quarta-feira, 27 de agosto de 2014

O QUE VOCÊS SENTIRIAM NO ÚLTIMO SUSPIRO?

Mensagem de José
recebida por Ben Kalil
em 29 de fevereiro de 2011


É impossível deixar de comentar como é gostoso voltar a me comunicar com vocês, que são definitivamente aqueles que me trazem recordações emotivas de quando por aqui passei.

E podem ter a certeza de que não faz muito tempo que eu deixei esta Terra.

E quem para cá foi deslocado tem certeza de seu retorno, só não sabe o dia certo, porque o que separa a vida da morte é um pequeno véu de Luz que pode se apagar conforme a Vontade de Deus, podendo durar apenas alguns segundos ou durar muitos anos.

Por isso aproveitem essa cruzada de vida para conhecer e dar o Amor.

Embora eu acredite que não fui bem nesta parte quando estive nesse espaço.

É lógico que me esforcei, mas não fui o que eu esperava e nem o que esperavam de mim.

Eu não soube demonstrar o Amor que eu sentia e não compreendi o Amor daqueles que me amavam.

Mas não estou pedindo desculpa, pois esta foi a minha maneira de por aqui existir.

Por essa razão é que eu estou dando este depoimento.

Vocês podem viver as suas vidas da maneira que acharem melhor.

Mas eu gostaria que vocês prestassem atenção naquilo que eu vou falar, e chegassem às suas próprias opiniões.

Se Deus apagasse neste instante a Luz de sua vida e se você estivesse dando o último suspiro, o que você sentiria?

Pode até parecer uma pergunta sem sentido, mas não é, pois vocês, seres humanos, nasceram com a capacidade de determinar tudo o que vocês querem.

Vocês nasceram com o poder da decisão.

É muito importante que vocês tenham também a capacidade de reconhecer que existe a Lei Divina e procurar entendê-la.

É claro que existem muitos líderes espirituais ou religiosos que usam esta Lei, fazendo-a parecer cruel, simplesmente para manipular e para amedrontar os seus fiéis, fazendo-os acreditar que existe um lugar medonho chamado "inferno" para onde irão todos aqueles que não aceitarem as determinações deles.

E eu posso garantir a todos vocês que esse lugar não existe, a não ser na imaginação desses falsos profetas.

A Lei Divina existe, mas é amena, não tem a crueldade que eles querem que ela tenha, mesmo por que Deus, em sua misericórdia, não criaria um lugar para que demônios pudessem penitenciar os Seus filhos.

Mas é preciso que vocês entendam que a Lei Divina realmente existe e que compreendam o seu significado para que possam responder minha pergunta: O que vocês sentiriam no último suspiro?

Muitos podem responder que se sentiriam bem e com a certeza de que cumpriram suas missões.

E eu ficaria realmente satisfeito se esta fosse a resposta de todos.

Mas não somos tão ingênuos para acreditar que todos tivessem esta resposta, pois podemos sentir que a maior parte da humanidade não pode estar habilitada para que assim seja, e a resposta certamente seria bem diferente.

Mas, como eu disse, a Luz da Vida pode durar muitos anos, que é tempo de sobra para vocês viverem como verdadeiros seres humanos.

Tempo suficiente para ser uma pessoa como Deus imaginou: com Amor e Compreensão.

O Amor é a Luz e a Compreensão é a propulsora que devem estabelecer o equilíbrio em suas vidas.

São as funções que vocês devem desenvolver em suas ações.

O Amor brota não só em seus corações, mas também nas suas maneiras de pensar.

E a Compreensão brota em suas maneiras de pensar e se acomoda em seu coração.

E é muito fácil desenvolver suas maneiras de pensar: basta acreditar que vocês podem amar e compreender.

Vocês todos têm um só Pai, que os criou e os ama.

Tenham a vontade de ser bom e viver uma vida sadia, longe de tudo que possa lhes parecer ruim e inútil.

Tenham pensamentos dignos e procurem tirar de dentro de vocês sentimentos que possam iluminar cada vez mais as suas almas.

Trilhem por caminhos calmos, onde a perdição e os maus momentos não existam, para que vocês possam ter a certeza de que cumpriram a sua missão.

Meus irmãos de fé, que Jesus Cristo os acompanhe em toda a sua jornada e lhes dê a força necessária para estarem sempre ao lado do bem.

Eu sou José, e agora conheço o que é o Amor.


Fonte: Internet

O que é realmente o carma?


Debate sobre inteligência emocional

Assista no Youtube:


 

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Libertação

A MINHA LUZ NESTE GESTO SE UNE AO DO CRIADOR
NADA E NEM NINGUÉM TEM FORÇA OU PODER SOBRE MIM
TODO MAL É CORTADO QUANDO ME LIGO A FONTE DIVINA
TODO MAL DESFAÇO, PORQUE SOU EXTENSÃO DO SOBERANO
NADA OU NINGUÉM ESTARÁ O MEU EU SOU, SEM A MINHA PERMISSÃO.
TUDO SE DARÁ SEGUNDO A VONTADE MINHA COM DEUS!

TODOS OS LAÇOS SÃO CORTADOS COM AQUELES QUE DESCONHECEM O SUPERIOR DIVINO.
TODOS OS CONTATOS INFERIORES SE AFASTARÃO DO MEU CÍRCULO DE PROTEÇÃO.
NADA ADENTRARÁ SEM A MINHA VONTADE
NADA SAIRÁ SEM A MINHA PERMISSÃO
PORQUE EU SOU, EU SOU!
TODAS AS FORÇAS SUPERIORES SÃO CONVOCADAS POR MIM AGORA

EM NOME DO SUPREMO CRIADOR
NADA SE CRIARÁ EM MIM
NADA SERÁ IMPLANTADO EM MIM
NADA E NINGUÉM ME TERÁ EM SUAS MÃOS

ESTOU TRANSMUTANDO NESTE CÍRCULO DE LUZ EM TORNO DE MIM AGORA
ESTA ESPADA QUE ESTOU ERGUENDO COM A MINHA VONTADE É A FORÇA QUE ME LIBERTA

PORQUE EU SOU COM O CRIADOR, A PRÓPRIA LIBERTAÇÃO!

Deixando de aprender pelo sofrimento


FICA FIRME!! NÃO ENTREGA OS PONTOS


Música Chinesa de Cura (Inverno Yin)


quinta-feira, 21 de agosto de 2014

LIBERTANDO-SE DO MEDO

Participante: na verdade é difícil fazer o que o senhor fala, já que o pensamento surge espontaneamente. Por exemplo, o medo. Quando vemos, o pensamento que expressa um medo surge. Como trabalhar isso? 

Vamos realizar juntos este trabalho?

Quando lhe vem o pensamento de estar com medo medite sobre ele. A primeira coisa para realizar esta meditação é descobrir o que está lhe causando o medo? Para poder exemplificar o trabalho usarei o medo que as pessoas têm da velocidade com que o carro está andando.

O carro está correndo e isso lhe dá medo. Por quê?

Participante: porque pode acontecer um acidente.

Este raciocínio faz parte da lógica humana. Agora, se você sabe que era antes de existir, lhe pergunto: quando acontecerá um acidente na vida de alguém? Quando Deus quiser. Meditando desta forma descobrirá que o seu medo, na verdade, não é da velocidade, mas sim de Deus: você tem medo que o Pai lhe dê algo que seja mal para você.
Participante: concordo com o senhor. Sabemos que Deus é Amor e que nos ama, mas ficamos preocupados com o futuro. Dá para se desligar disso e não sentir medo do amor do Pai por nós?
Dá para fazer sim... Como? Trabalhando para isso...

Saiba de uma coisa: a vivência sem sofrimento não cai do céu. Ela é o resultado de um trabalho fundamentado na modificação do valor essencial com que se vive a vida. É por isso que sempre digo que ninguém nunca conseguirá acabar com o sofrimento sozinho. Na verdade, Deus dará o fim do sofrimento como resultado do trabalho de meditação da vida para viver os acontecimentos a partir de uma motivação espiritual.

Deus não escolhe os capacitados, capacita os escolhidos. Se você se escolher para Deus, ou seja, tornar a vivência com Deus na essência da sua vida, Ele lhe dará o resultado de sua meditação. Se transformar a meditação em fundamento para a vida, ou seja, quando vier o medo buscar conceitos que estão gerando-o e afastá-los colocando na consciência os conceitos que exprimam a fé em Deus, não haverá medo.

Isso, no entanto, não acontece da noite para o dia. É preciso muito trabalho para alcançar este ponto. É preciso galgar degrau a degrau a libertação do mundo humano, mas não haverá subida alguma sem o trabalho para a evolução. É por isso que Cristo ensina que Deus dá a cada um segundo suas obras. Se você trabalhar neste sentido, Deus não lhe dará o medo; mas, se trabalhar no sentido humano, ou seja, der asas à imaginação humana, Ele lhe dará muito medo. Não lhe dará, no entanto, este sofrimento como castigo, mas sim para chamar a sua atenção para a presença Dele. Ele está dizendo: ‘Eu estou aqui em cima, olha para Mim e não para o que está à sua frente’. É para isso que faz o carro correr...

É preciso lembrar-se do Pai sempre que se acorda, porque é Ele que o desperta e não o relógio. Ele faz isso para que você tenha um dia inteiro de oportunidades para aproveitar a encarnação e assim alcançar a elevação e não para que satisfaça seus anseios humanos.
Nas linhas orientais se diz que a meditação lhes desliga deste mundo. Na verdade ela lhe mostra o caminho onde trabalhar para se desligar dos conceitos. Ela não desliga, mas serve de instrumento para poder se encontrar o botão que pode desligar o espírito dos conceitos humanos.

Fonte: Pai Joaquim

Para refletir

"Outros se parecem com a semente que cai entre espinhos. Eles ouvem a mensagem, mas quando aparecem as preocupações deste mundo e a ilusão das riquezas, elas sufocam a mensagem, e eles não produzem fruto". Mateus, 13, 18

Porque não permanecemos iluminados desde o princípio.

Participante: gostaria que o senhor falasse um pouco mais porque não permanecemos iluminados desde o princípio.

Porque em algum momento você se sujou. 

Em O Livro dos Espíritos é perguntado se há o livre arbítrio e a resposta é clara: senão vocês seriam uma máquina. Então, desde o princípio vocês têm algum livre arbítrio. Agora, precisamos saber como este livre arbítrio acontece...

Quando antes de vir para a primeira encarnação, o espírito passa por todo um processo de conhecimento do universo. É o período que a Bíblia, no livro da Gênesis, fala que o homem e a mulher foram criados e viveram no paraíso em paz. 

Portanto, você está no universo aprendendo. Aprendeu que não deve ser egoísta, que deve amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. Claro que estou usando palavras para vocês poderem entender, porque na realidade não é isso. 

Em uma determinada época, você disse: ‘Deus estou pronto. Já aprendi tudo. Aprendi que devo amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a mim mesmo; que o universo é uno, único e estável, que os seres no universo vivem diferente da materialidade, tem anseios diferentes. Já aprendi tudo’. Pronto, você vai para a sua primeira a encarnação.
Encarnado vem a primeira prova e vê que não tinha aprendido tanto. Vê que apenas achava que tinha aprendido. Aí cai começa a se sujar e com isso gera a expiação. 

Então, encarnar é viver provas e expiações. Provar o que aprendeu e expiar aquilo que durante as provações anteriores vocês responderam de uma forma não universal. Este processo continua a ocorrer até que em determinado momento, por merecimento, você muda o sentido de encarnação. Agora não mais fará provas e expiações, mas sim regeneração. Você já provou que sabe e quer fazer e por isso agora é hora de mudar de verdade. 

Reparem que falei dois níveis: o que vocês estão (provas e expiações) e o que estão indo (regeneração). Estes são o primeiro e o segundo de uma série eterna de sentidos de encarnações. 

Hoje mesmo alguém me perguntou como isso acaba, quando o processo encarnatório acabará. Já disse e vou repetir: os espíritos que hoje encarnam no planeta Terra estão no pré-primário do processo de elevação espiritual.

Fonte: Pai Joaquim

Prem Baba - Liberdade


Gasparetto, Calunga, 9-11-2011. Você não transformou esse querer numa crença verdadeira.


segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Oração da prosperidade

Supremo Deus de Infinita bondade.
Sou um ser sadio, rico e feliz!
A minha mente, pensamento e emoções são perfeitos e sadios.
A harmonia e a riqueza fazem parte de todas as células e átomos do meu corpo.
Desintegram-se agora todos os medos, conflitos e crenças anteriores, fortalecendo o merecimento de receber, saúde, riqueza e felicidade.
A riqueza está presente em minha vida todos os dias de forma natural e positiva.
Riqueza física, riqueza mental, riqueza espiritual, riqueza emocional e riqueza material.
A riqueza, como tudo que existe no Universo também é uma energia.
Essa energia tem a cor dourada.
Respiro essa energia dourada e sinto-a invadindo todo meu Ser.
Sou próspero bem sucedido nos negócios, tranqüilo e sereno.
Conscientizo-me da Lei da Riqueza.
A natureza é um altar de servir e dela participo ativamente.
Sou um Ser da prosperidade.
Sou realmente um ser sadio, rico e feliz!
Assim é em minha mente...
Assim passa a ser em minha vida agora.

Oração para encontrar seu companheiro (a)

“Do amor que me preencho, a grande Vida, pela lei do semelhante, atrai até mim o grande amor de que sou merecedor. Aceito, Pai Eterno, seu presente divino em forma do meu ser amado. Emito agora, para você, onde quer que esteja, o Amor que Deus faz habitar em meu coração. Nosso encontro é inevitável, porque nos amamos em Deus, com o Amor de Deus, tal como vivemos a Vida de Deus.

Tudo está concretizado no Amor de Deus, portanto nosso amor também se concretizou neste momento. Oh!, como sou grato a Deus, por me mostrar esta Verdade, meu amor, finalmente nos tornamos um só. Entrego-me para as descobertas que farei ao seu lado. Muito obrigado por você existir. Meu amor, receba agora e eternamente, minha vida como benção. Sinto-me um ser abençoado por você existir. Amo-te com toda minha força, com toda minha vida, agora e eternamente. Muito Obrigado Meu Amor”.

Fonte: Seicho-No-Ie

WORKSHOP DE SELF HEALING em BH

A sua visão está falhando? Dor ou cansaço nos olhos
e no corpo? Melhore sua visão e a saúde do seu corpo!  

Método Self-Healing® Autocura, desenvolvido por Meir Schneider, PH.D.,  é um sistema holístico de reabilitação visual e corporal, que combina técnicas de massagem, respiração, visualização e movimento - para ativar o poder latente que nosso organismo possui, de se auto curar. Através da reeducação e do relaxamento, cuida dos olhos e do corpo como um todo, amenizando o estresse e proporcionando maior saúde.  

Sobre o workshop:

Neste workshop abordaremos e vivenciaremos os princípios gerais do método. Trabalharemos com o corpo de uma forma lúdica e suave, que permite nos livrarmos de dores crônicas provocadas por hábitos nocivos como respiração rasa e movimento repetitivo automatizado.  Trabalharemos com os olhos,  aprendendo como melhorar a visão por meios naturais. Venha aprender a estabelecer um novo diálogo com seu corpo e com seus olhos. 

Workshop: “Amplie sua visão! Amplie seu mundo.”

Dia 31/08/2014, das 9 às 16 h


ENDEREÇO/ Belo Horizonte - MG  

Inscrições e informações:

Gasparetto. Calunga. 23 03 2011.Tudo que você põe fé vira realidade.


quinta-feira, 14 de agosto de 2014

A Lei do Suprimento

Por nenhum momento iríamos pensar em construir uma casa sem termos compreendido: As leis de projeto, escavação, edificação, etc., bem como as leis locais de zoneamento e de saúde. Não tentaríamos ganhar uma causa no tribunal, a menos que conhecêssemos a lei que a regula; e, tampouco iríamos tentar navegar sem o conhecimento das leis de navegação. Entretanto, tentamos resolver nossos problemas de suprimento individual; tentamos demonstrar a disponibilidade e abundância de suprimento sem o devido reconhecimento das leis que o governam.

Muitos ignoram a existência dessas leis e crêem que uma cega fé em algum Deus ou Poder é suficiente para manifestar a operação do bem na experiência individual. No plano do Absoluto não há nenhuma necessidade de se resolver o problema do suprimento. Nele nada é requerido, pois a substância espiritual é onipresente e inexistem tempo e espaço em que o suprimento esteja ausente. Enquanto não atingirmos esta Consciência, a Consciência crística, teremos de preparar o nosso destino em conformidade com a lei das escrituras, encontrada nos textos sagrados de todos os povos. Nosso primeiro passo é o reconhecimento de nosso ser verdadeiro-nosso relacionamento com Deus.


 Compreendendo Deus como a Consciência divina única universal, e o homem como a expressão individual desta Consciência, descobrimos que TUDO QUE É DO PAI É MEU, isto é, tudo o que está incorporado a Consciência universal está incorporado à consciência individual, por elas serem uma. Assim, quaisquer coisas ou idéias de que necessitemos já são partes integrantes de nossa consciência, e se desdobrarão à percepção humana tão logo nos familiarizemos com a lei e passemos a aplicá-la.

"Conhecereis a Verdade, e a Verdade vos libertará" desta ilusão de que o que você busca encontra-se separado e apartado de você. Deverá haver o entendimento de que o universo inteiro está incorporado à Mente divina; e, em vista de esta ser a nossa única mente, todas as coisas já estão dentro de nós. Em conseqüência, jamais somos dependentes de alguma pessoa, lugar ou condição para coisa alguma! Portanto, nosso passo seguinte é abandonar toda dependência a pessoas, posições ou investimentos para o nosso suprimento.

A princípio, isto parece ser um disparate, já que as coisas do Espírito são loucuras para os homens. "Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus porque lhe parece loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente." ( I Cor. 2:14. ).

Um negócio ou uma posição podem parecer constituir o presente canal de nosso suprimento. Nossos alunos ou pacientes podem aparentar ser nossos únicos canais. Donas-de-casa podem acreditar que seus maridos ou filhos sejam seus canais de suprimento. MAS NADA DISSO É VERDADEIRO. Como Deus, a Consciência divina, é a FONTE, então esta exata Consciência é o canal de suprimento; e, de fato, é o SUPRIMENTO em si. Procure sempre se afastar de suas noções pré-concebidas sobre este assunto, Reconheça que todas as coisas estão incorporadas à infinita Consciência eterna; e então, SAIBA QUE ESTA CONSCIÊNCIA É A SUA!


 Tendo se libertado de toda dependência a fontes e recursos materiais e humanos, você perceberá o bem continuamente se desdobrando em sua experiência humana, na forma de bem que a cada momento lhe estiver sendo requerido. Enquanto caminha rumo a esta Consciência superior, obedeça a duas recomendações importantes dadas pelas Escrituras: "Levarás à casa do Senhor, teu Deus, as primícias dos frutos da tua terra." ( Exodus 23:19.) A forma disso ser feito deverá ser como nos ensinou o Profeta Hebreu:"E esta pedra, que erigi em padrão, será chamada casa de Deus; e de todas as coisas que me deres te oferecerei ( ó Senhor ) o dízimo." ( Gen. 28:22.)



Após reconhecermos que tudo que existe pertence a Deus, a Mente universal, pomos de lado uma pequena mas definida parte de tudo recebido individualmente, recirculando-a no Universal, ou seja, fazemos uso desta parcela sem a vincularmos com as despesas usuais ou pessoais. Podemos doá-la a alguma causa comunitária ou de caridade, podemos exprimir gratidão a um instrutor ou praticista espiritual, mas, seja como for, esta parcela deverá ser dedicada a serviço de Deus, o bem, independente da manutenção própria ou familiar. E ela deverá se constituir das "primícias" dos frutos-e não uma parte daquilo que sobrou de nossa receita. Deverá ser tirada da mesma tão logo a recebamos, de modo que possamos, nós mesmos, fazer o equilíbrio e confiar que "Deus dará o aumento".

Nossa obediência a estes princípios nos dará condição de provar que "quando todas as fontes materiais estão secas, Tua plenitude permanece a mesma." Quando relaxamos a mente consciente das tensões e lutas, e permitimos que o bem flua através de nossa consciência espiritual, descobrimos que não precisamos temer o que o homem mortal possa nos dar ou sonegar. Repousamos na firme convicção de que "Do Senhor é a terra e a sua plenitude", e de que TUDO que é do Pai é MEU; tudo o que existe no Universal está se desdobrando para o individual. Chegamos agora àquela que talvez seja a suprema lei espiritual da Bíblia, a nós revelada por Jesus Cristo. Na Oração do Senhor, podemos ler:


"E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores." Eis o ponto em que você pode pôr suas próprias limitações em suas demonstrações do bem. Na proporção em que você perdoa, receberá as bênçãos do Infinito. Podemos perdoar aos que nos devem somas de dinheiro, e àqueles que têm para conosco dívidas de amor, gratidão, reconhecimento, ou mesmo dívidas de cortesia de família ou amigos. Mas devemos perdoar. Devemos viver num constante estado de bênçãos. Este é o perdão verdadeiro que nos liberta das obrigações mortais e materiais.

Há algum tempo, fui procurado por um homem muito necessitado de dinheiro, sem emprego e sem fonte de renda Contou-me que um de seus amigos lhe devia uma soma de dinheiro que o tiraria da dificuldade, e perguntou-me: "Como fará para que eu possa receber esta dívida?" Disse-lhe que perdoasse tanto o homem como a dívida. Não que lhe escrevesse cancelando a dívida, já que esta era problema de seu amigo, mas que o perdoasse mentalmente, e caso ela nunca fosse paga, que não pensasse mais nela, nem pensasse maldosamente a respeito do chamado devedor. "Tire-o de seu pensamento como se ele não existisse, e deixe o Princípio divino abrir seus canais de suprimento." Ele percebeu o ponto e se voltou deste único canal visível possível de suprimento para o Não-visto infinito. Exatamente na semana seguinte, ele recebeu dinheiro suficiente para mantê-lo por duas semanas, e, ao término da segunda semana, foi novamente chamado ao seu próprio emprego, de que havia sido desligado por vários anos.
 
Joel S. Goldsm

Oração

O FORÇA PROCRIADORA!
PAI MÃE DO COSMOS,
FOCALIZA TUA LUZ DENTRO DE NÓS, TORNANDO-A ÚTIL.
CRIA TEU REINO DE UNIDADE AGORA.
O TEU DESEJO UNO ATUE ENTÃO COM O NOSSSO,
ASSIM COMO EM TODA LUZ.
E EM TODAS AS FORMAS.
DÁ-NOS TODOS OS DIAS O QUE NECESSITAMOS.
EM PÃO E ENTENDIMENTO.
DESFAZ OS LAÇOS DOS ERROS QUE NOS PRENDEM,
ASSIM COMO NÓS SOLTAMOS AS AMARRAS
COM QUE APRISIONAMOS A CULPA DOS NOSSOS IRMÃOS.
NÃO PERMITAS QUE AS COISAS SUPERFICIAIS NOS ILUDAM
MAS LIBERA-NOS DE TUDO QUE NOS DETÉM
DE TI NASCE TODA VONTADE REINANTE
O PODER E A FORÇA VIVA DA AÇÃO
A CANÇÃO QUE SE RENOVA DE IDADE EM IDADE E A TUDO EMBELEZA
VERDADEIRAMENTE – PODER A ESTA DECLARAÇÃO
QUE POSSA SER O SOLO DA QUAL CRESCEM TODAS AS MINHAS AÇÕES.
AMÉM.

OSHO - O NOVO HOMEM...

O NOVO HOMEM

O velho homem está a morrer, e não há mais necessidade de o ajudar a sobreviver. O velho homem está no leito mortal: não chores por ele – ajuda-o a morrer. Isto porque somente com a morte do velho homem, o novo, pode nascer. A cessação do velho é o início do novo. Ensino um novo homem, uma nova humanidade, um novo conceito de estar no mundo.

A minha mensagem para a humanidade é um novo homem.
Menos do que isso, não.

Não algo modificado, não algo contínuo com o passado, mas totalmente descontínuo. O homem não tem vivido verdadeiramente até agora, não autenticamente; o homem tem vivido uma pseudo vida. O homem tem vivido patologicamente, o homem tem vivido doente. E não há necessidade de viver com essa patologia – podemos sair dessa prisão, porque essa prisão foi construída pelas nossas próprias mãos.

Vivemos numa prisão porque assim o decidimos – porque acreditámos que a prisão não é uma prisão, mas a nossa casa.

A minha mensagem para a humanidade é: Chega. Acordem!

Vejam o que é que o homem fez ao próprio homem. Em 3000 anos o homem andou a lutar durante 500 anos. Não podemos designar esta humanidade como sendo saudável. E só de vez em quando, um Buda floresceu.

Se num jardim, só de vez em quando uma planta dá uma flor, chamas a isso um jardim? Algo de muito básico correu mal.

Cada pessoa nasceu para ser um Buda: menos do que isso não te preencherá.
Eu declaro a tua Budidade.

Mas o que é que correu mal?
Porque é que o homem viveu durante milhares de ano num tipo de inferno?

Durante milhares de anos vivemos com o conceito de homem como um campo de batalha entre o baixo e o alto, o material e o espiritual, o prolixo e o lacónico, o bom e o mau, entre Deus e Diabo. As consequências disto limitaram severamente o potencial humano. Para destruir o homem, para destruir o seu poder, uma grande estratégia tem sido usada – que consiste em dividir o homem em dois.

O homem tem vivido na dualidade de ser materialista ou ser espiritualista. Foi-nos dito que não podemos ser ambos. Ser o corpo ou ser a alma – Foi-nos ensinado que não podemos ser ambos. Esta foi a raiz da miséria do homem.

Um homem dividido contra si próprio vai-se sentir num inferno.
O céu nasce quando o homem deixa de se dividir contra si próprio.

A separação do homem significa miséria, a integração do homem significa benção.

Até agora, a humanidade tem sido esquizofrénica – porque foi-lhe dito para reprimir, para rejeitar, para negar, muitas partes do seu ser natural. Mas ao rejeitá-las, ao negá-las, elas não são destruídas – simplesmente ficam tapadas. Ficam a funcionar a partir do inconsciente; assim ficam realmente mais perigosas.

O homem é um todo orgânico. E tudo o que Deus deu ao homem deve ser usado; nada deve ser negado. O homem pode ser uma orquestra; tudo o que é necessário, é a arte de criar harmonia dentro de si mesmo.

Mas aquilo a que chamamos religiões têm-nos ensinado caminhos para a desarmonia, para a discórdia, para o conflito. E quando estamos a lutar conosco próprios dissipamos a nossa energia. Tornamo-nos sombrios, ininteligentes, estúpidos – porque com pouca energia, ninguém consegue ser inteligente.

Quando a energia transborda há inteligência.
O transbordar da energia é o que causa o crescimento da inteligência.
E o homem tem vivido numa pobreza interior.

A minha mensagem para a humanidade é: criem um novo homem – não dividido, integro, total.

O Buda não era total, nem o grego Zorba. Ambos são metade. Eu amo Zorba, eu amo Buda. Mas quando olho profundamente para Zorba falta algo: não tem alma. Quando olho para Buda, algo falta também: não tem corpo.

Eu ensino um grande encontro: o encontro de Zorba com Buda.
Eu ensino Zorba o Buda – uma nova síntese.

O encontro do céu e da terra, o encontro do visível com o invisível, o encontro de todas as polaridades – do homem e da mulher, do dia e da noite, do Verão e do Inverno, do sexo e da beatitude. Só nesse encontro um novo homem erguer-se-á na Terra.

A divisão interna tem guiado a humanidade para um estado de suicídio. Só tem criado escravos – e os escravos não podem viver realmente, não têm nada para viver para. Vivem para os outros. São reduzidos a máquinas – cheios de habilidades, eficientes, mas uma máquina é uma máquina. E uma máquina não conhece o prazer de viver. Não consegue celebrar, só consegue sofrer.

As velhas religiões acreditavam na renúncia.
A renúncia tem sido uma maldição.

Eu trago uma benção para ti: eu ensino regozijo, não renúncia.

O mundo não deve ser renunciado, porque Deus não o renunciou – porque é que tu o fazes?

Deus É... porque é que tu não hás-de ser?

Vive-o na sua totalidade – e viver a vida totalmente trás transcendência. Então o encontro da terra e do céu é tremendamente belo; não há nada de errado. Então as polaridades desaparecem em si mesmas e os pólos opostos tornam-se complementares. – um homem que não é total. E um homem que não é total, nunca pode ser sagrado.

Mas o homem velho, não é verdadeiramente humano. É um humanóide, um O novo homem está a chegar, a cada dia. É uma minoria, é natural – mas os novos mutantes já chegaram, as novas sementes já chegaram. E o início deste século, assistirá à morte de toda a humanidade ou ao nascimento de um novo ser humano.

E tudo depende de ti. Se continuas a trepar para o velho, então o velho homem prepara-se para cometer um grande suicídio, um suicídio universal. O velho homem está pronto para morrer; o velho homem perdeu o entusiasmo de viver.

É por isso que todos os países se preparam para a guerra. A terceira guerra mundial será uma guerra total. Ninguém será vencedor, porque ninguém lhe sobreviverá. Não só o homem será destruído, mas toda a vida na terra.

Fica atento! Fica atento aos políticos – são todos suicidas.
Fica atento aos velhos condicionalismos que nos dividem como Indianos, Alemães, Japoneses ou Americanos.

O novo homem tem de ser universal. Ele transcenderá todas as barreiras da raça, religião, sexo, cor da pele. O novo homem não será nem oriental nem ocidental; o novo homem reclamará toda a terra como a sua casa. Só então poderá a humanidade sobreviver – e não só sobreviver – com a chegada do novo conceito de homem... o velho é o conceito de “qualquer/ou”: o novo será “ambos/e”.

O homem tem de viver uma vida rica interna e externamente; não há necessidade de escolher. A vida interna não é contra a vida externa; elas são parte de um ritmo. Tu não precisas de ser pobre por fora para ser rico por dentro. E não precisas de ser rico por fora e deixar de ser rico por dentro.

É assim que tem sido até agora – o Ocidente escolheu um caminho: Ser rico por fora! O Oriente escolheu outro caminho: Ser rico por dentro! Ambos estão desequilibrados. Ambos têm sofrido, ambos sofrem.

Eu ensino a riqueza total. Ser rico por fora através da ciência, e ser rico no mais profundo do coração através da religião. E é assim que te tornarás um, indivíduo, orgânico. O novo homem não é um campo de batalha, com a personalidade separada, mas uma homem unificado, único, completamente sinérgico com a vida na sua totalidade.

O novo homem incorpora uma imagem mutante mais viável de homem, uma nova forma de estar no cosmos, uma forma qualitativamente diferente de perceber e experienciar a realidade.

Por isso, por favor, não chorem a morte do velho homem. Regozijemo-nos pelo fato do velho estar a morrer, da noite estar a morrer e do amanhecer surgir no horizonte.

Estou satisfeito, totalmente satisfeito, que o homem tradicional esteja a desaparecer – que as velhas igrejas estejam a ficar em ruínas, que os velhos templos estão desertos. Estou imensamente satisfeito por a velha moralidade estar a cair direita no chão.

Esta é uma grande crise. Se aceitarmos o desafio, esta é uma oportunidade para criar o novo. Nunca estivemos tão maduros no passado. Vivemos numa das mais belas épocas – porque o velho está a desaparecer, ou já desapareceu, e um caos criou-se. E só do caos aparecem as grandes estrelas.

Temos a oportunidade de criarmos um cosmos novamente. Esta é uma oportunidade que raramente surge – muito rara. Somos uns felizardos por estarmos vivos nesta altura crítica. Usemos a oportunidade para criar o novo homem. E para criar o novo homem, tens de começar por ti.

O novo homem será um místico, um poeta, um cientista, tudo junto. Ele não olhará para a vida através de divisões podres. Ele será um místico, porque ele sentirá a Presença de Deus. Ele será um poeta, porque ele celebrará a Presença de Deus. Ele será um cientista, porque ele pesquisará a Presença de Deus, cientificamente.

Quando o homem for estas três vertentes juntas, o homem será total.
Este é o meu conceito de homem sagrado.

O velho homem era reprimido, agressivo.
O velho homem era obrigado a ser agressivo porque a repressão sempre trás agressão.

O novo homem será espontâneo, criativo.

O velho homem viveu através de ideologias.
O novo homem não viverá através de ideologias, nem através de moralidades, mas através daconsciência.

O novo homem viverá através da consciência.
O novo homem será responsável – responsável por si próprio e pela existência.

O novo homem não será moral, no velho sentido; ele será imoral.
O novo homem trás um novo mundo consigo.

Agora mesmo, o novo homem está obrigado a ser uma minoria mutante – mas ele é o transportador de uma nova cultura, a semente.

Ajuda-o.
Anuncia a sua chegada: esta é a minha mensagem para ti.

O novo homem é aberto e honesto.
Ele é transparentemente real, autêntico e auto-revelado.
Ele não será hipócrita.

Ele não viverá através de objectivos: ele viverá o aqui e agora.

Ele só conhecerá um tempo: agora, e só um espaço: aqui.

E através dessa Presença ele saberá o que é Deus.

Celebremos!

O novo homem está a chegar, o velho está a ir.
O velho está na cruz, e o novo está no horizonte.

Gasparetto, Visconde de Mauá, 11-4-2012. PROSPERIDADE. Todo sucesso é espiritualidade.


terça-feira, 12 de agosto de 2014

Este “eu” é ego:

Onde quer que o “eu” vá, sempre existe um problema. Este “eu” é ego: “Eu gosto, eu não gosto.” O que quer que ele toque, em ignorância, causa dor a si mesmo e a...os outros. Entretanto, ele imagina que a dor é causada pelo “outro”. Quando, pela graça, é compreendido que o “eu-ego” é a causa do sofrimento, e que este “eu-ego” foi sonhado no Ser, o sofrimento termina.

A identificação com este “eu” está na raiz do sofrimento.
Quando você escolhe o que você deveria experienciar – você sofre. Quando você escolhe de quem você deveria aprender – você sofre.
Quando você está constantemente interpretando como as coisas são ou como deveriam ser, o que você merece e o que não merece – você sofre.
Onde quer que haja orgulho, apegos, julgamentos ou desejos – há sofrimento.
Quando despertamos da ignorância para a nossa verdadeira natureza – o sofrimento é inexistente.

Mooji

Mensagem do dia

Você pode ser curvar para a vontade dos outros e perceber a sabedoria deles ou permitir-se adotar seu próprio caminho.

Um é Ego, o outro é Liberdade.

A escolha é sua.

Câmara de Contatos: Como entrar em contato com Seres Estraterrestres


Jesus: Um mestre Zen na Galileia


segunda-feira, 11 de agosto de 2014

ENSINAMENTOS DE BUDA - 10 - DEUS CAUSA PRIMÁRIA

Para a pergunta que deixamos no item acima só poderemos chegar a uma única resposta: não! O homem não possui universalização suficiente para governar o universo. Nem a sua própria vida ele consegue governar para ser feliz, que dirá milhões de planetas, estrelas e sóis com os seus trilhões de habitantes. Como manter a felicidade de todos ao mesmo tempo, levando cada um a abandonar os seus desejos individuais para participar de uma felicidade coletiva?

Pelos ensinamentos da interdependência, impermanência e não-eu compreendemos que o universo se movimenta através de engrenagens que rodam coletivamente, proporcionando ações que trazem a felicidade coletiva. Toda essa engrenagem é movida pelo motor da causa e efeito.

No entanto essa máquina tem que ter um programador, alguém que faça a engrenagem certa rodar para o lado correto para mexer de forma precisa a outra engrenagem. Esse programador, para dirigir a máquina, precisa agir e por isso tem necessariamente que ser um ser. Apenas o ser que possua as suas propriedades intrínsecas elevadas ao expoente máximo pode ter a percepção necessária para promover a felicidade de todos. Esse ser é Deus.

Deus é quem programa todos os movimentos das engrenagens (seres) para que com suas ações façam o universo funcionar perfeitamente (Inteligência Suprema), com justiça (Justiça Suprema) sem causar ferimentos (Amor Sublime).

A essa ação de Deus chamamos de Causa Primeira e as ações que os demais seres fazem sob o direcionamento da Causa Primeira, efeitos. A Causa Primeira tem que ser Deus para que o efeito (ato do ser) dê a quem merece o que merece (justiça) e a quem precisa o que precisa (amor).
“1 – Que é Deus? Deus é a inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas” (Livro dos Espíritos).
Apesar de ter sido consagrada fora da ordem ditada pela espiritualidade, a primeira resposta de O Livro dos Espíritos afirma exatamente isso. Deus é a causa primeira de todas as coisas, pois possui a Inteligência Suprema. Este ensinamento é antigo, mas nem mesmo os espíritas, para quem O Livro dos Espíritos é obra fundamental, compreendeu dessa forma.

Todo ser humano, independente de crença religiosa, imagina-se independente do universo, senhor do planeta, raça superior. Trata a si mesmo como ser racional, aquele que por ter esse processo agregado à sua inteligência, pode dominar o desejo dos outros elementos do planeta. Por isso não se acha coisa e aplica esse termo aos elementos inanimados (sem ação).

Deus é a Causa Primeira dos minerais, dos gasosos, dos aquáticos, dos vegetais e dos animais, mas não do homem. Apenas porque os seres que habitam nesses elementos não possuem o poder de raciocinar (marca do livre arbítrio) eles terão que ser submissos ao desejo de Deus. O homem, entretanto, não se incluem nessa lista, pois imaginam que o poder do raciocínio lhe dá liberdade de agir.

Dessa forma, o homem imagina que age independentemente do universo, imagina-se permanentemente o mesmo e não vê que é composto por todo o universo. Acha que pode gerar atos apenas porque quer praticá-los. O seu desejo é soberano.

“9 – Onde se vê, na causa primeira, uma inteligência suprema e superior a todas as inteligências? Tendes um provérbio que diz isto: pela obra se reconhece o artífice. Pois bem! Olhai a obra e procurai o artífice. É o orgulho que engendra a incredulidade. O homem orgulhoso não vê nada acima dele e é por isso que ele se chama de espírito forte. Pobre ser, que um sopro de Deus pode abater”! (O Livro dos Espíritos)
Toda a humanidade raciocina dessa forma, mesmo os espíritas que já haviam recebido a informação da Causa Primária explicitamente na obra básica de sua religião. No entanto, quando analisamos o homem através da informação de todos os enviado de Deus e da observância da sua natureza, chegamos à conclusão que isso não pode ser.

No item anterior falamos algumas palavras sobre a ação individualista do homem no universo. Tudo que foi dito é verdade absoluta: as coisas ocorrem dessa forma. Agora, afirmamos que Deus comanda todos os atos. Juntando as duas observações, chegamos a conclusão que Deus comanda a ação do ser humano para que ele afete negativamente o universo. Isso é verdade absoluta?

Sim e não. Realmente se o homem consegue desmatar o seu planeta e se faz expedições interplanetárias, todas essas ações são comandadas por Deus, mas elas não visam promover a negatividade ou causar sofrimento ao todo universal. Deus (a Justiça Perfeita e o Amor Sublime) não pode ser um carrasco que viva apenas para julgar e apenar Seus filhos, mas como um Pai Amoroso que é precisa sempre orientá-los no sentido da evolução que traz a felicidade.

Portanto, Deus promove a ação humana que se reflete e passa a compor o eu de outros planetas, mas a Sua intenção não é penalizar ou provocar sofrimentos. Sua ação é comandada pelo Amor Sublime. Entremos em detalhes sobre o universo para que possamos entender a ação de Deus.

Os habitantes dos planetas afetados pelas transformações que passa o planeta Terra pela ação individualista do ser humano são seres universais que já viveram na Terra. Hoje eles já são seres na carne (vida em mundo de regeneração), mas durante o seu estágio de seres humanos viveram aqui nesse planeta. 

Naquela época, apesar de nenhum livro histórico assinalar, o mesmo processo individualista que culmina com a deterioração do planeta como a de hoje existiu. Os seres dos planetas atingidos pela ação do homem, dentro do estágio de evolução ser humano aqui na Terra, feriram o planeta. Para eles também houve um dia do juízo e, diferente do que irá acontecer agora, os que conseguiram provar a sua universalização foram retirados do planeta e levados para viver o mundo de regeneração nos planetas que se encontram hoje.
Depois disso, o planeta Terra voltou ao estágio mundo das cavernas onde os seres que não conseguiram abandonar o mundo de provas e expiações, junto com seres que pela primeira vez passavam por esse processo, iniciaram os seus ciclos encarnatórios. Esse processo de retorno de mundo evoluído tecnicamente para um mundo das cavernas foi descrito na Bíblia Sagrada como o dilúvio.

Dessa forma, os extras terrestres um dia contribuíram para a individualização no planeta e, por isso, tornaram-se merecedor de hoje receber a mesma ação que um dia provocaram. É Deus dando a cada um de acordo com a sua obra. Deus comandar o ser humano para fazer expedição interplanetária com intenções individualistas aos planetas onde habitem seres que já fizeram isso, é justiça.

No entanto, Deus não age dessa forma para punir os antigos recalcitrantes. Na verdade está promovendo uma chance daqueles seres se regenerarem. Hoje, os habitantes dos planetas visitados pelo ser humano, apesar da desordem provocada ao meio ambiente de seu planeta por essa visita, amam universalmente os seres humanos.

Portanto, a ação que antes poderia ser imaginada como uma agressão que gerava um caos se transformou em algo justo e amoroso que leva à ordem universal. A visão muda quando o ser universaliza os seus conceitos: ao invés da livre ação da inteligência inferior, a ação Justa e Amorosa da Inteligência Suprema.
Justiça Perfeita e Amor Sublime são, então, características da própria existência espiritual e, por isso, fazem parte das Seis Qualidades da Vida Espiritual e as analisaremos à sua hora. Por agora, tentemos compreender materialmente como a Causa Primária age.

Fonte: Pai Joaquim

ENSINAMENTOS DE BUDA - 09 - INTERAGINDO, ALTERANDO A PERMANÊNCIA DAS COISAS, COMPONDO UM NOVO UNIVERSO

O ensinamento desse item talvez seja mais fácil do que o seu próprio título. Ele retrata a ação das três qualidades da vida espiritual até aqui estudadas e comprovam que, apesar do poder individualista que todo ser encarnado imagina ter, a impermanência, a interdependência e o não-eu são verdades absolutas no dia a dia.

No ensinamento iremos comprovar como a simples compra de um pãozinho na padaria da esquina interliga todo o universo influenciando a impermanência dos habitantes do planeta Plutão. Ela provará que o ato de comprar um pão praticado por um ser encarnado na terra compõe o eu dos habitantes do planeta Plutão.
Um ser humano imagina que ou em horas pré-determinadas ou quando sente vontade ou fome, ele, por seu livre arbítrio pode se dirigir a qualquer estabelecimento que venda pães e comprar a quantidade que quiser, mas isso não é verdade. Toda ação no universo se propaga como nos ensina a interdependência das coisas.
Imaginemos primeiro a situação do local onde o pão será comprado. Para comprar um pão o ser humano utiliza a moeda (dinheiro). Esse elemento universal serve como base para a impermanência das coisas. De posse de mais ou menos valores o ser humano será diferente. Se tiver muita moeda poderá possuir mais elementos materiais, se for ao contrário, passará necessidade.


A posse de bens materiais ou as necessidades matéria que um ser terá durante a sua existência carnal estão descritas no Livro da Vida de cada um. Dessa forma, o ser encarnado não poderá receber ou deixará de pagar nem um centavo a mais ou a menos do que foi prescrito por ele mesmo. Quando o ser for comprar um pão na padaria, estará contribuindo com a moeda necessária para a materialização das situações previstas no Livro da Vida do proprietário, dos funcionários, dos fornecedores, dos concorrentes, enfim, de toda a população da cidade e além das fronteiras dessa.


As moedas que os seres recebem em troca do seu trabalho são instrumentos para que as prescrições do livro da vida de cada um. Se o ser humano pudesse decidir em qual estabelecimento comprará os seus pães, interferirá no livro da vida de todos os envolvidos nesse recebimento de moedas. Onde ele comprar os envolvidos possuirão mais moedas do que o necessário, onde deixar de comprar existirá carência.
Essa situação fere o equilíbrio do universo, pois o todo universal é projetado de acordo com o Livro da Vida de todos os seres universais. Portanto, apenas um homem ao comprar um simples pão pode desequilibrar todo o universo.


Se ele gastar demais em um lugar destinará os recursos materiais para apenas um grupo de seres que possuem individualismos diferentes dos outros. Deixando de gastar em outro lugar, o homem estará fazendo que um individualismo prevaleça sobre os outros, afetando o universo. O comércio em geral penderá apenas para os gostos de quem recebeu em excesso, só continuarão funcionando as diversões que, os que receberam, gostem. Enfim, aquele universo será padronizado pela individualidade do grupo que recebeu o proveito do ato do homem.


Será que apenas um homem pode ter, com todas as variáveis envolvidas, a consciência e o conhecimento do equilíbrio do universo para ter o livre arbítrio de escolher onde comprar o pão? 


Quando compra o pão, o ser humano imagina que escolhe aleatoriamente a quantidade de pães. Mesmo que ele possua quantidades pré-determinadas de consumo há sempre o dia onde aparecem motivos para que ele decida comprar mais ou menos pães. O ser humano imagina que esses motivos são criados por ele mesmo, mas isso não é verdade absoluta, pois a quantidade de pães influi em todo o universo.


Havendo um consumo maior de pães, a humanidade teria que aumentar a plantação do trigo, semente básica para fazer a farinha que é utilizada para fazer o pão. Para isso algumas culturas teriam que ser abandonadas ou haveria a necessidade de se desmatar as poucas áreas que ainda permanecem intactas. Das duas formas o ser humano estaria afetando o meio ambiente, transformando o planeta o que influiria em todo o universo.
O universo existe em perfeito equilíbrio e alteração de uma das suas partículas (planetas) pode alterar o equilíbrio universal. Alterando as culturas ou provocando o desmatamento o planeta Terra poderia perder em peso e com isso alteraria a sua órbita em torno do sol. Esse fato alteraria a órbita de todos os planetas interferindo nas condições climáticas de todos os outros, o que, em última análise, mexeria com a vida de todos os seres que habitam o universo.


Já se o pão for comprado em menor quantidade o efeito seria outra vez a alterações de cultura ou o abandono de áreas desmatadas para servirem de plantação. As duas coisas novamente afetariam toda a vida no planeta. Além da influência material que já mostramos, o abandono de áreas de plantação provocaria o desemprego no campo que geraria um êxodo maior no sentido das cidades.


Para atender essa demanda o homem teria que aumentar o campo industrial o que também afetaria o meio ambiente e o próprio planeta. Mesmo que tente aumentar a demanda para gerar empregos, existe um ponto de esgotamento que não permite que mais indústrias sejam criadas. Com o desemprego gerado pelo homem que imagina que pode comprar livremente menos pães, aumentaria a violência urbana.


Toda a vida novamente seria afetada. O caos poderia se estabelecer e os homens não teriam mais condições de sair para comprar outras coisas. Com isso o comércio não conseguiria existir tendo que demitir seus funcionários. Essa nova massa desempregada acabaria se juntando com os outros aumentando ainda mais o caos.


Tudo isso que falamos não é sonho, mas realidade, não é verdade relativa, mas verdade absoluta. Os dirigentes do planeta preocupam-se com essas situações exatamente como descritas aqui. Mesmo nas análises dos governantes, que nada tem a ver com vida espiritual, eles se preocupam com a impermanência, interdependência que existe na ação de todos formando cada dia novos seres (não-eu).


Falta a eles apenas a consciência da lei da causa e efeito. Quando os governantes compreenderem que tudo que se faz para o universo volta para si mesmo, aí então começarão a resolver os problemas do mundo. A solução não está em como se arrumar o mundo, mas com que intenção ele deve ser arrumado.


Os governantes hoje buscam soluções baseadas no individualismo. Muitos estão atentos a individualização maior: ele mesmo. Agem afirmando que estão procurando soluções para todos, mas buscam auferir lucros individuais. Outros já universalizam um pouco mais e pensam em soluções regionais ou nacionais. Todos os dois esquecem que não existe região ou país que viva individualmente. 


Todo o planeta se interage e se interdepende. Quando um país busca solucionar o seu problema individualmente acaba gerando sofrimento para outros. Esse sofrimento se transformará em um conceito coletivo que será utilizado pelo país sofredor contra o individualista. A alteração que o país causou no outro para se transformar individualistamente servirá de base para o raciocínio coletivo do povo que sofreu a ação.


Para solucionar o problema de seu país é necessário que o governante pense universalmente. É preciso que ele queira a felicidade de todo o universo para que isso gere um conceito no universo de agir universalmente com o seu país. Mas, agir universalmente é invadir o planeta dos outros para fins de exploração, muitas vezes comerciais?


O ser humano imagina que é solitário nessa imensidão que é o universo. Imagina que pode agir da forma que quiser em seu planeta e fora dele que ninguém irá se afetar com isso, no entanto esquece toda ação sua será utilizada contra ele próprio.


Todo universo é povoado por seres que habitam matérias em densidades diferentes. Os seres que estão aprisionados em matérias mais densas não conseguem perceber a presença de outros seres. É o caso dos espíritos no planeta Terra.


O entendimento para o termo espíritos no planeta é o de um ser universal fora da matéria carnal. Muitos acreditam na existência do espírito e muitos inclusive vivem em constante contato com eles. No entanto, a grande maioria acredita que existam esses seres, mas nunca os viram.


Para os seres humanos encarnados, o espírito é também um habitante do planeta Terra, como ele. Dificilmente se encontra, inclusive entre os que acreditam na existência do espírito, alguns que imaginem que existam espíritos que morem em outros planetas. 


Todos os planetas do universo foram criados com a finalidade de servir de campo de provas para os seres em evolução. Como afirmamos anteriormente, para haver prova é necessário que haja encarnação, ou habitação em matéria mais densa que a que prende o ser. Assim, em todos os planetas têm que haver vida encarnada e desencarnada como na Terra.


O que ocorre é que a matéria em que encarnam os seres de outros planetas são menos densas que a do planeta Terra. Assim, o ser encarnado em matéria do planeta Terra não percebe a presença de seus irmãos, encarnados ou não, em outros planetas.


Daí vem a individualidade do ser humano e por isso ele constantemente ofende o território dos seus irmãos universais (planetas). Graças a Deus aqueles são mais universalizados e compreendem, como um adulto compreende a curiosidade e inocência infantil, esse ato do ser humano. No entanto, os seres humanos estão preparados para atacar qualquer nave de outro planeta que fizesse o que ele faz.


Enquanto os governantes não compreenderem essa verdade universal e não modificarem o seu planeta para que ele aja de forma universal com o universo, jamais conseguirá resolver seus próprios problemas. Para isso é preciso parar de pensar individualmente. Acabar com a busca do lucro e pensar no meio ambiente e parar de invadir os planetas, aguardando com recepção de boas-vindas os irmãos universais, são ações que demonstraram a universalidade necessária para que o todo universal possa, pela interdependência, causar a modificação desse planeta, transformando o eu planetário.


Dissemos que do pão chegaríamos ao planeta Plutão e chegamos. O homem que puder desejar e agir comprando mais pães do que o universo determinar estará colocando em circulação mais moedas que alimentará a ganância pelo lucro industrial. Essa ganância não deixará o empresário pensar em preservar o meio ambiente e isso afetará a vida no planeta Plutão.


Essa é uma ação indireta, que se manifesta entre planetas, mas a simples compra do pão afeta diretamente aos habitantes de Plutão. As naves que chegam a outros planetas causam impacto na vida dos moradores desses. As experiências que são levadas à cabo durante a permanência dos instrumentos terráqueos afetam não só o meio ambiente como o próprio habitat dos moradores do planeta.


Toda essa exploração interplanetária feita por alguns povos da Terra é sustentada com o dinheiro arrecadado pelos impostos e pelo intercâmbio monetário entre os países. O seu país, mesmo que não promova expiações interplanetárias participa delas, sustentando-a com esse intercâmbio. Para poder interagir com os países que promovem exploração, o seu país utiliza o dinheiro dos impostos que são recolhidos das operações comerciais. Em resumo, o seu pão está financiando as naves que invadem o planeta dos irmãos universais.


Pela interdependência das coisas e sua impermanência, podemos constatar que tudo se junta para formar um eu, uma identidade (pessoa, país, planeta). Para causar ações universais que mantenham o equilíbrio do todo, protegendo quem não fere o próximo e dando ao individualista o reflexo de sua própria ação é necessário que o ser compreenda todos os reflexos de sua ação. 


Será que o ser humano, que não consegue perceber nada além do curto alcance dos seus cinco sentidos possui a universalização suficiente para manter o perfeito equilíbrio do universo?

Fonte: Pai Joaquim

ENSINAMENTOS DE BUDA - 14 - A CAUSA PRIMÁRIA E A LEI

Quando falamos em atos que causam impactos profundos e irreversíveis estamos falando em acontecimentos que estão legislados por códigos materiais ou divinos. Falamos em matar, roubar ou adulterar. Quando alguém comete um delito desses seguiu uma Causa Primeira dada por deus para agir daquela forma. Um assassino só consegue matar uma pessoa se Deus comandar o ato do assassinato.
“Não pensem que eu vim acabar com a Lei de Moisés e os ensinamentos dos profetas. Não vim acabar com ele e sim dar o verdadeiro sentido deles”. (Mateus – 5,17).

Está escrito que não se deve matar, mas assim mesmo os assassinatos acontecem diuturnamente. Se Deus é a Causa Primeira de todas as coisas, também tem que ser a Causa Primeira do assassinato. É por ter esse conhecimento que Jesus Cristo logo no início de sua pregação (Sermão do Monte) avisa que não veio para quebrar a lei, mas dar o real sentido dela.

O real sentido da lei não matar não é o de coibir o ato do assassinato, mas de que os seres preservem a vida do próximo. Para que isso aconteça é preciso que o ser universalize seus conceitos, pois enquanto tiver individualismos se ferirá e acabará merecendo se tornar em um assassino.

Assim, o ensinamento Deus Causa Primária não serve para afirmar que se pode matar se quiser, mas para ensinar que se o ser universalizar os seus conceitos jamais se tornará um assassino. O sentimento que espelha o universalismo é o amor universal. Portanto, Cristo veio para dizer que você deve amar para não se tornar em um assassino e não para continuar afirmando não mate.

O assassino tem o ato do assassinato comandado por Deus de acordo com as suas escolhas sentimentais. Quem odeia, tem raiva, inveja e outros sentimentos individualistas é um potencial assassino. Ao escolher esses sentimentos para os seus raciocínios, o ser passa a merecer que Deus o comande na prática do ato de matar.

Como vimos, o ser que merecer se transformar em um assassino não conseguirá provocar a morte de quem quiser, mas o alvo dos seus atos será determinado por Deus através do pensamento. Aquele que receber o ato também será merecedor dele. Dessa forma, se transforma em assassino aquele que merece e desencarna aquele que também merece desencarnar.

Essa visão para os acontecimentos é difícil para os seres encarnados que estão presos à vida carnal, mas já foi fartamente comentada pelos enviados de Deus.

“853b – Assim, qualquer que seja o perigo que nos ameace, não morreremos se a hora não é chegada? “Não, tu não perecerás, e disso tens milhares de exemplos. Mas, quando é chegada a tua hora de partir, nada pode subtrair-te dela. Deus sabe, antecipadamente, de qual gênero de morte partirás daqui e, frequentemente, teu espírito o sabe também, porque isso lhe é revelado quando faz a escolha de tal ou tal existência”. (O Livro dos Espíritos).

O momento da morte é definido no Livro da Vida pelo ser antes da encarnação bem como o modo como ela ocorrerá. Aquele que morre assassinado já tinha esse destino traçado por ele mesmo e Deus, ao colocá-lo na frente de quem irá assassiná-lo apenas cumprirá o pedido pelo próprio ser.
Assim, todas as situações da vida, mesmo aquelas que pareçam atos de barbárie são comandados por Deus de acordo com a própria solicitação do ser no livro da vida, que foi feita com a intenção de expiar ferimentos causados por individualismos em outras existências. 

Utilizando a interdependência entre os seres, Deus vai gerando a impermanência dos pensamentos de acordo com o livre arbítrio sentimental de cada um. Dessa forma, cada um passa a fazer parte do outro e a sua própria parcela que existe dentro do assassino pede a Deus que o ato ocorra como prova de sua capacidade ou não de universalizar o ato.

Esta é a real interpretação das Leis de Moisés que aquele que alcança a elevação espiritual deve possuir.

Fonte: Pai Joaquim

CARMA DE VIVER

Deixei para o final o carma mais comum para todos os seres humanizados: ter a compreensão racional que está vivo, achar que existe em outro lugar que não no mundo espiritual. Isso é um carma. 

É uma prova para o espírito testar o seu apego às coisas materiais. ‘Como pode se dizer que aquela parede não existe se eu a estou vendo’? ‘Como pode se dizer que o carro é feito de fluído não material se sento dentro dele e me desloco para outros lugares’? 

Saibam que achar que está vivo, que você é capaz de produzir ações é um carma. Ele está vinculado sobre a possessão dos elementos materiais, mas também sobre a possessão moral. Portanto, aquele que quer aproveitar esta encarnação para aproximar-se de Deus precisa libertar-se de toda compreensão gerada pela mente a respeito dos elementos e acontecimentos da vida humana.

Não se apegue às idéias geradas pela mente sobre a parede ou sobre o carro, pois tudo que você imaginar sobre o mundo material não é real, mas sim criações da personalidade humana que você está vivenciando como instrumento da sua provação. Isso vale para todas as coisas, inclusive a idéia que a mente gera que afirma que você está vivo ou encarnado, tanto faz. Acreditar nisso é viver uma ilusão como realidade, pois você, o espírito não está vivendo a vida humana nem encarnado. Aliás, no Avadhut Gita que já estudamos o mestre afirma que não existe estar encarnado ou não. 

Acreditar, como vocês acreditam, que os elementos o mundo humano são sólidos, é viver uma ilusão, não só pelo aspecto espiritual, mas também pelos próprios valores humanos. A própria física quântica, ciência humana, hoje já prova que os elementos só surgem dentro do cérebro e não no mundo externo. O que esta ciência vem afirmando é que os elementos só existem na forma e densidade que vocês acreditam dentro do cérebro. Ela disse isso depois de descobrir que o que é captado pelo olho são energias e não imagens. 

Portanto, neste momento, abordamos o tema vida, o carma formado pelas compreensões de que se está vivendo uma existência não espiritual. Achar que está vivendo uma vida humana é um carma.

Retirado do livro Carmas Humanos

Fonte: Internet

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

ENSINAMENTOS DE BUDA - 08 - NÃO EU

O ser muda-se constantemente (impermanência) e essas mudanças são geradas pelos seus relacionamentos (interdependência). Sendo essa afirmação uma verdade universal, podemos também afirmar que um espírito ao relacionar-se com outro, servindo de instrumento para a mudança, passa a existir dentro daquele.

Como já vimos, o ser humano é a inteligência que comanda um corpo. Essa inteligência, dentro do estágio de elevação ser humano. Esse processo baseia-se na análise das percepções através dos conceitos existentes na memória. Por isso, em última análise, podemos dizer que esses conceitos representam o próprio ser.

Se um ser possui o conceito de não gostar de outro, praticará atos que espelhem essa verdade relativa e tornar-se-á conhecido como inimigo. Se um ser possui conceitos de não querer alguma coisa, praticará atos de repudia ao que não gosta e será conhecido como não aquele que não gosta dessas coisas. Os conceitos estampam para os seres humanos a identidade do ser muito mais que qualquer outra característica.
Esses conceitos, no entanto, não são originários do próprio ser, mas foram introduzidos ao longo da evolução do corpo físico pela família, sociedade, amigos, escola. O ser não gosta de uma pessoa porque quer, mas sim porque o outro fez algo que ele não gostou, não quer alguma coisa porque alguém lhe ensinou que aquilo é ruim. Mesmo os conceitos que o ser trás da existência espiritual para a carnal são montados de acordo com o seu livro da vida ou programação de provações.

Assim, não podemos dizer que o ser é uno, mas ele é composto por todas as fontes que lhe transmitiram conceitos. É isso que quer dizer o ensinamento do Buda rotulado como não-eu: todos os elementos do universo são compostos por todos os elementos do universo.
Quando um ser bebe leite essa substância passará a fazer parte do seu corpo físico, será o corpo. Junto com o leite está a vaca que o formou, o alimento que o animal comeu, o que adubou a terra para que existisse o alimento do animal, aquele que produziu o adubo para a terra. Nesse processo iríamos até o infinito e veríamos a interdependência entre as coisas. Através da alteração de cada um dos elementos (impermanência) poderíamos ver o todo universal penetrando e compondo o ser.

Nesse livro está presente o papel e a tinta, mas também está presente a madeira que fez o papel, o sol que auxiliou a árvore, todos os insumos que foram utilizados para manter a árvore em crescimento, todos os animais que um dia pousaram nessa árvore, o oxigênio que foi produzido pela árvore assim como o gás carbônico que ela reteve. Na tinta teríamos todos os elementos químicos, o solo onde estiveram, as folhas que caíram ao solo alterando sua estrutura, a água do lençol freático.

Mas, vamos mais além. Aqui também estão os autores espirituais, os médiuns encarnados, o editor e toda a sua equipe, os que venderam, os que promoveram, enfim, um verdadeiro exército compõe esse livro. Se permanecêssemos enumerando tudo o que compõem esse livro teríamos que listar todo o universo, pois tudo compõem tudo.

Ao primeiro contato com esse ensinamento budista, muitos seres acreditam que o Buda afirmou que o ser não existe, mas isso não é verdade universal. O ser existe como individualidade, mas não como unicidade. Cada um é único porque os elementos do universo entram na composição do outro ser em diferentes graus de influência. Assim como em uma família de dez filhos teremos dez personalidades diferentes apesar de criados por pais iguais, cada ser do universo é criado por Deus da mesma forma, mas possuem individualidades diferentes.

O conhecimento e prática da qualidade da vida espiritual não-eu auxilia muito o ser na sua evolução espiritual. Se ele é uma individualidade composta pelo todo, o outro também é. Com essa visão o ser pode se ver dentro do outro, compondo o outro ser.
Quando um ser está gerando uma situação para você, é a sua própria partícula que compõem o outro que está agindo. Foi o que você fez que formou um conceito no outro que será utilizado nesse momento no relacionamento dos dois. Se provocou uma ação universalizando seus conceitos, formou um conceito universal no outro que agora servirá de base para o raciocínio que comandará o ato. Se a sua ação teve como base um conceito individualista o que receberá é um ato individualista do próximo. Essa é a causa e efeito do universo.

No planeta existe uma afirmação que diz: tudo que fizer ao universo, voltará para você. Isso é uma verdade absoluta que se compreende perfeitamente com as três primeiras qualidades da vida espiritual. Quando você promove alguma ação (física ou espiritual), pela interdependência das coisas todo o universo a receberá. Pela impermanência pode se compreender que o que você fez alterará todo o universo, tornando-o diferente do que era. Nessa nova identidade das coisas você estará presente, pois a sua ação gerou um conceito que alterou o universo. Quando o universo for agir, aquele conceito estará presente decidindo a ação. Novamente pela interdependência esta ação do universo alcançará você. Ao lhe alcançar provocará uma mudança (impermanência) que será composta também pela ação do universo. Esse é o ciclo universal, isso ocorre a cada segundo pelo tempo dos seres encarnados.

A cada segundo cada elemento ser do universo promove uma ação que, ao atingir todo o universo provocará uma mudança em todos os outros seres. Assim, de segundo em segundo, o universo como um todo vai escrevendo o seu próprio destino, apesar de estar sempre dentro dos relacionamentos diretos escritos no Livro da Vida de cada ser.