segunda-feira, 30 de março de 2015

Como saber se o que o senhor fala não é maya também?

Pergunta: Como saber se o que o senhor fala não é maya também?
Tente aplicar o que eu falo nos ensinamentos dos mestres. Tente aplicar os ensinamentos de Cristo no que conversamos hoje.
Se seu olho lhe faz pecar, arranque-o fora, pois é melhor entrar no reino do céu sem um olho do que ir para o inferno com o corpo inteiro: deixe de ver as coisas, ou seja, deixe e dar valor aos acontecimentos da vida.
Quando um cego guia o outro os dois caem no buraco: enquanto houver verdade
s sempre existirão desavenças. Portanto, deixe de ser cego (ter verdades) para poder auxiliar bem o seu próximo.
Aí os apóstolos perguntam: você está dizendo que nós somos cegos? Cristo responde: se você diz que pode ver então é cego, pois aquele que vê de verdade nada enxerga, ou seja, não atribui valor algum às coisas.
Retire a trave que está no seu olho e não o cisco que está no olho do próximo, pois o problema é o que você enxerga (atribui sensação) e não o que o outro está fazendo.
Porque você se preocupa com o amanhã, se o amanhã é criado por Deus?
Colocar o que conversamos hoje sobre o ensinamento do Buda não precisa porque foi o que usamos, mas compare com o ensinamento do Krishna: tudo que existe é fruto da ação de um guna pensante com um guna pensado e por isso é maya.
Coloque tudo que falamos hoje em comparação com o ensinamento do Espírito da Verdade à Kardec: Deus causa primária de todas as coisas, se existe uma inteligência inferior tem que haver uma superior e é ela que comanda as inferiores.
Os espíritos conhecem os nossos pensamentos? Muito mais do que pensas, pois são eles que lhe dão os pensamentos. E como saber o que é nosso pensamento e o que vem de fora? O pensamento que o espírito lhe traz de fora é sempre uma idéia, uma palavra, uma voz que lhe fala enquanto que o seu é inconsciente.
Para saber se o que estamos falando é Real, é só compará-lo com os ensinamentos do mestre. Agora, se você quiser compará-lo às verdades que seres humanizados, ou seja, seres em busca da satisfação material criaram em cima dos ensinamentos dos mestres, aí não vai dar certo.
Agora, apesar de dizer tudo isso, eu posso lhe afirmar que o meu ensinamento é maya. Sabe por quê? Porque você está querendo raciocinar logicamente o que estou falando e ao fazer isso criou um maya.
Desta forma, o que eu falo é Real, mas o que você compreende é maya.


Pai Joaquim

O pensamento que gera sentimento e que gera energia

Pergunta: Você conhece o conceito de pensamento que gera sentimento e que gera energia?
Eu não conheço este conceito. O que eu posso lhe dizer é que sentimento é energia, pois tudo no universo é energia. Então, o sentimento já é uma energia e não poderia gerar uma. O que eu posso lhe dizer, ainda, é que o sentimento, a sensação, vem antes do pensamento.
Então eu diria que nós temos sensações que geram pensamentos e ações. Estes são os três estágios da vida. É o sentimento que gera o pensamento. Agora isso vocês não conseguem ter consciência, pois este sentir é inconsciente. Por isso, talvez a humanidade acredite diferente.


Pergunta: E o sentimento, onde ficou?
É a sensação, pois ela é o sentir individualista: eu não gostei.
Pergunta: Estou falando isso porque nós conhecemos sensação como aquilo que é recebido através dos órgãos do sentido.
Isso é sensibilidade. Sensação é sentir sentimentos, ter a sensação de não estar gostando, de não querer, de que a coisa não será boa.
A dúvida sobre o sentir é válida, pois para a humanidade realmente ele só ocorre quando se pensa. Vamos explicar mais para retirar todas as dúvidas.
Universalmente posso afirmar que o que acontece é que o espírito sente e Deus lhe dá o pensamento. No entanto, a consciência do ser humanizado não consegue captar esta seqüência. Ele ainda acredita que sente durante o pensamento.
Você sente (escolhe a sensação) não gostei inconsciente, mas só quando Deus lhe mostra pelo pensamento (através da razão) a sua decisão de não gostar é que começa a sentir conscientemente os efeitos do que já escolheu antes. Só quando está raciocinando o espírito se dá conta do peso da amargura embutida na sensação não gostei escolhida para vivenciar alguma situação.
Na verdade o sentimento já tinha sido escolhido inconscientemente antes do pensamento e estes reflexos já estavam presentes. Entretanto, como o ser humanizado só toma consciência de que não gostou através do pensamento (pelos valores que o compõem) só sente os reflexos da escolha sentimental posteriormente.
Isto ocorre porque o ser humanizado é guiado pela lógica, pela razão. Ele só acredita naquilo que pensa e nada mais existe. Por isso acha que pensa para depois sentir. No entanto, os acontecimentos acontecem na sequência que comentei. É por isso, também, que Buda ensina os agregados nesta ordem: ele conhecia a realidade.

Como o apóstolo Paulo falou tanta coisa se nada existe?

Participante: como o apóstolo Paulo falou tanta coisa se nada existe? Então o que existe é o que fazemos? Tenho que desmentir e desmistificar toda essa fantasia que o mundo sistematizado construiu como fuga?
Primeiro: tudo o que Paulo falou é o que vocês fazem e como deveriam fazer. Ele não falou de Reino do Céu. Ele não explicou das cachoeiras do céu, não falou de como os santos vivem. Falou de vida na Terra.
Segundo detalhe. Mesmo quando falou de vida na Terra, Paulo disse:
eu falo com vocês assim porque ainda são crianças; no dia em que forem adultos ouvirão palavras de adulto.
Terceiro aspecto da sua pergunta. Sim, você tem que destruir toda essa busca inútil pelo mundo dos devas e se concentrar na única coisa que pode fazer: viver a vida que tem. Isso porque se essa vida é a missão e nela atingir a perfeição, ou seja, alcançar a felicidade, irá evoluir, chegará perto de Deus, amará a Deus. Agora, se nesta vida quiser compreender o que é amor, o que é Deus ou o Tudo, para aí poder amar a Deus sobre todas as coisas, não vai conseguir, pois não conseguirá compreender estas coisas, pois lhe falta um sentido para tanto.
É isso que estou mostrando para vocês. É por isso que esse trabalho se chama “Em busca da felicidade – a verdadeira elevação espiritual”. Este trabalho, digamos assim, é um atalho para aquilo que você jamais vai poder conhecer enquanto humano.
O problema é que vocês estão querendo atingir uma coisa por um caminho que desconhecem. É como se nunca tivessem sido alpinistas e no meio do caminho houvesse um morro e vocês quisessem subir escalando-o. Não vão conseguir: vão cair e morrer.
Neste trabalho o que estou fazendo é chamá-los para contornar morro para chegar onde querem chegar. Agora, se você quer tentar a escalada, vá, mas tenha a certeza que vai quebrar a cara.


Joaquim de Aruanda

Conhecer a Deus

Participante: sabe, eu penso que estou aqui numa grande viagem. Estou de primeira classe porque sou filha de Deus. Meu DNA é Deus nosso autor. O que mais preciso?
Achar Deus, saber quem é Deus de verdade. Estou dizendo isso porque, se você acha que Deus só vai lhe dar passeios de primeira classe, não O conhece. Se acha que Ele é bonzinho, humanitário e que ama os outros, não conhece Deus. Você conhece o Deus que você criou em cima do que lhe ensinaram e que nada mais é que uma projeção das suas vontades, uma projeção dos seus desejos.
Deixe-me lhe fazer uma pergunta. Quem disse que o céu é tão bom assim? Ou melhor, você já reparou que todo mundo acha que o céu é bom e o inferno é ruim? Apesar disso, vocês preferem durante a vida viver no inferno do que viver no Céu...
Durante a vida vocês gostam de rodinha para conversar, gostam de esposa, namorada, gostam de viajar, passear, de se divertir. Todas estas coisas só tem no inferno, não no céu.
São todos estes benefício que lhe venderam? Sim, pois eles querem que você fique no mundo dos devas. E se lá tem isso, lá é o inferno.
Sabe, vocês projetam o céu a partir daquilo que gostam. É por isso que existem as cidades espirituais, os lugares espirituais (tipo matas, florestas, jardins, etc.).
Sabe porque o mundo dos devas tem isso? Para que os iguais se juntem. Se você gosta de uma boate, vai para uma cidade espiritual que tenha uma e dançará a noite toda, pois é disso que você gostam e isso não é o céu.
O céu é um lugar angélico. A música celestial não tem nada a ver com a de vocês. A atividade dos Espíritos libertos da materialidade no céu não tem relação com as coisas humanas. Se você que gosta das coisas mundanas vai para lá totalmente ligado nessas coisas, vai sair correndo.


Joaquim de Aruanda

Razão e Emoção

Participante: se a forma de viver está relacionado à consciência, como fica a sinceridade do nosso coração para alcançarmos a nossa evolução? Está relacionada à fé?
Volto a repetir: coração para vocês é o músculo que bombeia o sangue. Só isso.
Vocês não têm coração no sentido de sentimentos. Sabe porquê? Vocês amam aquele que lhes amam, amam aquele que acham certo, gostam daqueles que lhes puxam o saco, gostam da comida pelo sabor ela tem. Cadê coração nisso? É tudo razão...

É a razão que lhe diz para amar fulano porque ele é muito bom. Não foi o coração que lhe disse isso.
Portanto, esqueça coração. Não dá para trabalhá-lo: só dá para trabalhar a razão. Isso porque a razão cria a realidade.
Eu não sei se alguém aqui já passou por isso, mas tomem uma pancada na cabeça. Vocês não saberão mais quem é, o que fez antes, o que vai fazer depois, o que pensava, nada. Ou seja, apagou a sua razão, você deixou de ser quem é.
Tem um filme chamado “Quem Somos Nós”. Nesse filme os cientistas dizem assim: se eu ligar um terminal de computador à sua mente e inserir os dados no computador, você vai ser o que o computador disser que você tem que ser. Ora, se você é tão frágil, se uma pancada ou um computador, faz você deixar de ser quem é, vai se preocupar com o que?

Abundância

No ambiente da mente sempre haverá falta, no ambiente fora da mente você já é aquilo que contém tudo e todas as coisas.

quarta-feira, 25 de março de 2015

Somos uma fusão de energias de Deus sendo que em vibrações mais baixas?

Pergunta: Somos uma fusão de energias de Deus sendo que em vibrações mais baixas?


Essa sua afirmação é maya. O espírito é um brilho. Você sabe o que é um brilho? Nem eu.

Nós ainda somos capazes de nos reconhecer apenas pelo corpo que vestimos ou pelo perispírito que estamos envolvidos. Só espíritos muito elevados conseguem se reconhecer na sua própria essência. 
Dar um valor ao espírito seria um maya, seria criar uma ilusão. Então saiba só: eu sou um brilho. O que é um brilho? Não sei.

Por que é mais fácil acreditar no mal do que ir em busca da Verdade?

Pergunta: Por que é mais fácil acreditar no mal do que ir em busca da Verdade?

Porque é mais fácil acusar os outros. É fácil acreditar no mal porque aí acusamos o próximo de nos fazer o mal. Com isso não precisamos nos esforçar para entender que fomos nós que criamos o mal, ou seja, demos esse valor ao que os outros fizeram como instrumento da minha ação carmática. 


Todo ato é feito por Deus e quem afirma que ele é mal está dizendo que o próprio Deus é mal.

É mais fácil acusar os outros porque aí não é preciso se mudar, não é preciso se libertar dos seus mayas. Quem age assim vive em paz com os meus mayas e não precisa morrer para se aproximar de Deus.

Os milagres reais, e os operadores de milagres reais são vocês mesmos

O Conselho - "Os milagres reais, e os operadores de milagres reais são vocês mesmos" - 23.03.2015

 
Mudança. Vamos examinar a mudança em que vocês estão no meio nesta época. Não é meio que inconcebível que uma enorme mudança nos sistemas do planeta não seja largamente mencionada pela mídia? Vocês não esperariam que alguma discussão de qualquer coisa dessa magnitude estivesse acontecendo? Uma coisa assim não é mais importante do que um evento anual de basquete ou um reality show na TV?
A estrutura financeira inteira de seu mundo está sendo radicalmente modificada. Vocês estão para descobrir isso estejam ou não seguindo essas coisas. E os efeitos resultantes em suas vidas cotidianas serão enormes. Isso sozinho deveria animar todos. Mas nós lhes dizemos novamente que o verdadeiro milagre é que as mudanças em sua consciência, suas frequências, se vocês preferirem, são as verdadeiras mudanças. Tudo que vocês veem fora de vocês é ilusão. Tudo, não importa como pareça real, está destinado a mudar, a deixar de existir em algum momento.
Por quê? Vocês mudarão. Vocês crescerão. Vocês continuarão a criar. Sua verdadeira natureza é sempre prosperar para mais e melhor. E vocês sempre serão bem-sucedidos. Vocês sempre são.
Agora que a verdade disso está para ser inegavelmente demonstrada, vocês poderiam desejar olhar internamente para quem vocês realmente são e aplicar essas percepções em suas próprias vidas. Os milagres reais, e os operadores de milagres reais são vocês mesmos. Assim que vocês entenderem quem cria a vida que vocês estão vivendo, vocês recuperarão a capacidade de fazer as mudanças em suas próprias vidas que vocês desejam fazer.
Às vezes é mais confortável e conveniente ser uma vítima da circunstância. Mas seguindo a adrenalina da realização há poeira e insipidez. Descubram quem vocês são. Sejam seu próprio herói. Nós não estamos falando do você ego, mas do sentir, do conhecer o você que tem a centelha de seu Criador.
Procurem dentro de vocês pelo você que reage quando vocês são desrespeitados. Encontrem o você que explode em alegria quando vocês aprendem algo novo. Encontrem o você que se derrete quando vocês veem uma criança feliz ou um animal carinhoso. Encontrem aquele que vive lá no fundo de seus corações. Permitam que esse você venha à tona e viva mais e mais através de suas ações e sentimentos. Digam aos seus pensamentos que seu ego não está em perigo, mas que ele não precisa estar no controle também. Deem a este novo eu em crescimento a chance de construir uma nova vida para vocês. Como nós dissemos várias vezes no passado, surpreendam-se.
Nós também lhes dissemos que haverá esforços para assustá-los nessa época. O céu não está caindo. Novas guerras não resolverão nada. O fim do mundo não está chegando. Observem o que está ao seu redor, não seu aparelho de televisão.
Esta mensagem curta está um pouco fora de nossa mensagem normal, mas vocês entraram no tempo de mudanças rápidas em cascata de que lhes falávamos tão frequentemente antes. O longo período de retardo chegou ao fim. Esse selim de que falávamos antes? Segurem-se nele! Parabéns.

Desidentificação com a doença

"Alguém diz: «Vejam como estou doente». E, de fato, se vê que ele está doente, mas é só uma parte do seu corpo que está afetada. Se ele não para de insistir na sua doença, é como se ele se identificasse com a parte doente e lhe desse a possibilidade de ocupar todo o terreno, não só no plano físico, como também no plano psíquico.

Quem está gravemente doente deve dizer para si mesmo: «O meu corpo está doente, é verdade, mas eu, filho de Deus, centelha divina, não posso estar doente». E esta convicção o coloca acima da doença: ele não se identifica com o seu corpo, mas com o seu espírito, que vive na luz e na eternidade. Decidindo aplicar a lei da primazia do espírito, ele começará produzir mudanças na região do pensamento. Essas mudanças influenciarão depois a região do sentimento, da sensação, e elas acabarão se concretizando no plano físico, trazendo melhorias e, às vezes, até a cura."

Estejam atentos as vossas escolhas

Mestre Hilarion - "Estejam atentos as vossas escolhas, pois elas frutificarão, podem estarem certos" - 22.03.2015 

 
Como vocês já sabem, estamos numa nova era a era de aquário. Esse assunto já foi amplamente comentado, tanto pelas canalizações, como também por vossos astrólogos.

Essa mudança foi algo realmente importante, algo que com certeza influência a experiência de todos vocês, sem exceção.
Mas o que eu quero falar hoje, é sobre a responsabilidade que vocês tem em cuidar de vocês mesmos.
De agora em diante, vocês começarão a ver os acontecimentos brotarem em vossos caminhos, um após outro, porque os vossos sentimentos e pensamentos serão muito mais fortes energeticamente e o Universo também estará juntando energias semelhantes para vos dar a resposta muito mais rapidamente.
Por isso que todos nós, estamos insistindo sobre esse assunto, pois nós não queremos vê-los em “maus lençóis”, com as manifestações “indesejadas” aparecendo nas vossas vidas. Mas vejam, falamos de responsabilidade e não de culpa. Se acaso vocês materializarem algo que vos deixe descontente, não é vossa culpa, mas sim responsabilidade.
Pois a culpa foi criada para vos deixar mais fraco, para tirar vosso poder. Já a responsabilidade vos lembra que se vocês foram poderosos bastante para cocriar aquela experiência, então vocês serão poderosos o suficiente para cocriar uma outra que seja mais em conformidade com desejo de vocês.
Vejam que, a responsabilidade vos liberta, vos dá possibilidades, e isso sem dúvida é algo maravilhoso.

Ninguém deve ser punido por não ter cuidado dos pensamentos e sentimentos que tiveram, mesmo que sejam de baixas baixa frequência, pois este está criando situações que o ajudarão a compreender que a semente que ele está plantando, está trazendo sofrimento e dor.
Então diante disso, a pessoa terá uma nova chance, continuar naquele estado de baixa frequência ou começar uma outra estrada, elevando a frequência e se redescobrindo como um Ser poderoso e capaz de mudar aquela situação.
Então meus queridos, o momento é de grande aprendizado e de grande alegria.
Estejam atentos as vossas escolhas, pois elas frutificarão, podem estarem certos.
Eu vos abençoo com luz e amor .
Eu sou Hilarion

segunda-feira, 23 de março de 2015

Como o meu inimigo é a presença de Deus?

Participante: Explique-me melhor a sua afirmação que diz que o ato do meu inimigo é o amor de Deus em ação. Como o meu inimigo é a presença de Deus?

Veja... Você não é um ser humanizado, não tem vida e, por isso, não participa de atos. Você é um espírito que tem uma existência eterna. Aquilo que você chama de atos humanos, na verdade, fazem parte desta existência, mas não com os valores que representam agora para você, mas como provações da sua caminha espiritual. 


Ou seja, o ato do seu inimigo desta vida carnal é o seu carma, é uma provação. Por quê? Porque o ato do seu inimigo trabalha justamente esta questão da paixão. 



O que é ser seu inimigo? É ser uma pessoa que não satisfaz as suas vontades... O que é o ato que ele pratica? São atitudes que não satisfazem os seus desejos...



Como já estudamos, o desejo, a vontade e a paixão são elementos carmáticos, ou seja, são provas. Assim, quando o seu inimigo lhe faz alguma coisa, está criando uma oportunidade para você vencer seus desejos, paixões, posses e com isso vencer o seu egoísmo. Como resultado disso, se alcança a elevação espiritual. 

Costuma se dizer que a ação do seu inimigo é um presente de Deus, fruto do amor do Pai, porque é a oportunidade para o espírito realizar o objetivo da encarnação. Se não houvesse estas provas, não haveria encarnação e nem elevação espiritual. 



Então, o ato do inimigo é uma dádiva de Deus porque é a oportunidade do trabalho. Mas, o ato do amigo também, pois ele mexe com paixões, vontades e desejos iguais ao ato do inimigo. 
Na verdade, o que você precisa se libertar é da paixão – do amar porque, do não amar porque – e alcançar o amor que Cristo ensinou e que é incondicional e universal.



Repare que para mudar a sua compreensão do ato do seu inimigo (de “mal” para fruto do amor de Deus) só alterei uma coisa: a sua forma de ver. Não alterei em nada o acontecimento, ou seja, não mudei a ação. Ou seja, utilizei a livre opção (livre arbítrio) que o Espírito da Verdade ensina.



NOTA: Na resposta à questão 851 de O Livro dos Espíritos, o Espírito da Verdade afirma que os acontecimentos da vida ocorrem de acordo com a escolha feita pelo espírito antes de encarnar. Apesar disso, afirma ainda o mentor de Allan Kardec, o ser universal continua, no tocante às provas morais e tentações, livre para escolher entre o bem e o mal. 



No nosso caso, o amigo espiritual não alterou a ação porque ela é uma decorrência dos gêneros de provas escolhidos pelo espírito, mas mudou a visão, ou seja, a forma sentimental como encarar a situação.
Para o humano a felicidade está na satisfação material, prazer. Por isso ele precisa adequar as ações às suas vontades e paixões para ser feliz. Quando os acontecimentos não coincidem com o que o humano “acha”, o ato do inimigo transforma-se em “ruim”, “mal”. 



Já para o espírito, a realização está na boa execução de suas provações. Por isso o ato do inimigo passa a ser bom, ótimo e perfeito para quem quer se elevar.


Joaquim de Aruanda

GUERREIROS DA PAZ - 05

GUERREIROS DA PAZ - 05

• O estudo das batalhas

Agora, depois de vermos tudo isso, fica fácil de entendermos o trabalho. O trabalho ‘Guerreiros da paz’ consiste em enfrentar os soldados e descobrir a expressão dos tenentes e do general que estão, não no mundo externo, mas dentro de você. Consiste em descobrir o que eles estão querendo para aí libertar-se da ação desses inimigos. Com isso se consegue viver a vida em harmonia, se ter paz. 


O trabalho do guerreiro da paz, no caso de querer que a mãe seja mais carinhosa, é entender que ela não é a mesma mãe dos outros. Compreender que, por isso, pode ser mais ou menos carinhosa. Entender que ela sempre terá que ser aquilo que acha que deve ser e não o que você espera que ela seja. 



A partir desta compreensões, o guerreiro da paz deve entender que o problema não está na sua mãe ser diferente, mas sim nele viver o desejo de querer ter mais carinho, ter mais amor. Deve alcançar à consciência de que é esse desejo que acaba com a paz e não a forma como a mãe é. 



O problema está naquele que quer governar as ações da sua mãe, naquele que é apaixonado por receber carinho. O problema está naquele que, por ceder ao que é pensado, busca impor ao outro o que quer para que seja satisfeito. É essa busca e o fato de não conseguir que lhe tira a paz, que lhe rouba a paz. 
O fim da paz acontece quedo você cede aos seus inimigos, quando não guerreia pela paz, quando não reconhece a presença do seu inimigo dentro de si para poder se libertar da influência deles.



Esse será o trabalho que faremos. Por isso pedi que me tragam exemplos de vida. O que queremos é, através dos soldados inimigos que vocês apresentarem, mostrar a ação que está por trás. 



Queremos fala das ações dos tenentes e do general. Queremos aprender a combater não o soldado, mas sim o comando deste exército. Isso porque os seres humanos vivem a vida inteira tentando lutar contra soldados. 



Nessa luta, quando ganham uma batalha, acham que ganharam a guerra. Com isso, não continuam a luta contra o alto comando do exército inimigo e por isso, perderão a paz mais na frente.



Em outras ocasiões, perdem batalhas. Quando isso acontece, ao invés de combater os verdadeiros inimigos, se entregam de vez, não a um soldado, mas ao general e aos tenentes. Por não verem esta entrega, continuarão sendo individualista em todas as situações e pouca paz encontrarão.



Por isso é importante que repassem essas situações. O que estou pedindo é que relatem o que vivem, o que passam, os soldados que combatem todo dia na busca de viver em paz. Essa é uma oportunidade de juntos enfrentarmos cara a cara o alto comando do exército inimigo que lhe ataca diariamente. É uma oportunidade de olharmos o soldado e acharmos além deles a influência dos verdadeiros inimigos da sua paz. 



Acho que deu para ficar bem claro qual o trabalho que queremos fazer e o que iremos estudar. Portanto, se quiserem, coloquem as questões para continuarmos a conversa.



GUERREIROS DA PAZ - 04

GUERREIROS DA PAZ - 04

• Os soldados dos inimigos da paz

Agora, vamos falar dos soldados. Eles são os pontos de desavença nas situações. Portanto, são múltiplos, são muitos. 


Por exemplo, alguém me pediu para falar de relações familiares. Vamos conversar sobre esse assunto da próxima vez, mas quando falamos em perder a paz por conta de uma relação familiar, falamos em esperar que haja alguma coisa nesta relação que não está havendo. Isso que é esperado – por exemplo respeito, amor, solidariedade, carinho, atenção – não importa o que, são os soldados usados pelos tenentes e pelo general para trazer o fim da paz.



Quando perde a paz porque o dinheiro não deu no final do mês, o fato de faltar dinheiro não é razão da sua perda de paz. Na verdade, isso é um soldado que está sendo usado pelos tenentes e pelo general para atacar a sua paz, para acabar com o estado de harmonia com a vida. Se você não tivesse individualismo, intencionalidade, posse, paixão, desejo e vivesse as quatro âncoras, não perderia a sua paz. 


Portanto, falar de soldados neste momento é difícil, pois eles são muitos. Toda situação de vida que lhe contraria é um soldado a serviços dos tenentes e do general do exército contra a paz. A única coisa que podemos falar agora, é que eles não são a verdadeira causa de você não ter paz. Isso quero deixar bem claro. 


Não é porque o dinheiro não deu, porque sua mãe não lhe ama, porque ela não lhe dá carinho ou porque é possessiva, que você vai perder a paz. Não, a perderá porque cedeu a intencionalidade, a posse, a paixão, ao desejo, a vontade ganhar e ao medo de perder e a todos os outros tenentes. Cedeu, principalmente, ao individualismo, ao querer ser satisfeito, ao achar que o que quer todos tem que querer. Cedeu ao pensar a partir do eu e, por isso, exigir que o mundo supra o que quer. 



É isso que quero deixar bem claro neste momento.



GUERREIROS DA PAZ - 03

GUERREIROS DA PAZ - 03

• O alto comando dos inimigos da paz

Como estamos falando de batalhas, vou falar dos inimigos da paz utilizando-me da formação de um exército. Na verdade é assim mesmo. Assim como num exército, entre os inimigos da paz existem diversos níveis de combatentes. Como vocês só veem o primeiro, aquele que está mais próximo de vocês, não conhecem a ação dos demais. Vamos lá, então.


O general do exército dos inimigos da paz chama-se individualismo. Ele é a base de tudo. É o topo da pirâmide que acaba influenciando todo o resto. 



Ao falar deste inimigo da paz, não vou falar em egoísmo, pois existem muitas pessoas que acreditam quando a mente lhes diz que não são egoístas. Por isso, essas pessoas não compreenderiam a ação do general do exército inimigo. Por isso, vou falar em individualismo.



Ser individualista é pensar a partir de um eu buscando que este obtenha uma vitória, uma vantagem. Isso é ser individualista. 



Quando você está conversando com uma pessoa e essa fala que gosta do amarelo e você quer mostrar que o verde é mais bonito, está sendo individualista. Por que? Porque está pensando a partir do eu, da cor que gosta e querendo influenciar o outro para que goste da cor que você gosta.



Isso é ser individualista. Chamo ele de general porque está escondido no momento da vivência de um acontecimento. Ou seja, na hora que diz para o outro que o verde é a cor mais bonita, nunca pensa que está sendo individualista. Pelo contrário: a mente maquia e diz que está sendo bonzinho, que está amando o próximo, que quer trazer o bem. 



Por isso o individualismo é o general: ele está escondido, não aparece, mas influencia toda a ação que consciente. Influencia toda a vida externa dos guerreiros, que é o que lhe é apresentado como vida. 
Por exemplo: uma pessoa que reclama que o outro não lhe ama, não liga para ele. Esta cobrança parece algo amoroso, carinhoso, mas quem vive esta realidade não vê que está sendo egoísta, individualista. Não vê que está exigindo, cobrando coisas, para benefício próprio. 



A cobrança por algo tira a paz. Ela é um dos soldados utilizados pelo exército dos inimigos. Digamos que o guerreiro saiba disso e a combata. Só que mesmo que o guerreiro da paz a derrote nesta vivência, não vai ter paz. Por que? Porque o individualismo, que está por trás dela, vai agir em outro assunto, em outro aspecto da vida. Como o guerreiro não descobriu a presença do individualismo neste momento e não o combateu, a paz será perdida em outras oportunidades onde ele agirá. 



Portanto, este é o general do exército inimigo. É ele que distribui os soldados do exército e os influencia. 
Abaixo do general encontramos os tenentes, ou seja, aqueles que também não aparecem na hora da formação do pensamento, do causar a desarmonia entre o mundo interno e o externo, mas que influenciam nas desavenças. 



O primeiro tenente que vamos estudar é a intencionalidade. Se individualismo é pensar a partir do eu e querer para si, o que é querido é conhecido através da intencionalidade. É a intenção que determina o que é querido para si.



Veja o que está acontecendo na hora inimiga: o individualismo age por trás gerando um querer para si e a intencionalidade, que muitas vezes não aparece no pensamento, ou quando o faz, está maquiada, florida, criando algo para usar como instrumento da vitória. É essa ação que você que quer viver em paz não consegue enxergar e por isso é derrotado diversas vezes ao longo do dia. 



Para poder lhe enganar, a intencionalidade muitas vezes é maquiada, floreada, como disse. ‘Não, a minha intencionalidade é a melhor possível. O que quero é protege-lo’. Protegê-lo do que: do que não quer para você? Quem disse que ele não quer isso? Protegê-lo do que: do que você acha ruim? Mas, será que isso não é bom para o outro?



É essa ação da intencionalidade, do querer para si, do querer viver o que é querido para si, que acaba com a harmonia e por isso com a paz.



O segundo tenente é a posse. Possessão não é ter, mas querer administrar a vida do outro. É querer determinar o que o outro vai fazer, o que será ou como estará. É isso que é possessão. Possessão não é ter uma televisão, mas exigir que cada vez que aperte o botão ela funcione. 



A possessão é necessária ao individualismo. Isso porque se o individualismo é querer a ganhar para si, a possibilidade do ganhar vem através da direção da vida, dos acontecimentos, do que o outro é ou faz. Se você não direciona o outro, não diz o que ele tem que ser, como ganhará? 



Só que o outro também tem uma intencionalidade, uma individualidade, e quando quer que ele seja diferente do que quer ser, o que surge? A desarmonia, a desavença, ou seja, o fim da paz.



Então, fica bem claro que a posse é um tenente do exército dos inimigos da paz. Só que ela muitas vezes não é pressentida como inimiga. Isso acontece porque a realidade da possessão é maquiada, é florida pelo pensamento para que a sua presença como inimiga da paz não seja sentida. 



Isso acontece, por exemplo com aqueles que dizem assim: ‘eu lhe perdoo, mas nunca mais faça isso’. Esse tipo de pensamento é exatamente o instrumento dos seus inimigos lhe roubando a paz. 



Acreditando neles, viverá com a expectativa de que o outro vai atender o seu pedido, mas isso muitas vezes não acontece, não é mesmo? Ele pode até se subordinar por algum tempo, mas em algum momento a insurgência reaparecerá.



Primeiro tenente: intencionalidade. Segundo tenente: posse. Terceiro tenente: paixão.



Paixão é gostar, só que não se trata apenas de um gostar positivo, de um querer. Não querer algo é um paixão. Não achar algo bom, não achar algo certo, é uma paixão. 



Portanto, ser apaixonado é ter opiniões individuais sobre qualquer coisa. Ter opinião sobre as coisas, é ter, dentro de si, um inimigo que vai lhe roubar a paz. Isso porque não existem dois seres humanos que, em gênero, número e grau, tenham a mesma paixão. 



Por isso, o choque será inevitável. Um gostará do amarelo, outro do verde, um gostará de maçã e o outro de manga. Sempre, haverá desarmonia com o mundo externo que será causada pelo que você gosta ou desgosta. 



Só que esta paixão não é real: ela é apenas um tenente do exército dos inimigos da paz. Já repararam que existem pessoas que gostam muito de uma coisa, mas, de repente, quando aparece alguém igual, já começa a gostar de outra? 



Porque isso acontece? Porque a paixão está a serviço do individualismo, a serviço da vontade de satisfazer o próprio eu. Ela não é real. É por isso que o ser humano é tão volúvel. 



A paixão é apenas um inimigo que está aí para gerar desarmonia entre o mundo interno de um ser e o externo. Ela existe para servir ao individualismo e não para ser lógica, para ter algum nexo. Ela está aí só para causar desavenças, porque serve ao individualismo e não ao próprio ser. Como todos são individualistas, querem ganhar, a paixão serve como instrumento desta pretensão de ganhar e não ao que realmente se gosta ou se quer. 



Este é o terceiro tenente: a paixão. Ela existe para que o individualismo possa ser contemplado, para que a satisfação pessoal seja buscada. 



Fazendo um parênteses, deixe-me falar uma coisa: os três tenentes que falamos até agora estão presentes em todos os pensamentos humanos. O exército dos inimigos da paz não luta só com soldados. O soldado é o que você vê, mas a força do general e dos tenentes estão presentes em todo processo mental. 



Não há um pensamento que não esteja fundamentado no individualismo, que não seja construído com uma intencionalidade, uma posse e uma paixão. Não existe. Esses elementos sempre estarão presentes.



Isso é algo que o guerreiro da paz precisa saber. Porque? Porque na hora que não procurar estes inimigos, perde a paz. Na hora que não tentar descobrir a verdadeira intenção a verdadeira busca de satisfação do eu, não tentar descobrir como está querendo comandar a vida e qual a paixão que está dirigindo aquele pensamento, o fim da paz será inevitável. 



Mas, existem mais tenentes e quem já me ouviu antes está vendo que não estamos falando nada novo. Por isso, sabem que depois da posse e da paixão sempre falamos do desejo. Esse talvez seja o tenente mais forte, mais presente. Não há pensamento que não contenha um desejo. Mesmo que não seja explícito, ele está presente.



Desejo é vontade e tudo que é pensado é expresso através de uma vontade. Vocês não fazem nada sem que haja uma vontade, sem que haja um resultado esperado. 



Isso é vontade, isso é desejo: ter um resultado esperado. Não se prega prego sem estopa, diz o ditado popular, vocês não conseguem viver sem ter um raciocínio, um pensamento, sem que haja embutido nele uma vontade. Por isso, a atenção à presença desse tenente e a localização da sua ação, é fundamental para o guerreiro da paz. Deixando-se levar pelo soldado à disposição desse tenente, terá uma vontade, mas a vida terá outra, os outros terão outras, e aí o fim da harmonia é líquido e certo. 



Mas, há mais tenentes: as famosas quatro âncoras. A vontade de vencer, o medo de perder; a vontade de ter o prazer, ou seja, de ser contentado, e o medo do desprazer; a vontade da fama, que como digo sempre que não é aparecer na capa da revista, mas o reconhecimento, e o medo da infâmia; a vontade de ser elogiado e o medo de ser criticado.



Aí está todo o comando o estado maior do exército dos inimigos da paz. São esses que trabalhando, apresentando soldados através do pensamento buscam para si e com isso acabam lhe fazendo perder a paz. Aquele que se submete a esses tenentes e ao general não conseguem a paz. Vivem a perdendo.
Sempre, sistematicamente perdendo a paz.


Joaquim de Aruanda

GUERREIROS DA PAZ - 02

GUERREIROS DA PAZ - 02

• Ninguém rouba a sua paz

Vamos falar dos inimigos do guerreiro da paz. Esta parte é a mais longa desta introdução. Também é a mais interessante e mais difícil de se compreender. Só que antes de entrarmos definitivamente neste assunto, há uma coisa que quero dizer. 


Quando se fala em inimigo da paz, há uma pergunta que se deve fazer: quem no seu mundo interno gera a desarmonia? Tenho que perguntar assim, porque já definimos que a luta é no mundo interno. Por isso, é lá que tenho que procurar quem me causa desarmonia. 



Neste aspecto há outro grande problema para aqueles que querem buscar a paz. Vocês estão acostumados a procurem o inimigo da sua paz fora de si. Estão acostumados a procurarem externamente aquilo que está causando a desavença, a desarmonia, entre o mundo interno e o externo. Por isso, acham, externamente, culpados da sua ausência de paz. Só que se a luta se trava no mundo interno, não podem existir externamente culpados da ausência de paz. 



Quero aproveitar este momento para falar uma frase que gostaria que escrevessem e guardassem para sempre. Ninguém rouba a sua paz; é você que a perde. 



É muito comum neste mudo se dizer que alguém ou algo roubou a paz. Alguém ou algo, com a sua ação, tirou a paz. Isso é impossível, porque o inimigo da paz não está no mundo externo. O que existe ali é apenas vida. Aquele que causa a desarmonia, que acaba com a harmonia, está no mundo interno e não fora dele. 

Portanto, não há ninguém que possa lhe roubar a paz. Quando a paz não é alcançada, é porque você a perdeu na batalha contra os seus inimigos internos. A paz é perdida quando não se luta para harmonizar o mundo interno com o externo. Você a perde quando se deixa levar pelos inimigos e vive a desarmonia.

Portanto, não há como se roubar a sua paz. Não há como alguém ou alguma coisa tirar a sua paz. Se isso aconteceu, foi você quem perdeu uma batalha para os seus inimigos internos. 



Eis aí o segundo aspecto interessante e importante dessa conversa: a paz é um estado de espírito que se caracteriza pela harmonia entre o mundo interno e externo e, quando ela não existe, não é o externo que é culpado pela sua não existência, mas foi o guerreiro, ou ser humano, humanizado, isso não importa, que não lutou dentro do seu mundo interno contra os seus inimigos para poder viver em paz, para viver em harmonia, para estar harmonizado com a vida.



Diante disso, acho que fica muito importante se falar dos inimigos, pois perder a paz é algo que acontece diariamente muitas vezes. Portanto, é importante se conhecer os inimigos.


Joaquim de Aruanda

GUERREIROS DA PAZ - 01

GUERREIROS DA PAZ - 01

• A paz

Iremos falar nesta conversa sobre o tornar-se um guerreiro da paz. Só que, como sempre digo, é importante definir o que se vai buscar em um trabalho. Este é o primeiro passo em qualquer estudo. Não há como se buscar compreensão sobre alguma coisa sem definir o que será buscado. Por isso, vamos começar definindo paz. 


Paz é um estado de espírito, é uma forma de vivenciar acontecimentos. É uma forma interna, emocional, sentimental de vivenciar acontecimentos do mundo humano. Paz não tem nada a ver com situações de vida. 

Quero deixar isso bem claro, porque, para vocês, a paz é uma situação de vida. A paz é, para vocês, uma série determinada de acontecimentos, mas isso não é real. Ao longo desta conversa entenderemos o por que não. 



Paz é algo que existe internamente, dentro do ser, e não fora. Esta é a primeira coisa que o guerreiro da paz sabe. Ele sabe que estar em paz, ter a paz, é vivenciar acontecimentos do mundo dentro de um determinado estado de espírito. Mas, que estado de espírito é esse? Vamos falar disso agora.



A paz, ou seja, o estado de espírito de paz, existe quando há harmonia entre o mundo interno do ser e os acontecimentos externos que ele vivencia. Isso é paz: quando há uma harmonia entre o mundo externo e o interno, aquele ser está vivendo em paz. 



Agora, reparem que falei em harmonia e não em igualdade, similitude. A paz não é vivenciada com igualdade entre o mundo interno e o externo, mas quando há harmonia entre as duas coisas. Ora, se isso é verdade, precisamos conversar um pouco sobre o que é harmonia, pois é deste entendimento que depende a paz.

A harmonia existe quando não há contrariedade. Viver em harmonia é, internamente, não estar em contrariedade com o que está acontecendo mundo externo. Sempre que houver uma diferença, uma contrariedade, entre o mundo externo e o interno, acaba a paz, pois para que ela exista é preciso que haja a harmonia entre os dois mundos. 



Com esta compreensão começamos a descobrir uma coisa com relação ao trabalho do guerreiro da paz: ele se consiste em harmonizar o seu mundo interno, o seu mundo emocional, com a vida que ele vivencia, com os acontecimentos da vida. Não se trata de rebaixar-se, de passar a achar certo o que achava errado, de concordar com o que acontece externamente, mas sim de não ser contra ao que é vivenciado. Na verdade, o trabalho do guerreiro da paz é acabar com a desarmonia ou seja, acabar com a contrariedade entre o seu mundo interno e o acontecimento da vida. 



Esse é o trabalho de um guerreiro da paz: ele luta para extinguir a desarmonia, ou seja, a contrariedade, que existe entre o mundo interno e o externo. Acho que isso deu para ficar bem claro, não? 



Agora, se esse é o trabalho, pergunto: onde deve agir o guerreiro da paz? No mundo interno ou no externo? 
Acho que vocês já viveram bastante tempo para saber que a vida não se sujeita aos seus desejos, às suas vontades, aos seu comando. A vida vive a vida, independente do que você quer. É por causa deste conhecimento que a única resposta possível à minha pergunta é ‘mundo interno’.



O guerreiro da paz é aquele que age dentro de si para harmonizar o seu mundo interno com o externo. Esse é o trabalho do guerreiro da paz. Ele age dentro de si mesmo e não fora; age no sentido de harmonizar o seu mundo interno com o externo. 



Isso é muito diferente do que vocês estão acostumados. Para vocês a paz é uma resultante de uma ação no mundo externo, de uma ação junto ás coisas ou outras pessoas do mundo. Só que se age no mundo externo, se age sobre outras pessoas, o que se consegue não é paz, mas sim dominação. 



Se para acabar com contrariedade é preciso mudar alguém, o que o outro é, sabe ou quer, é preciso mudar algum acontecimento, não é a paz que se busca, mas sim impor a sua verdade, a sua vontade. O que se consegue como resultado de uma ação desse tipo não é a paz, mas a dominação. Portanto, agir no mundo externo tentando mudar os outros ou as coisas, não é um trabalho de alguém que lute pela paz, mas daquele que quer dominar o mundo.



Esses são os primeiros detalhes deste estudo. A paz é um estado de espírito que existe quando há uma harmonia entre o mundo interno e o externo e o trabalho do guerreiro da paz é enfrentar o seu mundo interno, para que ele se harmonize com o externo. 



Este é, em resumo, o trabalho que faz um guerreiro da paz: ele está sempre atento ao seu mundo interno, tentando localizar as contrariedades ou desarmonias que possam existir durante a vivência dos acontecimentos, para poder agir sobre elas eliminando-as e assim alcançar a harmonia com o mundo externo.



Joaquim de Aruanda

quinta-feira, 19 de março de 2015

Lao Tsé


Ashtar Sheran - "Carta ao Povo Brasileiro"


Tao Te Ching


Evangelho de Tomé


Avistamento de ovnis


Estudo: A humanidade odeia Cristo

Escute o estudo neste link: http://meeu.org/a-humanidade-odeia-cristo/

"O Universo quer que você se lembre de quem são"

Conselho de Andrômeda

"O Universo quer que você se lembre de quem são"
Canal: Luciana Attorresi


Publicado por: Hugo L. Arteiro



22.01.2015


Vocês estão fazendo grandes progressos, e nós estamos muito satisfeitos com os vossos resultados, mas queremos lembrar que existe ainda muito trabalho individual para ser feito.

As crenças limitantes devem ser reconhecidas e liberadas da experiência de vocês.

Neste momento todos vocês estão recebendo muito energia de transformação que está vindo lá do sol central. Mas para essa energia ser melhor utilizada, deve ser absorvida conscientemente por todos vocês. Então ela entrará nos vossos corpos e fará toda a mudança necessária para cada um de vocês.

Nós estamos fazendo todo o possível para ajudá-los a reconhecer as crenças que tanto vos limita, e estamos enviando-vos Luz continuamente, mas mesmo assim, vocês devem fazer a vossa parte em desejarem ter uma experiência mais agradável no vosso planeta.

Deixem de lado a postura de lamentação, ela não vos ajudem em nada. Ao invés de se lamentarem a vida, do trabalho, da justiça, do governo e de Deus, foque-se no amor, na vida dos vossos sonhos, essa é a única maneira de realmente mudar a vida de vocês.

O Universo sempre diz SIM, independente do que seja, para ele não tem diferença alguma.

Naquilo que vocês colocam a vossa atenção e o vosso sentimento, será aquilo que o Universo materializará.
Essa é lei, muito já sabem e muitos ainda precisam saber, e é por isso que nós repetimos as mesmas mensagens, porque todos os dias tem alguém que desperta, e esse alguém deve ser bem recepcionado por todos nós.

Mas mesmo àqueles que já sabem, muitas vezes não colocam a lei em prática para tudo, então continuam a se lamentar das coisas a seu redor, como se fossem vítimas de algo ou de alguém, esquecendo-se que tudo que ocorre nas vossas experiências foram atraídos por vocês mesmos, exatamente tudo, seja desta vida ou de uma vida passada.

Mas é claro que se vocês mudarem o vosso foco da atenção, o Universo mudará e mandará para vocês tudo de acordo com a vossa frequência.

Estamos em um período de manifestações cada vez mais rápidas, então vocês devem aprender rapidamente a utilizar essa lei Divina a vosso favor.

Não se esqueçam, que para o Pai não existe certo ou errado, tudo são apenas experiências, então não existe culpa.

O Universo quer que você se lembre de quem são, e a culpa dificulta muitas processo. A meta de vocês tem que ser a vossa felicidade, porque vocês só vão amar a tudo e a todos, quando vocês colocarem a vossa felicidade em primeiro lugar.

Espero que todos vocês aprendam que se amar não é egoísmo, se amar é gerar amor dentro de si e depois fazer esse amor transbordar para o vosso exterior. Vocês são amados e honrados por todos nós , estamos apenas a um pensamento de vocês , basta isto e nós seremos ao vosso lado no mesmo instante .

Nós somos o Conselho de Andrômeda

GUERREIROS DA PAZ - 1ª CONVERSA

A paz é um estado de espírito, portanto, algo interno. Este estado surge quando o ser consegue derrotar dentro de si mesmo os inimigos da paz. Buscando o cotidiano para explicar essa luta, Joaquim nos fala em manter-nos em paz.

Para o bom aproveitamento deste estudo, há uma frase que ele pediu que ficasse marcada: ninguém pode lhe roubar a felicidade; é você que a perde.


Trata-se do áudio da conversa de ontem. 

Link para ouvir ou fazer o download: 

Goela abaixo

Participante: como agir quando tudo que expressamos é prontamente qualificado? Os outros querem nos enfiar goela abaixo o que pensam ou querem. Como agir neste caso?

Grande pergunta...


Como agir quando o outro quer lhe enfiar a verdade dele goela abaixo? Dando ao outro o direito de lhe enfiar a verdade dele. Dando a ele a liberdade de fazer isso com relação a você. Precisa fazer isso porque você acredita que todos possuem a liberdade irrestrita. 



Apesar de dizer que acredita nisso, você ainda se revolta quando alguém quer lhe impor a verdade. Por que isso acontece? Porque mesmo sabendo que todos são livres, ainda acha que sabe a verdade das coisas. 
A sua revolta nasce da sua crença de que sabe o que é verdadeiro. Acontece porque acredita que sabe mais do que os outros sobre o assunto que está em pauta naquela conversa. É por conta desta crença que acredita que eles não têm o direito de lhe impor a verdade deles. Acontece que eles têm si. Tanto tem que estão fazendo isso. 



É o que estou dizendo hoje e há muito tempo: é preciso voltar-se para o mundo interno e analisar você mesmo para descobrir porque aquele acontecimento lhe causa sofrimento? Ao invés de me perguntar porque as pessoas se acham no direito de lhe impor suas verdades, volte-se para o seu mundo interno e busque o que dentro de você está gerando sofrimento por conta deste ato.



Disse que sua pergunta era muito boa e oportuna porque me dá a oportunidade de deixar aqui um conselho para vocês: ouçam a conversa que tivemos sobre espiritologia. 



NOTA: o amigo espiritual refere-se aos arquivos de som rotulados como Espiritologia 1, já que os que receberam o título de Espiritologia 2 ainda não haviam sido gravados. 



Nesta conversa falei sobre a árvore da vida, ou seja, das coisas que influenciam as consciências que têm sobre as coisas da vida. Lá disse que tudo o que lhe vêm à mente está fundamentado em posses, paixões e desejos. Não há nenhum pensamento que esteja desprovido destas coisas.



Sabe o que é uma posse? Aquilo que você possui, que quer comandar o destino. Temos três tipos de posses: a posse moral, que acontece quando você acredita saber a verdade das coisas, a posse sentimental, quando você acredita que algo é bom ou mal e a posse material, que é a crença que o objeto material é seu ou de qualquer pessoa. 



Sabe o que é uma paixão? É o que você pensa sobre determinadas coisas. Por exemplo: alguém que você considera amigo. Ele é uma paixão que está ligada a uma pessoa sentimental, moral e material. 
Sabe o que é um desejo? É aquilo que você deseja para as suas paixões. Ele existe, por exemplo, quando você quer que o seu amigo lhe compreenda sempre, que aceite tudo o que você diz como real, que faça aquilo que você espera que ele faça.



Sabendo de tudo isso, volte à sua pergunta que é a expressão de uma consciência com a qual vivencia determinados momentos. Porque você se sente mal quando alguém quer lhe empurrar garganta abaixo uma verdade? Porque possui uma posse moral. O que é a paixão nesta sua consciência? É a verdade que você acredita. A informação só leva o rótulo de verdade porque você possui uma paixão por ela. Onde está o desejo na sua consciência? Ele está camuflado na contrariedade pelo fato dos outros não aceitarem o que você diz. A contrariedade só surge porque você tem o desejo que todos aceitem a sua paixão como verdadeira e real.



Pronto, eis aí o que está por trás do pensamento que teve. Você não viu a presença da posse, da paixão e do desejo porque ao tê-la não se voltou para dentro e foi analisar o que estava sendo pensado. Se fizesse isso à luz dos ensinamentos que já conversamos, poderia naquele momento ter dado a liberdade para que o outro agisse do jeito que agiu e com isso não se contrariaria. 



Vocês estão sempre muito preocupados com a parte do ensinamento que falo a cada encontro, mas há questões que levantamos antes que influenciam o que está sendo dito agora. Uma das coisas é a compreensão da formação dos pensamentos. 



Usando o que já falamos anteriormente vocês compreenderiam porque se sentem mal quando alguém quer lhe empurrar alguma coisa garganta abaixo. Entenderiam porque se sentem mal quando alguém age desta forma; entenderiam como aquele raciocínio foi criado; e entenderiam porque na sua mente existe a ideia que aquela pessoa não deveria ter agido daquele jeito. 



Disse que sua pergunta foi muito oportuna porque além de relembrar o ensinamento sobre a formação dos pensamentos, você me deu a oportunidade de justificar a forma como comecei nossa conversa de hoje. Lembram como comecei a conversa nesta noite? 



“Há algum tempo que não conversamos, não é mesmo? Sei que vocês sentiram minha falta, mas esta ausência foi importante. Isso porque, como já tinha dito, de nada adianta ficar apenas estudando se quando o livro é fechado tudo o que foi visto fica esquecido. É preciso entre cada estudo haver um tempo para se buscar colocar em prática aquilo que foi estudado”.



Pois é, você me deu a oportunidade de lembrá-los que está faltando a prática do que já foi ouvido para poder continuar ouvindo qualquer outra coisa.


Joaquim de Aruanda

Excesso de conhecimentos

    Participante: estudo muito em busca de respostas e de tudo que leio construo as minhas respostas, sabendo que quanto mais sei nada sei. Deveríamos, então, parar de buscar?
    Que bom que você fez esta pergunta no final. Quando afirmou que estudava muito, o que ia lhe dizer como resposta era: meus pêsames. 

    Cada vez que você estuda cria uma nova verdade. Cada vez que faz isso cria um novo desejo a partir dela. Por isso lhe aconselho: pare de ler, pare de estudar. Aliás, Salomão fala isso no livro O Eclesiastes ou O Sábio da Bíblia.


    Não há o que ser estudado. A única coisa que precisa se preocupar é consigo mesmo, ou seja, com seus pensamentos. Para que? Para que eles não criem situações para você sofrer. Só isso. Isso é a única coisa que precisa saber. 


    Ao invés de se preocupar em ler, preocupe-se em se ouvir, não a mim ou qualquer outro mentor, mas o seu pensamento. Comece a se ver, a olhar para dentro de si mesmo. Busque saber o que está pensando neste momento. Busque verificar se o que está sendo criado no seu mundo mental pode lhe fazer sofrer daqui a pouco. 


    Se a resposta for sim, abandone estas coisas. Saiba que se ficar preso ao que está na sua mente agora, um dia esta verdade será contestada e neste momento você sofrerá. É isso. 
    Chega uma hora que é preciso abandonar os livros. É hora chega quando se descobre que não há nada a ser descoberto e que a felicidade ou a elevação espiritual existe quando nada se sabe. Ou quando se entende o que Cristo disse: louvado seja Deus que mostra ao simples o que esconde dos sábios. 


    Apesar do mestre cujos ensinamentos com certeza fazem parte do que você lê ter dito isso, cada vez mais você quer saber coisas.

    Pai Joaquim