).

Aproveito para falar a quem no início desta conversa falou sobre as diferenças das doutrinas espíritas. Este é outro ponto onde a doutrina dos espíritos diverge da doutrina espírita humana e ao qual o buscador deve se atentar. Para aquele que busca aproximar-se de Deus não pode existir a matéria humana.

Para estes precisa prevalecer a idéia de que tudo que é inteligente é espírito e tudo o que não possui inteligência é fluído cósmico universal. Usando este conhecimento fica mais simples cumprir o mandamento do não julgar.

O que é uma mesa cheia de poeira? Um monte de fluído cósmico universal sobre outro elemento idêntico. Uma roupa não passada e um chão sujo é a mesma coisa. Sabendo disso, não há necessidade de se julgar se o elemento está limpo ou sujo, arrumado ou desarrumado. Veja como os valores desta vida mudam quando se começa a vivê-la como espírito, a partir da realidade espiritual.

Já me perguntaram anteriormente hoje se aqueles que vão encarnar no próximo mundo terão na consciência o valor de ser um humano. Eu falei que esta idéia não existirá, pois todos se saberão como espírito na carne. Estes não viverão atividades humanas, mas apenas espirituais, ou seja, não viverão o ouvir ou andar, mas sim a realização de provações. Também não viverá com o mundo material como composto por múltiplas matérias ou elementos, mas apenas a matéria universal.

Dá para começar a entender o que estou querendo afirmar e com isso alcançar a importância da conversa que estamos tendo hoje? Mas, ainda tem coisas importantes a serem conversadas e continuaremos falando sobre isso. Por enquanto, apenas quero deixar bem clara uma coisa: mudar os valores com os quais convive com as coisas deste mundo é a grande revolução que todo aquele que quer alcançar Deus precisa fazer.

Alcançar a elevação espiritual é aproximar-se de Deus, mas para isso é preciso que se viva com os mesmos valores que o Pai tem. Para se aproximar de Deus o ser precisa ter a consciência espiritual e para se alcançá-la é preciso trabalhar para alterar as atividades humanas em espirituais e os elementos materiais em universais. É a partir desta mudança que se estabelece a base da concepção da vida para aquele que almeja aproveitar a encarnação. Quem aproveita a sua oportunidade de elevação promove dentro de si uma reforma e esta se caracteriza pela mudança da concepção que se tem da vida que se vive: dos valores materiais para os espirituais ou universais.

Como já disse hoje, quem vive como todos, chegará ao mesmo lugar que eles. Quem é um buscador, mas não vive diferente, não pode jamais alcançar aquilo que busca. O que vocês chamam de alcançar a evolução ou promover uma reforma no íntimo é exatamente tudo o que conversamos até aqui e o que conversaremos ainda. Trata-se de viver a vida a partir dos elementos espirituais, como se ela fosse, porque é, uma atividade espiritual, ou melhor, viver uma vida humana com as atividades e elementos do universo.

Na hora que você mudar a sua forma de viver o mundo vivendo as atividades espirituais e não as materiais, liberta-se da materialidades da prisão ao ego.

Joaquim de Aruanda

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Sutra Sagrada


Bhagavad Gita

Participante: O verso 9.25 do Bhagavad Gita diz: ‘aqueles que adoram os semideuses, nascerão entre os semideuses. Aqueles que adoram fantasmas e Espíritos nascerão entre tais seres. Aqueles que adoram os antepassados irão ter com os antepassados e aqueles que me adoram, viverão comigo’. Por isso pergunto: como adorar o Deus verdadeiro e não aquele que eu crio, e viver com Ele?

Essa adoração que quer encontrar surge quando não adora os outros deuses. 

Sua pergunta é idêntica ao que já falei a respeito de se chegar à felicidade se você não sabe o que ela é: eliminando o que você sabe que não é felicidade. 


Se há três elementos no mundo (prazer, dor e felicidade) e você não sabe ir para a felicidade porque não a conhece, mas conhece os outros elementos, vá aos poucos abandonando cada um deles e com isso chega ao caminho do meio, onde está a felicidade. 


Você chega à felicidade, não a gera; chega à felicidade, não se torna feliz; chega ao verdadeiro Deus, não busca Deus.


Deu para compreender? O processo não é de criação, mas sim de eliminação, pois para vocês é impossível criar algo que não conheçam.


Joaquim de Aruanda

Mensagem Arcturiana

Mensagem Arcturiana
Por Suzanne Lie PhD
Fevereiro de 2015


O vazio antes da abertura é bem parecido com “a noite mais escura antes do alvorecer”, mas com uma visão multidimensional.
A diferença é que o vazio lhes oferecerá tantas realidades possíveis quantas vocês puderem imaginar.
Na verdade, a única limitação às inúmeras opções de realidade que vocês podem experimentar é a sua própria capacidade de confiar em sua imaginação e SABER que a imaginação é o pensamento pentadimensional.

Visto que o vazio NÃO é limitado ao tempo ou pensamento tridimensional, vocês não podem entrar nele com sua consciência tridimensional.
Entretanto, o vazio contém todos os portais para todas as dimensões.
A única limitação é o seu próprio estado de consciência.
Se vocês entrarem nesse vazio enquanto na consciência tetradimensional, vocês somente experimentarão as realidades possíveis de suas realidades tetradimensionais múltiplas, paralelas e alternativas.

As realidades tetradimensionais ressoam ao tempo, mas o tempo 4D é muito diferente do tempo 3D.
Existe uma estória de um homem que questionou essa diferenciação de tempo.
Seu professor o convidou para ir à frente da classe, o que ele fez.
O professor segurava uma tigela funda com água e pediu ao homem para colocar o rosto na água, enquanto ele facilitou a jornada interdimensional do homem para a quarta dimensão.

Durante essa jornada o homem chegou a uma terra estrangeira, apaixonou-se, casou, teve muitos filhos e netos, então morreu de velhice.
Neste ponto, o professor tirou da água a cabeça do homem para que este pudesse ver que somente uns poucos segundos passaram no tempo tridimensional.

Como pode ser? – perguntou o homem.
Eu vivi uma vida inteira naquele mundo.
O professor respondeu:
Você experimentou a diferença do tempo entre a terceira e a quarta dimensão.

Na consciência pentadimensional e acima, vocês ressoam ao “não tempo” do AGORA.
Dento desse AGORA, vocês estão livres de todo tempo e da separação de pensamentos, emoções e eventos em segmentos polarizados.
Portanto, vocês experimentam inúmeras realidades no AGORA.

O problema é que quando vocês retornam e tentam se lembrar desta aventura, seu cérebro 3D limitado ao tempo sequencial e polarizado não tem capacidade de traduzir uma aventura atemporal em experiências ligadas ao tempo e separadas.
Felizmente, muitos de vocês, nossos voluntários usando um vaso terreno, estão começando a se lembrar de como é viver no AGORA.

Vocês estão se lembrando de como viver no AGORA porque a frequência da luz na Terra está muito mais alta do que esteve desde a queda de Atlântida.
Esta frequência mais alta da luz está ativando a conexão inata entre sua mente multidimensional e seu cérebro tridimensional.

Assim, seu cérebro 3D está recebendo mensagens através de suas percepções expandidas de clariaudiência, clarividência e clarisenciência.
Portanto, quando sua consciência se expande para abranger a quinta dimensão, vocês têm experiências de realidades múltiplas, paralelas e alternativas.

Essas percepções não podem ser processadas através do seu pensamento tridimensional.
Felizmente, mais e mais de vocês estão se lembrando das versões dimensionalmente superiores do seu próprio EU Multidimensional e também das versões de seu eu que ressoa às realidades alternativas e paralelas tri/tetradimensionais.

A combinação dessas inúmeras realidades simultâneas está encorajando vocês a expandir seu estado diário e operacional de consciência para as ondas cerebrais mais altas.
Entretanto, há muitos desafios que vocês precisam enfrentar quando vocês percebem que esses “outros mundos” estão ocorrendo simultaneamente enquanto vocês continuam sua vida tridimensional.

Visto que esses outros mundos estão fora e além do seu tempo 3D, vocês somente podem manter a ciência consciente deles pelo que parece ser “uns poucos segundos”.
Então, vocês provavelmente experimentam essa visão como tendo “ido embora”.

Claro, essa realidade nunca vai embora, mas já que esta realidade ressoa além do tempo, seu cérebro 3D limitado ao tempo somente pode permanecer conectado a essas percepções e experiências por uns poucos segundos do seu tempo.

Provavelmente vocês sintam como um “inseto” passando pelo canto de sua visão ou que sua “imaginação” foi ativada por alguma coisa.
A segunda versão está correta.
Sua imaginação foi ativada pelo seu próprio estado mais alto de consciência.
Infelizmente, os pensamentos dimensionalmente superiores e emoções que abriram o portal para o seu EU Multidimensional saíram de suas percepções conscientes no segundo exato que vocês duvidaram de sua experiência.

A dúvida é uma versão de medo e ela instantaneamente devolve sua consciência às ondas cerebrais mais baixas em somente o mundo físico pode ser percebido.
Nós queremos recordá-los, membros da nossa maravilhosa equipe à distância, que o que realmente está acontecendo é que vocês estão se lembrando de suas capacidades multidimensionais inatas.

Vocês não precisam passar pelo processo 3D de leitura, estudo, aprendizagem, prática e descoberta de suas capacidades inatas.
Tudo que vocês precisam fazer é LEMBRAR que vocês estiveram “dormindo” para o seu verdadeiro EU por mais tempo do que vocês querem saber.
AGORA, vocês estão começando a “acordar”.

Para explicar melhor, nós usaremos um de seus Contos de Fada.
Muitos de vocês, principalmente aqueles que gostam de criatividade, frequentemente visitam o reino tetradimensional da terra das Fadas.
A terra das Fadas é, de fato, um mundo real e um que muitos de vocês visitaram quando eram crianças.
Este reino ainda tem tempo e outros marcadores 3D familiares, assim é mais fácil para vocês se lembrarem dessa experiência de “sonho”.

Agora nós falaremos do Conto de Fadas da Bela Adormecida.
Como vocês se recordam, a Bela Adormecida não pode resistir ao seu destino de “picar seu dedo no fuso” e cair num sono profundo.
Muitos de vocês, nossos voluntários para usar um vaso terreno, estão começando a se lembrar do caminho da descoberta do EU que vocês escolheram antes da sua atual encarnação.

A “Bela Adormecida” tem muitos dos desafios que todos vocês encaram quando entram em uma vida 3D, tais como:
. O esquecimento dos presentes que receberam ao nascer (Bênçãos das Fadas)
. O esquecimento do desafio que vocês escolheram para assisti-los a despertar (Maldição da Fada escura)
. Apaixonarem-se pelo seu EU (o Príncipe)
. Colocar seu eu em encrencas (picar seu dedo numa agulha)
. Adormecer (para o seu EU)
. Lutar pelo espinheiro para confrontar a Fada Malvada (escuridão interior)
. Despertar com o beijo do amor incondicional (de seu EU).

Quando vocês representam essas “estórias” em sua vida, vocês são todos os personagens da estória e TODAS as expressões do seu EU Multidimensional.
Encontrar todas as suas expressões dimensionalmente superiores de seu EU os orientará pelo “espinheiro” de inúmeras vidas de pensamentos, emoções, limitações e polaridades multidimensionais.

Como vocês desejam escrever seu próprio “conto de fadas?” – Lembrem-se de que:
VOCÊS são todos os personagens.
Vocês são as “fadas” tetradimensionais, tanto boas como más.
Vocês são aquele ser inocente que se esqueceu do “desafio” que vocês criaram antes desta encarnação.
Vocês são a tal “Princesa” inocente.
Vocês são o tal Príncipe valente.
VOCÊS são o problema E a solução.

Quando vocês assumem a responsabilidade completa pela vida que VOCÊS criam, vocês mais facilmente podem recuperar seu poder multidimensional, sabedoria infinita e amor incondicional por si e pelos outros.
Esta Sabedoria, Poder e Amor repousam dentro do seu Coração Superior aguardando seu despertar para o seu EU Multidimensional.

Agora voltamos à nossa mensagem inicial de despertar suas percepções dimensionalmente superiores.
Na realidade, essas percepções dimensionalmente mais altas sempre estiveram despertas.
O problema é que seu cérebro tridimensional não tem como receber, traduzir, gravar ou compartilhar essas percepções.

É por afrontar a noite mais escura antes do alvorecer, o vazio antes da abertura que vocês ativam uma conexão consciente com sua mente multidimensional.
A sua mente multidimensional é capaz de receber, gravar, traduzir e compartilhar todas as suas percepções multidimensionais com o seu cérebro físico.

Mas antes vocês precisam enfrentar o medo que os confinou nas ilusões de seu cérebro tridimensional.
Todos os Mestres Ascendidos conhecidos e não conhecidos passaram por sua “noite escura da Alma” antes de retornarem à lembrança consciente de seu verdadeiro estado multidimensional.

Primeiro eles vivenciaram a consciência coletiva de todos os humanos que eles habitavam.
Então eles expandiram sua ciência e “sentido do eu” para a consciência planetária, e então eles expandiram sua consciência para aceitar sua consciência galáctica.
Nesse momento eles estavam prontos para comprometer sua vida ao serviço aos outros e/ou ao planeta.

A partir da informação consciente ou inconsciente que vocês estão recebendo dos “relances de luz no canto do seu olho”, vocês estão aumentado o seu “sentido de EU” além de sua única anexação ao seu eu humano.
Assim que vocês percebem as realidades além das limitações do tempo, vocês começam a perceber o seu eu como estando em unidade com TODA VIDA.

Mas, então há um vazio antes da abertura para o Portal e/ou Corredor da Ascensão.
Este vazio os prepara para deixar a matriz tri/tetradimensional de tempo e espaço para que vocês possam mais facilmente retornar ao AGORA do UM.

Assim que vocês entram neste vazio antes do corredor, vocês encontram a noite mais escura antes do alvorecer.
Neste vazio desta noite mais escura está a soma/total de tudo que VOCÊS escolheram confrontar nesta sua última encarnação na Matriz.

Quando sua consciência entra nesse Vazio, vocês são convocados a:
1. Lembrar dos presentes que receberam ao nascer
2. Lembrar que VOCÊS escolheram os desafios desta vida para assisti-los a despertar
3. Encontrar a coragem de se amar incondicionalmente para que vocês possam:
4. Aceitar e enfrentar os desafios que vocês escolheram concluir
5. Permanecer desperto para a vida que VOCÊS estão criando
6. Conscientemente enfrentar e amar para libertar seus medos e escuridão interior
7. Acordar para o seu EU Multidimensional.

Quando vocês se lembram de que escolheram seus dons inatos, vocês se conscientizam de que têm todas as ferramentas internas para fundir com suas expressões superiores do EU.
A perspectiva superior de seu EU os assistirá na percepção e conclusão com êxito de sua Missão escolhida.

Finalmente, por liberar seus medos e ilusões, a escuridão interior, vocês são capazes de se unificar com sua total expressão de seu EU Multidimensional.
Resumindo, sua noite mais escura é a bênção que entra em seu conhecimento quando você tem a perspectiva multidimensional que já esteve oculta pelas ilusões do mundo físico.

Portanto, tirem um momento para computar conscientemente o que vocês “pensaram” que perceberam de uma dimensão mais alta.
Falem sobre sua experiência com seus amigos e/ou familiares.
Desliguem o noticiário da TV e entrem em seu Eu para assistir à verdadeira história do que está ocorrendo em seu incrível AGORA.
Discutam suas ideias do que está “realmente acontecendo” com seus amigos.

Comecem um blog, deem aula e/ou encontrem um meio de incorporar suas percepções e mensagens do seu EU em sua vida diária.
Olhem para o seu céu e enviem amor incondicional para os chemtrails.
Atentem-se ao oceano e imaginem que um vazamento de óleo costeiro foi contido.
Entrem na natureza e imaginem vendo Gaia em Seu estado mais imaculado.

Lembrem-se de meditar, de serem criativos e de fazer o que vocês AMAM fazer.
VOCÊS abrem seu portal de ascensão com todo seu pensamento e emoção.
Lembrem-se de que vocês estão eliminando os arquivos de seus inúmeros medos inconscientes, traumas e limitações percebidas.

E mais importante, lembrem-se de que vocês são o VOCÊ que entrou em suas mediações, sonhos, criatividade e inspirações.
Sempre que vocês suspeitarem de que estão em comunicação com esse VOCÊ, anotem e/ou documentem de alguma maneira.
Seu cérebro 3D rapidamente se esquecerá das iluminações recebidas pela sua mente multidimensional.

Toda vez que vocês documentam o que recebem das frequências mais altas, vocês estão criando trajetórias conscientes pelo portal de seu eu para seu EU.
Quando vocês escrevem, falam, desejam e/ou cantam a informação que receberam de sua mente multidimensional, vocês criam uma conexão maior e mais rápida entre a mente do seu EU Multidimensional e o cérebro do seu corpo físico.

Igual a como seu cérebro 3D lembra melhor das tarefas que são sempre repetitivas, ele pode se lembrar melhor da mensagem superior que VOCÊ destacou com sua atenção e documentação.

Nossos amados voluntários à Gaia, vocês têm mais sucesso em suas missões do que podem perceber.
De nossa perspectiva nas dimensões superiores, nós podemos ver mais e mais portais de luz se abrindo todo dia, toda hora e todo minuto.
Logo esses portais ficarão tão grandes que se fundirão ao:
Estado inteiro
País inteiro
Continente inteiro
Hemisfério inteiro
Planeta inteiro
Aura planetária inteira
Quarta dimensão planetária inteira e
Nova Terra pentadimensional!

Neste AGORA todos vocês serão UM.
Dentro desse AGORA, vocês estarão no LAR.

Os Arcturianos e sua Família Galáctica de Luz

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Profissão boa para os filhos

Para mostrar que o que sente pelo seu filho não é amor, vou lhe fazer outra pergunta: na cidade que você mora tem gente que limpa rua, que recolhe o lixo que as pessoas geram em suas residências? 

Participante: sim...

Diga-me uma coisa: se essas pessoas deixassem de trabalhar, como é que você viveria? A sua vida seria confortável ou muito ruim? 

Participante: muito ruim...

Pelas suas respostas devo presumir que a profissão de lixeiro é de suma importância para você e toda comunidade da sua cidade, não?

Participante: sim..

Então, a profissão de lixeiro é boa, não? Você acabou de dizer que é porque senão você viveria mal sem a existência desta função. 

Mas para os filhos dos outros, não? Os seus tem que ser advogados, médicos, etc. 


Se o seu filho dissesse que gostaria de ser lixeiro, ou seja, exercer uma profissão que é boa para as pessoas, você deixaria?


Participante: não, o orientaria para buscar outra profissão.

Isso é amor? Não deixar alguém fazer o que gosta e que lhe faz feliz é prova de amor?
Participante: mas eu desejo o melhor para o meu filho. Quero que ele tenha uma profissão onde possa ter um carro, uma casa, uma família. Mas, esta ideia está em mim e pode não estar nele. Apesar dele se inclinar para uma profissão que não lhe trará uma renda digna no futuro, se para ele fosse melhor outra coisa eu o orientaria a não seguir a sua intuição porque na situação que vivemos hoje pé preciso que as pessoas tenham condições para viver.

O que estou perguntando é se você ficaria feliz se o seu filho, por exemplo, lhe dissesse que não quer mais estudar. 

Participante: no primeiro momento eu não ficaria.

Viu como o seu amor não é tão amoroso assim? Você sofreria se ele não seguisse os seus conselhos, mesmo que isso causasse desgosto a ele o resto da vida. 

Isso não é amor, é posse. Quem condiciona a convivência com felicidade a alguma coisa não ama verdadeiramente. 


Joaquim de Aruanda

O que é amar a Deus?

Participante: Como é amar a Deus? Pergunto isso porque não se sabe como é Deus. Como amá-lo então? Deus seria a vida? Se puder fale um pouco de Deus: sua forma de agir e como Ele nos ama...
Vou começar a lhe responder pela última pergunta (fale um pouco de Deus): impossível... O ego humanizado não tem condições de conhecer a Deus. Falta a ele um sentido para isso.

NOTA: "Pergunta 0010: Pode o homem compreender a natureza íntima de Deus? Não, falta-lhe para isso o sentido". 

Para o segundo questionamento seu (como é amar a Deus) a resposta é simples: seguir os ensinamentos do Novo Testamento. Se a essência da missão deste espírito ligado à sua consciência espiritual foi ensinar a amar a Deus acima de todas as coisas, fazer isso é seguir aquilo que ele ensinou.

Cristo ensina: por que vocês se preocupam com o que vão vestir ou comer amanhã? A partir daí pergunto: o que é amar a Deus? Não se preocupar com o que vai comer e vestir amanhã. O mestre deixou um ensinamento que lhe orienta para que quando alguém lhe peça a túnica você dê o manto também. A partir daí, o que é amar a Deus? É dar além do que lhe pedem... Ele diz: se um soldado estrangeiro (seu inimigo) lhe mandar carregar um peso por um quilômetro, carregue por dois. Lendo isso podemos compreender que amar a Deus é fazer pelos nossos inimigos além do que eles esperam...

Compreendeu? Para saber o que é amar a Deus é só você pegar o ensinamento e entendê-lo. Por isso afirmei que estou passando a vocês uma "pedra de roseta", um código para compreender o que é amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo, o que, em essência, é o que está por trás de todos os ensinamentos do Novo Testamento. 

Como ensinou o Espírito da Verdade (pergunta 14 de O Livro dos Espíritos), não perca tempo criando sistemas que se transformarão em labirintos dos quais não conseguirá sair. Não importa que assunto esteja sendo abordado em qualquer ensinamento da Bíblia, o que sempre será mostrado é apenas um caminho que reflita o amor a Deus sobre todas as coisas ao próximo como a si mesmo. 

Participante: Será se entregar à vida?

É mais do que isso. À vida você não pode deixar de se entregar, porque na verdade está totalmente entregue a ela. Você acha que domina a vida, mas na verdade ela lhe leva, ou seja, acontece o que ela quer e não o que você deseja. Portanto, você não tem consciência disso, mas já está totalmente entregue a ela.

A partir desta simples constatação, eu diria que amar a Deus não é entregar-se à vida, mas ter consciência de que você é um barquinho sem leme e vela que o mar leva para onde quer. Esta é a primeira posição daquele que ama a Deus sobre todas as coisas, mas existe outra: é preciso não sofrer por causa deste não comando da existência. 


Muitos até alcançam a ideia de que a vida é uma emanação divina, mas sofrem com a consciência da perda do controle. Como podem, então, dizer que amam a Deus, já que o amor para existir necessita da felicidade?


Joaquim de Aruanda

Acreditar em Deus

Participante: Tenho alguns alunos japoneses que não acreditam em Deus. Eles dizem que nunca pensam em Deus. Isso é algo irreal para mim. Como alguém pode viver sem pensar em Deus? Como fica a elevação deles se nem pensam que Deus existe? Eles acham super estranho como nós pensamos...

Vou lhe dizer algo interessante: eu também não acredito em Deus... Eu nem penso em Deus... Deixe-me tentar lhe explicar isso...

Por favor, me responda: seu marido está em casa? 

Participante: Sim...

Por que, então, você está pensando em Deus lá no alto, se Ele está aí do seu lado? 

Veja: você quer pensar em Deus, mas no ser, na individualidade, no Senhor do Universo, mas tudo é Deus. Portanto, se você pensar no seu marido, estará pensando em Deus...

Essa é a filosofia de Buda. O budismo originalmente não trabalha com a ideia de um Deus personificado, que está longe de você e ao qual deve se dirigir. Para eles Deus está em volta de cada um através de tudo e todos que existem...

Está vendo um computador em sua frente? Ele é Deus e por isso você já está com Ele... Está vendo este livro? Já está com Deus... Mas, você não vê isso e fica querendo procurar um Deus que esteja lá em cima, no céu...

Essa questão passa por aquilo que acabamos de falar: a ideia do ser ocidental do Deus espírito, homem, individualidade. Seja qual for a linha doutrinária de um ser humanizado oriental, esta não trabalha com a ideia de um Deus distante. Para os seguidores de qualquer doutrina oriental Deus está em tudo que existe ao seu redor, por isso ele não precisa buscá-Lo... 

Por isso, me desculpe, mas eu também não busco a Deus: eu convivo com Ele quando estou com você e todos que me rodeiam; convivo com Deus com a cadeira onde coloco o corpo que estou usando e com o pito (cigarro) que utilizo para trabalhar. Por causa disso, lhe digo: não acredito em Deus...

Eu não acredito neste Deus lá de cima que os egos ocidentais convivem porque Ele está muito longe para nós O alcançarmos. Ele encontra-se muito distante de nós que precisamos conviver com Ele...

Eu prefiro conviver com o Deus que está ao meu lado, não importando o que ou quem esteja ali. Afinal de contas, como já vimos em diversos estudos, sejam eles fundamentados em doutrinas orientais ou ocidentais, tudo que existe é emanação do Pai e, portanto, Ele emanado...

Se eu me concentrar em endeusar a cadeira, vou viver com Deus, convivendo com um elemento material. Este é o grande segredo da elevação espiritual que o oriental conhece e o ocidental não: é preciso endeusar (conviver com Deus) divinizando todas as coisas que estão ao seu redor para promover a reforma íntima. Se você se prende em buscar o Deus que, para você, está em algum lugar muito longe onde sua consciência não consegue alcançar, se perde no caminho. 

Este é o grande segredo da evolução espiritual que as doutrinas ocidentais, as doutrinas fundamentadas no Deus individualidade, não conseguiram passar. Mas, como sempre digo, isso não é erro, mas prova para cada um. 

Verifique as histórias daqueles que segundo estas doutrinas conseguiram a santidade. Veja se eles não passaram em determinado momento a divinizar tudo aquilo com o qual conviviam? Foi nestes momentos que eles encontraram a Deus...

A doutrina era a mesma que você segue, mas eles se libertaram da interpretação humana e foram mais além, ou seja, venceram a prova. Se eles conseguiram, você também pode...

Perguntaram como tinha sido o meu dia. Eu respondi que, como sempre, foi maravilhoso. Quiseram saber o que era maravilhoso para mim e eu respondi que era porque eu estive com Deus o dia inteiro... Mas, isso só aconteceu porque eu me preocupei em cada lapso de tempo em tornar divinas as coisas que me cercam. 

Se eu estou por acaso no meio de uma cena bárbara, divinizo o quadro que está à minha frente, apesar da interpretação que o meu ego dê àquela forma que está sendo percebida. Eu não sai dali mentalmente para procurar Deus nas alturas: eu conviverei com as ideias e formas percebidas como emanações divinas, como o próprio Deus.

Recentemente ocorreu um acidente que chocou a população deste país (queda do avião da TAM em Cumbica). Diante daquele quadro todos foram procurar Deus lá em cima, no céu, e não encontraram nada, pois estavam presos às imagens que o ego criou. Se, ao invés disso, tornassem divino aquilo que estavam percebendo, vivendo, teriam encontrado Deus nos corpos carbonizados e no monte de entulho...

Na verdade, este estudo de hoje tinha como fundamento falar-se das bem-aventuranças. Eu, porém, tinha pedido para antes criar um sistema decodificador para todos os ensinamentos do Novo Testamento. A pedra de roseta, como disse, é o amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo, mas a única forma para colocar isso em prática é aprendendo a conviver com as emanações divinas divinizando-as.

Mas, isso não serve apenas para o Novo Testamento, serve para todo o trabalho da reforma íntima, independente de que doutrina se utilize. Tem uma pessoa que sempre me pergunta sobre elevação espiritual e, apesar de ter dado muitas respostas ao longo dos anos, agora posso, enfim, dar a resposta final: elevação espiritual é a denominação que se dá ao processo de conviver com a divindade em todas as coisas.

Ela jamais será conseguida simplesmente ficando de joelhos rezando para um Deus que está lá longe. Preocupem-se em divinizar todos e tudo que vocês convivem que com certeza encontrarão Deus. Agora, se quiserem encontrar o Deus ser, precisam aprender a construir foguetes e utilizarem roupas especiais para irem para o céu físico (o Universo) onde vocês imaginam que Deus está trancafiado...

Já me perguntaram até onde Deus está no Universo, como se o Todo pudesse ser fragmentado...

Foi isso que Cristo ensinou. A prática do amor a Deus sobre todas as coisas é alcançada exatamente quando se diviniza tudo aquilo que nos cerca. Quando você diviniza tudo que lhe cerca, está amando a Deus acima de todas as coisas.

Pai Joaquim

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Processo encarnatório

O processo encarnatório é, na verdade, uma roda onde o espírito está sempre encarnando. Até sair deste ciclo, ficará rodando entre ter carne e viver sem ela. Todos os espíritos que estão hoje encarnados na terra já viveram milhares de vidas humanas, ou seja, já rodaram muito nesta roda. 

E daí? Que interesse pode ter para nós estas informações? Para que interessa saber que vivemos milhares de vidas humanas? 

Participante: Para saber que precisamos gerar o merecimento de sair disso.

Sim, todos têm que gerar o merecimento para encerrar a sua roda de encarnações. Essa é uma informação importante. Mas, que mais?

Participante: Para saber que precisamos trabalhar para isso.

Isso. Ninguém conseguiu de graça: todos tiveram um dia que trabalhar para se elevar. Mas, que mais?
Participante: Para saber que está tendo mais uma oportunidade para elevar-se.

Eis aí uma grande informação: você que está tendo essa oportunidade de elevação já teve milhares antes. A partir disso pergunto: vai continuar desperdiçando as oportunidades? Vai continuar jogando na lata do lixo a chance da encarnação? 

Veja, não existe santinho encarnado. Não há espírito encarnado hoje no planeta Terra que esteja na sua primeira encarnação, que seja um coitadinho. Todos são espíritos retrógrados. Ou seja, são espíritos que já tiveram diversas chances e as desperdiçaram. 

Você é um espírito que já teve diversas chances. Quando vai acordar? Quando vai acordar para a sua real situação? Quando vai compreender que é um espírito que já veio e foi milhares de vezes e continua marcando passo no mesmo lugar? 

Isso é importante. Isso é fundamental se entender.

Todos os espíritos já tiveram milhares de chances e você está tendo a oportunidade de ter mais uma. Será que vai fazer como nas outras milhares de vezes: vai jogar na lata do lixo esta chance? 

Veja bem: se não tivesse jogado as outras chances na lata do lixo, você não estaria na carne agora. Por isso posso garantir que você vem há muito tempo jogando fora as suas oportunidades.

Joaquim de Aruanda

Sobre a magia negra, se os atos já estão planejados, onde entram os efeitos de tal prática?

Participante: Sobre a magia negra, se os atos já estão planejados, onde entram os efeitos de tal prática?

No teatro, na encenação que vocês chamam de vida... Se todos os atos já estão planejados, como compreendemos depois de estudar O Livro dos Espíritos, a atividade de fazer a magia já está planejado e o que acontece através dela (o resultado) também. 

Veja bem. A ação de se executar uma magia, bem como as possíveis reações que serão sentidas, é uma cena da encarnação dos espíritos onde o ser humanizado pensa que está participando, fazendo ou recebendo a ação, quando na verdade apenas provas estão sendo propostas para o espírito.

Este conhecimento, que é fruto do estudo que fizemos na doutrina dos espíritos, serve para a compreensão dos atos de magia branca, negra, passe, macumba, etc. Enfim, serve para compreender qualquer acontecimento que queira imaginar. 

Saiba sempre: ato é teatro.

Participante: E nesse caso, há leis físicas que explicam tais efeitos?

Pode até haver lei física, ou seja, lei que seja conhecida pelo ser humano e que, aparentemente, explique estes fenômenos. No entanto, não podemos nos basear nela. Isso porque toda lei física é sempre relativa, ou seja, serve para um determinado tempo e para determinados elementos. A lei física não é universal, ou seja, tem sempre a mesma reação ao longo dos tempos e dá o mesmo resultado em todos os elementos que se submetem ao mesmo princípio. 

Por isso não podemos confiar nela. Se a lei física é relativa, pode ter certeza que um dia ela será desmentida. Se você confia primariamente na lei física um dia se surpreenderá porque ou ela não será mais válida (nova descoberta a desqualificou) ou poderá não ter o resultado que você esperava.

Mas, por que a lei científica humana é relativa? Porque não existe nem o físico, o elemento material, como foi conversado durante o estudo de O Livro dos Espíritos. Que dirá, então, uma lei que o reja. Na verdade o Universo é regido por uma lei energética, que é a espiritual. E essa, como oriunda de Deus é Universal e, portanto, jamais será desmentida ou produzirá efeito diferenciado, não importando quais elementos se submetam a ela. 

Mas, esta lei, enquanto encarnado, o espírito não conhece na Realidade. Possui apenas uma compreensão material dela, mas não sabe realmente como ela funciona. Por isso, não queira pedir comprovação científica de nada, para que você não fique atrelado a verdades relativas que um dia perderão a validade. 

Quando o homem entender a Realidade espiritual poderá comprovar tudo o que estamos falando. Mas, para se acreditar sem comprovação material é preciso haver fé em Deus e nos ensinamentos recebidos, não importa de que mestre. 

Hoje, o ser humanizado, não importa qual a doutrina religiosa que siga, não põe em ação essa fé. Submete o espiritual a leis físicas, ou seja, para ele só existe o espiritual quando comprovado fisicamente.

Isso faz parte, no caso de nosso assunto de hoje, da doutrina espírita humana. Vamos aqui falar exatamente disso: da doutrina espírita dos espíritos, aquela que não pode ser comprovada pela ciência humana e da materialização a que ela foi submetida quando foi exigida a comprovação científica humana.

Por enquanto saiba que pedir comprovação a lei física de coisas espirituais é inverter o processo do Universo, o que leva a formar verdades relativas conferindo a elas valores de absoluto.

Joaquim de Aruanda