sexta-feira, 28 de novembro de 2014

“O pobrema é que ele tem menas qualidade”.

Preste atenção nesta frase: “o pobrema é que ele tem menas qualidade”. Achou algum erro nela? Tendo achado, desculpe, mas não entendeu nada do que falei até aqui: liberdade total. Você imagina que está apenas criticando um erro de português, mas, na verdade, está sendo escravo da gramática. Nem adianta dizer que gosta do português bem escrito, porque não está fazendo porque gosta. Este seu gostar só surgiu porque você é escravo da gramática. Se não fosse, não veria erro, porque isto não existe.

A elevação espiritual é o fim da escravidão a todos os padrões do mundo. É não ter gramática, não ter combinação de cores, não ter obrigação de ter isso, aquilo ou aquilo outro. Como o apóstolo Paulo nos ensina: Cristo veio nos trazer a verdadeira liberdade. No entanto, só tendo a ousadia que o mestre teve o ser humanizado poderá se libertar da escravidão aos padrões do mundo.

Joaquim de Aruanda

Se não ousar, não se alcança a elevação espiritual

Se não ousar, não se alcança a elevação espiritual porque a promoção da reforma íntima não é garantia de realização de desejos. “Eu vou promover a reforma íntima, e a partir daí só vai acontecer coisa boa para mim”. Quem se entrega na busca espiritual com este pensamento não promove nada, pois se elevar é estar acima do bom e do ruim ditados pelos padrões humanos. É preciso ousar e permanecer equânime em todos os momentos: naquele que se gosta e nos que não se gosta do que está acontecendo.

Quem não ousa ir contra o mundo não se eleva. Não ousar ter paciência com quem lhe tira paciência, não ousar buscar a cura sem procurar o médico, não ousar dar amor para quem lhe agrediu, não ousar perdoar aquele que é considerado como culpado, não leva nenhum espírito a elevar-se. 

Joaquim de Aruanda

É preciso ousar e ir além dos padrões pré-estabelecidos

É preciso ousar e ir além dos padrões pré-estabelecidos sem esperar saber no que sua ousadia resultará. Ousar é arriscar a tentar colocar os ensinamentos em prática, sem medo do que pode resultar desta nova forma de ação. 

Nós estudamos a reforma íntima há cinco anos. Muitos já nos ouviram e tiveram contato com nossos ensinamentos. Quando isto ocorreu, eles afirmam: “velho, o que você fala tem lógica. Eu acredito. Mas como será o mundo se colocar em prática tudo isso que está sendo ensinado?”. Eu não sei: ouse para saber. Eu não posso lhe criar uma consciência do que acontecerá com você depois que promover a reforma íntima, pois se assim o fizesse estaria quebrando o ingrediente necessário para a promoção da elevação espiritual: o salto no escuro com fé. Se você quer se entregar, mas para isto precisa saber o final da história para analisar se será satisfatório ou não, não haverá ousadia nenhuma, não haverá o exercício da fé.

Ontem me disseram: “ah, mas se colocarmos tudo isto em prática, não vamos ter o que falar, não teremos mais nada que comentar”. Não sei. Não sei se você ao conseguir a reforma íntima vai se emudecer ou se não terá mais assuntos para conversar com os outros. Ouse colocar na prática para saber se vão ficar sem assunto. Talvez tenha assunto para conversar com os outros: não posso garantir. Mas se tiver, eu garanto que ele será diferente do hoje. Isto ocorrerá porque as suas conversas surgirão como fruto da sua ousadia em não mais julgar, criticar, observar o próximo. 

Enquanto não houver a ousadia de viver de uma forma diferente os assuntos terão que ser sempre os mesmos, pois você só sabe viver com o padrão que a sociedade exige que você viva: os homens conversarão sobre futebol e sexo; as mulheres conversarão sobre casa, filho e moda. Isto é ponto pacífico porque não ousando ir além do normal, o ser humanizado só comenta o que o padrão da sociedade quer que comente. 

Joaquim de Aruanda

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Maturidade emocional


FISICALIDADE

Os fatos na FISICALIDADE formam-se de cima para baixo, ou seja, começam a ser "plasmados" nos planos sutis (quaternário da forma) e podem ser "pulverizados" antes que se manifeste. Uma PROFECIA, ou ANTEVISÃO, pode mobilizar CONSCIÊNCIAS que, em conjunto, podem "inviabilizar" uma manifestação, por exemplo, "catastrófica". Quanto mais PROFUNDA a questão, menos chance temos, pois há casos que tal MOBILIZAÇÃO teria de ser PLANETÁRIA e continuada para que os acontecimentos possam ser "dissolvidos" antes que cheguem na FISICALIDADE. As "energias" resultantes desses processos de "dissolução" são redistribuídas, "universalizadas", numa escala regional ou planetária, de modo que deixam às vezes até de ser perceptíveis. A influência no CLIMA, por exemplo, é bem grande, pois as ditas "aberrações climáticas" guardam forte relação com as dimensões emocionais e psíquicas da Humanidade.

Ben Daijih

Crimes brutais e a relação com a espiritualidade

Uma pessoa comete um crime brutal, como, por exemplo, o fato de um pai recentemente ter jogado a sua filha pela janela neste país (caso Nardoni). Este acontecimento ocorreu longe de você, mas certamente teve conhecimento dele pela imprensa através dos seus múltiplos canais de divulgação. Quando isso aconteceu, você teve a sua provação também. Não foi só o pai, a filha, a madrasta e os parentes e amigos deles que tiveram a sua provação: você também o teve. Isso porque vivenciou, mesmo que apenas na mente, aqueles acontecimentos.

Quem são os personagens envolvidos neste acontecimento? Espíritos cumprindo sua missão, seres que a mando de Deus executaram ações humanas que se transformaram em vicissitudes que eles e outros viveram. O que se deve fazer neste momento? Viver em união amorosa com Deus. Isso vale para eles e para você que soube também.

Quando falo desta forma não estou dizendo que aqueles que protagonizaram este acontecimento devem ser mantidos livres, que nenhuma pena humana lhes deve ser imposta. Eles deverão ser julgados, condenados e aprisionados, se forem. Falo isso porque sabemos que nem todos que cometem crimes acabam na cadeia, não é mesmo?

Viverão o futuro marcado para eles: isso é inexorável. Serão aprisionados se isso estiver assinalado para o seu futuro e não conseguirão fugir disso. Mas, e você, que futuro vai viver depois deste acontecimento? Aquele que for criado pela sua forma de reagir ao acontecimento.

Vivendo como humano certamente reagirá à informação deste acontecimento com indignação, sofrimento. Acreditará que os agentes daquela morte devem ser odiados, criticados, acusados. Isso lhe proporcionará um futuro espiritual, pois é uma forma de responder a uma questão da sua provação. Vivendo regido por aquilo que era antes de ser, compreenderá que ali houve apenas uma provação e se manterá em harmonia com Deus e com o Universo. Isso lhe dá outro futuro espiritual...

Joaquim de Aruanda

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

O que é obra da encarnação?

“Visa ainda outro fim a encarnação: o de por o Espírito em condições de suportar a parte que lhe toca na obra da criação”. 

O que é a obra da criação? É a obra que Deus faz para proporcionar ao espírito uma oportunidade de elevação. Fazendo as encenações da vida humana Deus vai criando o Universo e dando a cada ser encarnado e desencarnado uma oportunidade de trabalhar para a sua elevação espiritual.

Deus faz a obra, mas o espírito O ajuda. Ou seja, o espírito é o instrumento que Deus se utiliza para criar a obra que serve aos seres universais como instrumento de elevação espiritual. Se isso está dentro dos objetivos da encarnação, posso dizer que quando encarnado o espírito serve como instrumento a Deus para a evolução dos outros. Esta é a missão do espírito quando encarna.

Logo no início da análise deste texto vimos que a vida tem o objetivo de fazer o espírito chegar à perfeição. Vimos, também, que para isso existe a expiação e a missão. Estudamos que a expiação se consiste na vivência das vicissitudes. Agora fomos informados que a missão é tornar-se instrumento de Deus para a obra da criação.

Pelo que está escrito, posso dizer que o espírito encarna para além de viver as suas próprias provas, também ajudar os outros a viverem as suas. Sendo assim, todos os outros seres com o qual o ser humanizado se relaciona durante a vida são instrumentos usados por Deus para criar as suas provas.
Você já conversou com alguém hoje? Este momento, como já conversamos, foi uma provação que você viveu. Quando o outro falou, houve uma prova para você na qual ele foi o instrumento. Quando você falou com ele, houve uma prova para ele na qual você foi o instrumento dela. Essa interação ou vivência é a obra geral e os elementos dela são os instrumentos que Deus usa para criar a prova de cada um. Cada ação de um ser humano, portanto, tem a finalidade de fazer a obra geral, ou seja, de dar a quem ele se relaciona uma oportunidade de elevação espiritual.

Agora pouco disse que o não ter é uma prova. Para que você não tenha é necessário que alguém, direta ou indiretamente, lhe tenha tirado a posse de alguma coisa. Quem é essa pessoa que lhe tirou a posse de algo? O bandido, o safado, o sem-vergonha ou o instrumento para a sua elevação? 

Sabe o ladrão que invade a sua casa e lhe leva os seus pertences? Ele é um instrumento da sua elevação e não um mau-caráter que lhe fez o mal. Sabe aquela pessoa que lhe ofende ou calunia? Ela não é a sua inimiga, mas alguém que agindo lhe causa uma vicissitude e assim lhe dá a oportunidade de atingir a perfeição. E vocês chamam essas pessoas de culpadas...
Todo aquele que você chama de culpado é o seu amigo espiritual, é aquele que fazendo a sua parte na obra geral lhe proporciona a oportunidade de atingir a perfeição. Ele é seu amigo, pois durante a encarnação dele age para contra você para poder lhe dar a vicissitude necessária para realizar a elevação espiritual.
Com a vivência dos acontecimentos terrestres fundamentando-se nesta informação acabam-se os inimigos. Estes se transformam em amigos, pois sem eles vocês não teriam o não ter. Sem que isso acontecesse, não teriam a prova e conseguintemente a oportunidade da elevação espiritual. Sem ter como objetivo elevar-se, para que encarnar? Ou seja, você só está vivo humanamente falando porque os seus amigos, que chama de inimigos, existem e agiram da maneira que agiram. 

Sendo assim, posso dizer que você nasceu para viver o que já viveu e os aqueles que vivenciaram estes momentos com vocês agiram de uma maneira que não poderiam deixar de ter agido, pois se o que eles fizeram não tivesse acontecido você não teria vida. A partir disso, temos que compreender que não foi por acaso que o bandido escolheu a sua casa para entrar: ele entrou na casa que estava determinado que ele entrasse no cumprimento da sua missão, da sua parte na obra geral. 

Se colocarmos em prática o que já falamos – que tudo que lhe acontece é fruto do amor de Deus pelo seu filho, pois dá uma nova chance de elevação ao invés de lhe condenar sumariamente – posso afirmar que aquele que lhe calunia e persegue é o instrumento deste amor. E você ainda o acusa, ofende, xinga... Quanto amor de Deus você não tem aceitado em nome dos objetivos e anseios humanos, não é mesmo?

Aí vocês vão me dizer: mas, ela também está em provas... Sim, ela está vivendo a prova dela, mas não pode jamais deixar de cumprir a sua missão para a obra geral. Aliás, as duas coisas se misturam, pois quando age contra você ela vivencia a prova dela. Isso é certo, mas não quer dizer que ela poderia fazer a mesma ação na frente de outro ou poderia deixar de fazê-la contra você.

Sabe por que ela vivencia esta ação exatamente contra você e não outro? Vamos ver...

Joaquim de Aruanda

O que é expiação?

Os humanos acham que expiação é pagar por erros de outras vidas. Não é isso que o Espírito da Verdade diz. Ele deixa bem claro: expiar consiste-se em viver uma existência com vicissitudes. Isso muda completamente a compreensão que se tem sobre os acontecimentos da vida.

Quem acredita que expiar é pagar por faltas do passado vive as vicissitudes da vida como castigo. Trata-se de penalidades impostas a infratores. Como se pode viver uma situação compreendida desta forma sentindo-se amado por Deus?

Se como já vimos as vicissitudes consistem-se numa oportunidade de elevação. Por isso elas não podem ser um castigo, mas um ato amoroso. Dar a cada um uma nova oportunidade de elevação é fruto de um Amor Sublime e não ato de um juiz carrasco que condena um criminoso.

O seu momento presente é uma expiação, mas não é assim porque em outra vida você fez isso ou aquilo, mas porque está sendo amado por Deus, ou seja, está ganhando uma nova oportunidade de elevação. É como um pai humano que faz o que o filho não quer que aconteça porque sabe que aquilo é o melhor para o seu futuro. 

O Deus que dá a expiação não é um pai sádico que quer o mal de seu filho ou que quer aprisioná-lo para mostrar o quanto ele sabe o que é certo. É aquele que reconhece que o filho não é capaz de saber o que é melhor para si e proporciona oportunidades para que alcance isso. 

A expiação não é um ato de um Deus julgador, mas de um Pai que sabe que precisa criar condições para o filho aprender. É o ato de um pai que sabe que se não criar estas oportunidades o filho não encontrará aquilo que precisa encontrar. 

Não é o ato de um ser que julga, que castiga e penaliza. É o ato de um Pai que dá uma nova oportunidade de elevação para aquele que não se aproveitou da anterior. É um ato amoroso e não um castigo.

Joaquim de Aruanda

O que é fé?

Por definição, fé é entrega com confiança a alguma coisa. É naquilo que você se entrega de uma forma confiante que exerce a sua fé. Esta coisa pode ser um elemento material ou espiritual. No entanto, não é o local que esta coisa está que caracteriza uma ou outra fé, mas sim a intencionalidade com a qual se entrega àquele elemento. Vamos entender isso...

No caso do médium que trabalha com a atividade de cura nos centros espíritas, onde está a sua fé, ou seja, a que ele se entrega com confiança? Em si mesmo. Se ele acredita que é capaz de fazer a cura, tem fé apenas em si mesmo e não em Deus ou nos trabalhadores espirituais. Este tipo de fé lhe leva a conquistar alguma coisa no mundo espiritual, lhe faz merecer algo como Cristo disse que aquela mulher passou a merecer? Acho que não...

A fé a que Cristo se referiu à mulher foi a sua entrega com confiança a Deus. É ela que gerou àquela mulher o merecimento de receber a cura. Mesmo que o fim do seu mal seja algo material, a fé que aquela mulher teve estava no mundo espiritual e não no material.

Se esta cura acontece porque houve a presença de um elemento material (no caso que estamos conversando o médium e no de Cristo sua bata) há nestes alguma importância? Não, porque como Cristo disse também, Deus dá a cada um segundo suas obras. Sendo assim, se alguém merecer alguma coisa Deus terá sempre que dar. 

Se a cura for o resultado do merecimento ela será dada, tendo ou não um médium ou a bata de Cristo disponível. Se isso não acontecesse a máxima de Cristo estaria errada. O problema é que aquele que se considera o autor do acontecimento altera esta máxima para: Deus dá a cada um segundo as suas obras e de acordo com a disponibilidade de médiuns para fazê-lo.

Dando crença apenas à máxima original de Deus teremos, então, que entender que a cura pode se dar em qualquer lugar e a qualquer momento, havendo ou não médium disponível para isso. Sendo isso verdade, porque, então, há centros espíritas e médiuns específicos para este trabalho? Para que a provação dos espíritos aconteça...

Sempre que algum ser humano busca um médium há sempre a provação da fé de cada um. Do ser humano que busca a cura para ver se ele confia em Deus e mantém-se equânime sendo curado ou não; do médium, para ver se ele confia em Deus e no mundo espiritual ou confia em si mesmo. 

Neste momento, foi juntada a fome com a vontade de comer. A prova de fé de um se comunica com a do outro e juntos os dois têm uma oportunidade de elevação espiritual. Mas, para isso é importante que se tenha em mente o que pode ser realizado neste momento.

Tudo que faz parte da sua vida participa de uma provação de fé. No caso da umbanda, por exemplo, há as guias, as velas, as imagens e outros elementos que são usados para o teste da fé de cada ser humanizado. O culto que se faz às imagens em determinadas crenças faz parte desta provação de fé.

Quem acredita que precisa se ajoelhar frente a uma imagem para receber alguma coisa tem fé em Deus? Quem se ajoelha na frente da imagem tem fé nela e não no Pai. Apesar de a imagem representar elementos espirituais (o santo que representa) a sua fé está na materialidade, ou seja, na crença que se ajoelhar em frente de uma imagem e pedir basta para receber.

Mesmo que você diga que não se ajoelha na frente da imagem, mas sim no santo que ela representa isso não muda a sua fé. Isso porque esta fé não tem nada a ver com a união amorosa com Deus.

Todos nós devemos respeito aos nossos irmãos espirituais, estejam ele em que nível de evolução estiverem, mas adoração devemos só a Deus. Aquele que tem fé em espíritos, mesmo que esses sejam chamados de mentores, guias ou santos, não vivem a relação amorosa com Deus, mas com estes espíritos.

Joaquim de Aruanda

A vida é uma sala de aula para o espírito?

Participante mas, a vida não é uma sala de aula para o espírito. Ou seja, ele não vem aqui para aprender?
Não...

Quando fala assim você está demonstrando que não conhece a vida, que não sabe por que está encarnado. A encarnação tem diversos objetivos, mas aprender não está entre eles.


Aliás, seria muito estranho se o espírito viesse a este mundo para aprender as coisas do mundo espiritual...


Como já falamos lá no início você está confinado num mundo material ligado a uma mente que cria a sua consciência. Como também conversamos, esta mente cria tudo o que você conhece. Além disso, afirmamos que ela não tem capacidade de criar consciências que usem elementos espirituais ou exprimam realidade daquele mundo. Sendo assim, o que o espírito pode aprender neste mundo a respeito do outro?


Pense bem... Um espírito está no seu mundo de posse de uma consciência que se expressa por elementos dele e vive a realidade de lá. Ele abandona tudo isso para ir para um lugar onde nada disso existe para aprender sobre aquilo. Não acha que isso é incongruente?


Portanto, estudar as coisas do espírito não faz parte dos objetivos da encarnação e por isso não pode fazer parte dos seus objetivos.


Joaquim de Aruanda

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Palestra Pai Joaquim 2


Palestra Pai Joaquim


Tudo que é vivido no mundo material não pertence ao mundo espiritual

Tudo que é vivido no mundo material não pertence ao mundo espiritual. Isso porque tudo o que é vivenciado durante a encarnação é conscientizado através da mente humana. Como esta não pertence ao mundo espiritual, tudo que o ser universal enquanto encarnado tiver consciência não pertence ao mundo dos espíritos. 

Apesar disso, o ser humanizado ainda acredita que pode entrar em contato com o mundo espiritual e conhecê-lo através da mente. Mas, isso é impossível. Tudo o que surgir na consciência sobre o mundo espiritual é uma ilusão. Vou dar um exemplo para ficar mais claro o que estou dizendo.


Os espiritualistas e espíritas modernos acreditam que são capazes de realizar viagens astrais, ou seja, ter consciência de atividades suas fora da carne. Isso é impossível de acontecer. Com isso não estou dizendo que não haja atividade fora da carne. O que estou dizendo que aquela consciência não espelha a realidade universal.


Todos os espíritos encarnados realizam atividades além da realidade humana, mas quando há uma consciência de se estar fazendo, esta não é a verdade sobre o que foi feito. Não estou falando apenas da consciência no momento que imagina estar fazendo. A lembrança que o ser humanizado nutre de ter feito uma viagem astral também é irreal ou apenas material. 


O espiritualista ou espírita precisa separar o que é da Terra do que é do céu. O que é da Terra? Tudo que vem pela mente humana, pois esta é a personalidade humana que o espírito está vivenciando temporariamente. Ela não é o espírito nem está nele. Sendo assim, tudo que for conscientizado pela mente humana pertence a Terra, mesmo que a razão diga que é espiritual. 


Se tudo que passa pela mente pertence a Terra e se tudo o que você vive é conscientizado através da mente, tudo o que você vivenciar enquanto humanizado pertence a Terra.


Para que separar o que é espiritual do material? Os espiritualistas e espíritas acham isso muito importante porque imaginam que existem dois mundos, mas isso não é real. Quando se separa o Universo em dois, acaba-se com a unidade universal pregada por Cristo (eu e Deus somos Um). Como pode haver unidade universal quando se separa o Universo em dois? Na verdade é tudo uma coisa só. 

Quem separa o Universo em dois, mas vive só em um, fica curioso para saber o que existe no outro. Por isso quando a mente cria consciências humanas sobre o mundo espiritual, você vibra com a descoberta e acredita piamente no que ela diz. Mas, se olharem friamente à luz do que foi ensinado pelos mestres entenderão que é impossível conhecer estas coisas porque estão presos à personalidade humana. 

Ora, se hoje vocês estão presos a carne, agora não é o momento de viverem nada espiritual, mas em concentrarem-se em viver a vida humana. Quando falo que não devem viver nada espiritual, não estou dizendo que devem abrir mão de sua espiritualização. Estou falando que não devem viver nada espiritual na espiritualidade, mas sim na matéria. 
 
No Universo existem os seres que são espiritualistas, ou seja, que vivem o mundo espiritual de uma forma espiritualizada. A estes chamamos de espiritualistas plenos. Esta forma de viver é vedada a vocês por causa do processo humanização que vivem. Apesar de não poderem chegar à plenitude do espiritualismo, vocês ainda podem ser espiritualistas. Aliás, humanamente falando há dois tipos de espiritualistas. 

Vivendo a humanidade o ser espiritual pode ser um espiritualista que vivencia a sua vida apegado aos valores do mundo humano. A este chamamos de espiritualista materialista. Agora, se este espírito encarnado vive a existência humana a partir dos valores que tem quando liberto da humanização, chamamos de espiritualista espiritual. 

O espiritualista espiritual é aquele que vivencia a vida humana a partir dos anseios, objetivos e valores do mundo espiritual. Reparem que não estou falando em viver as coisas espirituais, mas em viver o mundo material movido pelos valores espirituais.

Hoje em dia ser espiritualista está em moda. Alguns seres humanos entraram em conflito com as doutrinas espírita, budista, hinduístas e outras e acabaram fundindo todos os conhecimentos que receberam dos mestres destas doutrinas e criaram o espiritualismo. Isso é bom porque atende ao preceito ecumênico necessária para ser um espiritualista. Mas, o problema é que estes mesmos humanos não se libertaram dos objetivos e anseios materiais. Por isso, mesmo se dizendo espiritualistas, eu diria que são materialistas.
A forma como se vive o mundo em que se está é que determina o que cada um é e não as informações culturais que possui, pois como já vimos, todas elas são conscientizadas pela mente, portanto são apenas materiais. Aquele que se diz espiritualista apenas porque conhece os ensinamentos de Buda, Krishna ou do Espírito da Verdade na verdade é materialista se aplica este conhecimento de uma forma humana. Agora aquele que conhece estes ensinamentos e os vivencia preso ao anseio e aos objetivos do ser liberto da matéria, este é espiritualista espiritual, mesmo estando preso a uma consciência humana.

Os espiritualistas que vivem os ensinamentos presos a objetivos materiais são materialistas; os que vivem os mesmo ensinamentos objetivando alcançar anseios do espírito são espiritualistas espirituais. Os dois, no entanto ainda não são espiritualistas plenos. O espiritualista pleno é aquele que vive a realidade do mundo espiritual, ou seja, que possui compreensões formadas pelas coisas do Universo e não pela visão material, o que a mente diz que é, que se têm delas quando encarnado.
 
O grau de espiritualização de um ser humanizado é medido pela fonte da sua felicidade, o que o motiva a sentir-se realizado. Estou falando daquilo que abastece a sua felicidade. Se ela é abastecida com combustível material, você é materialista, mesmo que diga acreditar no mundo espiritual. Sendo abastecido com o anseio do espírito, você é espiritual, mesmo que não acredite no espírito.

Joaquim de Aruanda
 
 


Este email está limpo de vírus e malwares porque a proteção do avast! Antivírus está ativa.

Trabalho x Espiritualidade

Quem vive como ser humano vivencia os acontecimentos da vida com determinados objetivos, obrigações compreensões. Quem vive como espírito encarnado, passa a viver outras coisas neste momento. 

Quem vivencia os acontecimentos da vida imaginando-se um ser humano carrega muitas obrigações que precisam realizar. Como podem ter tempo para buscar as coisas do espírito se estão sobrecarregados com as obrigações humanas?


Acreditando ser um ser humano você se fixa em cumprir as obrigações inerentes a este tipo de vivência e por isso não encontra tempo para dedicar-se às coisas do espírito. 


Participante: mas, se estamos encarnados precisamos realizar as coisas materiais também, não?

Sim, mas há uma diferença na vivência das coisas materiais entre aquele que pratica a doutrina espírita ou espiritualista e o que não a segue. Os dois vivem os mesmos acontecimentos, mas um participa de cada momento atento a objetivos diferentes. Quem vive como ser humano está atento aos objetivos materiais; quem sabe que é espírito com os espirituais. Vou dar um exemplo para você entender.

Agora a pouco falamos do ensinamento de Cristo que afirma que você não deve jurar por nada. Quando falamos disso dissemos que deve responder a um questionamento se irá a determinado lugar com a resposta ‘se Deus quiser’. Responder assim não é uma questão de se praticar ou não o ensinamento, pois esta é uma frase comum entre os seres humanos. Para praticá-lo há algo mais que precisa ser vivenciado...


Aquele que não conhece o ensinamento vive o momento de falar ‘se Deus quiser’ apenas como palavras soltas. Apesar de dizer que irá se Deus quiser, ele ainda acha que o ir depende exclusivamente dele e não de Deus. Por isso olvidará todos os esforços para ir. Este, apesar da resposta, se comprometeu com o ir. Já aquele que pratica o ensinamento, vive aquilo que disse. Ou seja, ele sabe que a realização do que disse não depende mais dele, mas sim de Deus. Mesmo os dois tendo proferido a mesma frase, o primeiro imagina que está em seu poder ir; já o segundo sabe que a ida acontecerá se Deus assim o fizer agir. 


Esta é a mudança que este ensinamento traz. O fato de ir ou não passa a ser secundário. Tanto um quanto o outro poderão ir ou não, pois o ir não depende de você, não é mesmo? Quantas vezes já se comprometeram em ir a algum lugar que desejavam muito e não conseguiram chegar lá? Quantas vezes já saíram de casa crentes que iam chegar onde planejavam e no meio do caminho alguma coisa mudou o destino? Pois é, você realmente só irá quando Deus quiser...


Outro exemplo clássico da diferença entre viver a vida humanamente ou espiritualmente está na atividade profissional de vocês. Como que objetivo exercem suas profissões? Para ganhar dinheiro e se sustentarem. Qual é o objetivo primário ao se exercer qualquer atividade humana? Cristo ensinou: “entre vocês o mais importante é aquele que serve”. Portanto, para ser seguidor da doutrina deste mestre seu objetivo ao exercer sua profissão deveria ser servir o outro e não ganhar o seu sustento.


Veja a prática do que estou falando. Não é por causa da vivência dos ensinamentos espirituais que o espírita ou espiritualista deve abandonar seu emprego. Ele deve tê-lo, até porque quando falamos de caridade o Espírito da Verdade disse: “uma sociedade que se baseia na lei de Deus e na justiça deve prover à vida do fraco sem que haja para ele a humilhação”. Agora, quando se vivencia este momento ele pode ser executado o objetivo de ganhar o sustento ou servir ao próximo. Neste caso, o sustento não é mais objetivo, mas sim consequência do serviço aos outros. 


Olhe a consequência de uma ou outra vivência. Enquanto você está trabalhando pelo seu dinheiro imaginará que precisa de aumento e viverá um grande aborrecimento se não o tiver. Com isso deixa de viver tanto a felicidade espiritual quanto a material. Agora, se concentrar-se apenas em servir ao próximo, seja de que modo for, se dedicará a isso e estará sempre feliz apenas por atendê-lo.


Portanto, aquele que alcança a prática dos ensinamentos vive a mesma vida daquele que não faz isso, mas se realiza pelo conseguir praticar o seu objetivo. Mas, como viver este objetivo se você ainda se imagina um ser que nasceu em determinado dia, que passou por todo um processo de evolução, que estudou e é um profissional que deve ser bem remunerado?


Joaquim de Aruanda

A elevação espiritual não é medida pelo que cada um faz

A elevação espiritual não é medida pelo que cada um faz, mas a forma como se vivencia aquilo que se pratica. É isso que estou querendo passar para vocês neste início de conversa.

Cristo ensina que o Pai julga os seres encarnados pela intencionalidade com que vivem os acontecimentos do mundo. Não é o que você faz, mas o que o motiva a fazer qualquer coisa. Para que você faz alguma coisa é que é o problema. Fazer é o de menos, mas para que fez alguma coisa é o que mede o trabalho da encarnação. 

O que lhe motiva na vivência diária dos acontecimentos de sua existência carnal? É ganhar a vida no sentido material? Não há nenhum problema nisso para aqueles que não acreditam que são espíritos. Estes podem servir à humanidade, mas você que sabe que seu reino não é deste mundo, porque o serve? Quem tem a consciência que seu reino não é deste mundo deve viver para servir ao seu reino, não importando o que está vivendo. 

Joaquim de Aruanda

Busca da elevação espiritual

As oportunidades para o trabalho da busca da elevação espiritual estão aí disponíveis a cada momento da sua vida, mas para aproveitá-las é preciso que você se concentre em realizar-se espiritualmente. Como concentrar-se nisso se você ainda se acha humano e por isso aceita as obrigações, objetivos e compreensões de todo ser humano?

Sobre este assunto tem uma história de Chico Xavier muito interessante.

Conta o médium que havia um médico numa cidade do interior que foi chamado diversas vezes pelo dono de um centro espírita para ajudar o próximo atendendo-os gratuitamente. O médico resistia sempre alegando que precisava do dinheiro que recebia a cada consulta para sustentar sua família. No entanto, depois de algum tempo de insistência do dono do centro o médico cedeu, mas impôs uma condição: só vou atender às terças-feiras das nove ao meio dia.

Prometido e cumprido. Durante muitos anos este médico atendeu aos pacientes indicados pelo centro de forma gratuita às terças-feiras das nove ao meio dia. Se por acaso um paciente chegasse antes ou depois deste horário ele negava atendimento e pedia que voltasse daí a uma semana. 

Dentro da lógica humana o médico estava certo. Ele fazia a sua parte na caridade e ao mesmo tempo mantinha o seu próprio sustento. Na lógica humana, mas na espiritual não...
Um dia este médico morre. Quando se vê do outro lado imagina que será recebido com flores por todos os anos de trabalho caridoso que fez. Dirigiu-se à entrada do céu e quando lá chegou foi recebido por um anjo. Identificando-se esperou ser rapidamente introduzido no recinto dos espíritos elevados, mas o anjo barrou a sua entrada explicando: para quem viveu como o senhor há outro portão. Indicou o caminho e pediu que o médico fosse para lá.

Ao chegar ao portão indicado o médico viu uma grande multidão esperando para entrar. Conformado aguardou que o portão fosse aberto. Depois de algum tempo isso aconteceu e paulatinamente os espíritos foram entrando. No entanto, quando chegou a hora dele entrar, o portão se fechou.

Confuso, o médico se apresentou a um anjo dizendo tudo o que havia feito de bom na vida e pediu para ser ingressado no local. O anjo, então, lhe disse que não se preocupasse, pois assim que o portão se abrisse novamente ele entraria. O médico então lhe perguntou quando o portão seria aberto novamente. O anjo lhe respondeu: na próxima terça, entre nove e meio dia...

Esse é o grande problema de quem pratica os ensinamentos espirituais sem alterar a visão que tem de si mesmo: realiza as coisas mantendo vivas as obrigações, objetivos e compreensões humanas. Ele acha que fez alguma coisa por sua existência eterna, mas nada fez... 

Joaquim de Aruanda

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Para os recém despertos


Mensagem de Miguel - Não temam o clarear das luzes


O que é isto perto do sol?


O que é Umbral?

O umbral não é um lugar, pois como já dissemos no Universo não existem lugares circunspectos, e nem nele existem torturas físicas. O que existe lá são as mesmas provações morais que existem aqui: o desejar e não conseguir ter. O umbral, portanto, é um estado de espírito do ser universal resultante do seu desejo de alcançar alguma coisa e não conseguir.

Retirando-se, portanto, a característica mística que separa um lugar para aqueles que durante a encarnação optam pelo bem e outro para os do mal, chegamos à conclusão que a penalidade espiritual é moral e é aplicada a todos aqueles que ainda desejam alcançar conquistas. A partir disso podemos chegar a uma grande realidade sobre o mundo em que vocês viverão após o desencarne se não libertarem-se da humanidade: todo ele é o inferno...

Quando falei do mundo dos devas, aquele para onde vão todos os que saem da encarnação apegados às coisas humanas, vocês, por conta do misticismo que vivem, acreditaram que lá existe um lugar para os seres bons (a cidade espiritual) no sentido humano da palavra e outro para os maus, o umbral, mas isso não é real. Todo o mundo dos devas é o lugar onde vivem os espíritos, que saindo da carne, ainda possuam desejos que precisam ser contemplados. Portanto, ele todo é o umbral...

Repare nas informações da literatura espiritual. Nas cidades espirituais não existem mães que ainda sofrem por conta dos filhos que deixaram na Terra? Não há aqueles que se angustiam buscando alcançar a elevação espiritual? Estas são angústias morais e se os que ali vivem ainda a sentem, mesmo imaginando que estão nas cidades espirituais, habitam o umbral. 

Na verdade, não existem as cidades espirituais e o umbral isoladamente. Todas as coisas que parecem existir tanto num como noutro lugar são apenas cenários de um palco. O palco é o mundo dos devas, o lugar único que existe para receber aqueles que ainda saem da carne presos à influência dos sistemas humanos. O cenário é apenas uma projeção da crença mística de cada um. 

Eis aí a realidade do mundo espiritual. Existe apenas um mundo para onde vão todos aqueles que saem apegados à influência carnal: o dos devas. Nele, os que se culpam, vivem em cenários desenhados com escuridão e lodo lamentando-se e sofrendo por não terem o que querem. Aqueles que imaginam que agiram certo durante a vida carnal, viverão num cenário que seja compatível com a crença mística sobre o local de vivência do gozo de seu procedimento quando na carne, mas aí, por conta do seu apego aos anseios humanos, ainda se lamentarão e sofrerão. Os dois, no entanto, apesar de aparentemente em locais diferentes, estarão cumprindo a sua pena por não terem se desligado dos sistemas humanos. 

Joaquim de Aruanda

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Amasofia - Jesus segundo os povos do espaço



Amasofia - Universo Cósmico



Deficiências físicas

Vir à carne em um corpo que não funcione bem ou no qual falta algum órgão ou membro, não garante só por isso a evolução do espírito. Não será a deficiência que garantirá a evolução nessa encarnação, mas será apenas o instrumento para que isso aconteça. O que vai levar o espírito a evoluir é como ele reagirá `a deficiência de seu corpo carnal.

Para que a verdadeira evolução espiritual aconteça é necessário que o espírito ame a Deus acima de todas as coisas, acima da sua “incapacidade” corporal. É preciso que o ser humano não se revolte com a sua situação e entenda a necessidade da sua fragilidade corporal na contribuição da sua evolução espiritual.

Joaquim de Aruanda

Quem é o ser humano?

O corpo humano não é o processo de evolução do macaco, de qualquer outro animal nem muito menos surgido a partir de elementos monocelulares. Ele foi criado e moldado por Deus já completo e não foi gerado paulatinamente a partir da evolução de outros seres. 

Cada órgão foi projetado de acordo com a necessidade de cada planeta e todos têm função específica de sustentação da encarnação. Não existe no corpo humano nada que não tenha utilidade ou função específica. Nenhum órgão pode existir isoladamente do conjunto. O corpo humano é um todo harmonioso que se completa.

No corpo humano Deus colocou tudo aquilo que o espírito precisa utilizar durante a sua estada no planeta para a evolução espiritual. Como a vestimenta utilizada pelos astronautas ao saírem deste planeta, o corpo humano “veste” o espírito e tem todos os mecanismos de auto sustentação e de comandos para serem utilizados pelo espírito.
Se alguma “peça” deste “equipamento” corpo fosse desnecessária, Deus não a teria colocado. Como toda obra de Deus, o corpo humano é perfeito.

Às vezes, entretanto, aparentemente alguns corpos não parecem tão perfeitos. Corpos deformados por doenças ou propensos a elas, parecem atrapalhar a utilização desta vestimenta pelo espírito. Afirmar isto seria o mesmo que dizer que o corpo que um determinado espírito utiliza veio com “defeito de fábrica”. 

Antes da encarnação, o espírito juntamente com outros espíritos superiores, “escreve” os trabalhos que irá executar dentro da vestimenta que irá utilizar encarnado: provas, missões e expiações. Depois de traçados estes objetivos, o corpo humano é então idealizado como instrumento para que o objetivo da encarnação seja alcançado.

Se um espírito encarna em um corpo com alguma deficiência é porque esta é necessária para os seus “trabalhos”. O corpo é programado com essa “imperfeição” para que sirva adequadamente às provas ou missões que o espírito irá enfrentar. Assim, nenhum corpo é deficiente, mas perfeito, pois foi criado para o objetivo da encarnação que o espírito necessita.
 
Pai Joaquim

Para refletir: muito bom

O pobre de espírito não é sábio: não procura respostas para as perguntas do mundo. Abraão não procurou respostas para saber por que Deus mandou-o matar seu filho único. Ele levou o menino para o altar dos sacrifícios, obedecendo a Deus. Deus, porém, disse a Abraão que ele podia levar seu filho porque já tinha provado o que devia provar: o AMOR por Deus acima de todas as coisas.

Se Abraão pode dar seu filho único, por que você não pode dar o seu destino, a sua história, as suas vontades a Deus? Por que você não se desliga deste sentimento de “ser superior” e admite que existe um Ser superior no Universo? Por que você continua procurando outros sentimentos que não o AMOR para viver? Por que você quer dominar, ser "homem grande", capaz de mandar?

Joaquim de Aruanda

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Palestra Pai Joaquim - 4


03 - Palestra Pai Joaquim Belo Horizonte


Palestra Pai Joaquim 1


Vocês são o sal para a humanidade

Vocês são o sal para a humanidade: ...” (Mateus – 5,13)

O sal é o tempero que dá o sabor à comida; cada espírito dá o tempero da vida dos outros. É através do relacionamento dos espíritos que Deus transmite a cada um a “lição” particular que ele precisa aprender. Sempre que um espírito se relaciona com outro, os dois exercem a função de transmitir ensinamentos um para o outro. É assim que os espíritos encarnados auxiliam Deus na Sua obra.

Deus comanda os atos da vida de um ser humano (Quinta Verdade Universal) também para que este ato sirva como um alerta para a forma de proceder de quem o está recebendo.

A base para o comando de Deus sobre as coisas não é a pena ou a vingança, mas o Amor Sublime. Assim, cada ato praticado de um ser humano para outro, tem como objetivo levar conhecimentos para que ambos busquem a reforma íntima.

Quando alguém grita com outra pessoa, não está gritando por que quer, mas porque Deus a faz agir desta forma. Quem sofre o grito merece e precisa receber aquele ato e quem gritou, pelos seus próprios sentimentos, merecia gritar. É Deus agindo e comandando as coisas universais para que cada espírito “tempere” a vida do outro, não por castigo ou penalidade, mas objetivando transferir ensinamentos necessários para a evolução de quem recebe e de quem pratica o ato.

O ato do grito direcionado a você não é um castigo ou uma pena de Deus, mas um ensinamento. Quando alguém grita e você sofre, Deus está lhe ensinando o que sofre aquele com o qual você também grita.
A intenção do comando de todos os atos por Deus é para que nos conscientizemos do sofrimento que causamos aos outros e, assim, possamos alcançar a consciência que não devemos “regar a sementinha” de sentimentos que façam Deus transformar-nos em praticantes de atos desta espécie.

“Porque cada um será salgado com o fogo”. (Marcos – 9,49)

Quando o espírito, apesar de todos os ensinamentos que os enviados de Deus trouxeram, não consegue colocá-los em prática espontaneamente (aprender por amor), é preciso que Deus provoque situações em que este espírito escolherá o sofrimento para reagir (aprender pela dor). Não são situações que necessitam serem recebidas com sofrimento, mas Deus sabe que este espírito, pela não prática do amor, reagirá desta forma.

Todos os espíritos encarnados passam por estas situações dentro do seu merecimento e da sua necessidade. Não se trata de criar situações para penalizar, mas sim de transmitir ensinamentos que levem o espírito a buscar a sua reforma íntima. 

O pagamento de penas, como são conhecidos hoje estes acontecimentos, não deve ser recebido com sentimentos de sofrimento, mas sim com a alegria de estar recebendo um ensinamento particularizado do Pai. Os espíritos encarnados passam por situações de sofrimento, mas devem passá-las sem sofrer, louvando o nome de Deus.

“Sinto uma grande aflição nesta hora. Mas o que vou dizer: Pai afasta de mim este cálice. Mas eu vim aqui para isto. Pai glorifica o teu nome em mim”. (João -)
Portanto, se cada um é um transmissor de ensinamentos para os outros através dos atos comandados por Deus, podemos então afirmar que todos somos “profetas diários” para a vida daqueles que nos relacionamos direta ou indiretamente.

Joaquim de Aruanda

As bem-aventuranças

As bem-aventuranças são os ensinamentos que o espírito precisa praticar se quiser viver com Deus. É o caminho, é o “mapa” que vai mostrar o maior tesouro que pode ser alcançado na vida material: viver com Deus. Não existe tesouro maior para um espírito do que viver na glória do Pai, viver com Deus, porque Deus é a alegria e a felicidade eternas. 

Os bem-aventurados vivem felizes e alegres para sempre. No bem-aventurado a tristeza não tem morada, o sofrimento não encontra abrigo e a raiva passa muito longe, porque essas não são coisas de Deus (espirituais): são coisas do homem (material). É o ser humano quem busca os sofrimentos negativos e não Deus que lhe manda. 

O caminho para viver desta forma (espírito na carne e não ser humano), Jesus traçou no "Sermão do Monte", mostrando qual é a reta que o espírito na carne tem que seguir para encontrar a glória de Deus. Nas bem-aventuranças está o caminho para se receber a honra de ser tratado como o filho pródigo que, mesmo quando “foi embora e gastou todo dinheiro do pai”, este o recebeu como o filho perdido que retornava à casa. As bem-aventuranças são o caminho de retorno à casa do Pai, o caminho que conduz diretamente à casa de Deus.

Joaquim de Aruanda

"Bendito os pobres de espírito

Pobre é aquele que passa necessidades porque tem poucas posses. Se a frase é "bendito os pobres de espírito", podemos, com o conhecimento do significado do que é ser pobre, afirmar que o ensinamento de Jesus quer dizer: bendito o espírito que tem pouca posse. Mas, qual a posse de um espírito?

As posses de um espírito são os seus sentimentos, a energia, A única coisa que o espírito possui são os sentimentos que ele nutre. Assim, a frase de Jesus já passou a ser entendida da seguinte forma: "bem-aventurados" os que têm pouca posse de sentimentos porque deles será o Reino dos Céus.

A "pouca posse" de sentimento que um espírito deve ter para viver no Reino dos Céus não deve ser medido em volume de sentimentos, mas na qualidade destes. 

O espírito deve possuir um único sentimento em toda a sua existência: o AMOR. Este sentimento é formado pela junção de três outros: alegria, compaixão e igualdade. Portanto, quem tem só três sentimentos é "pobre", possui poucos sentimentos, pois existem muitos outros no universo.

É preciso ter só o amor e não outros sentimentos, como a raiva, a soberba, a desonestidade. É do AMOR que vem os outros sentimentos: a honestidade, humildade, carinho, amizade, etc. Todos estes sentimentos originam-se do AMOR e necessitam dele para existir. 

Vamos, então, entender o que Jesus realmente falou: 

"benditos aqueles que só têm o amor, porque deles será o Reino dos Céus".
Só o AMOR deve ser a posse do espírito. Só aquele que tem exclusivamente AMOR dentro de si pode viver no Reino do Céu!

Joaquim de Aruanda

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Torre de Babel

Os árabes, judeus, asiáticos, europeus, americanos, etc., são todos espíritos oriundos da Luz e não raças diferentes. O preconceito das raças umas sobre as outras não leva em conta este ensinamento de Jesus.

Todas as raças, nações ou povos são compostos por espíritos na carne que se originaram no mesmo “local”: a Luz. Elas não representam diferenças entre os espíritos, mas sim diferenças de missões, provas ou carmas de grupos de espíritos. Cada raça do planeta representa um grupo de “trabalhos” que os espíritos que ali encarnam têm que realizar. Cada uma delas é dirigida por Deus para o cumprimento do “carma coletivo”.

É isto que nos ensina o episódio da “Torre de Babel” descrito na Bíblia. Naquela construção, que objetivava chegar a Deus por meios materiais, grupos de espíritos tiveram participações diferentes. Uns ali estavam como planejadores, outros como trabalhadores, uns como meio de sobrevivência, outros por ideal. Todos contribuíram para desafiar a Deus, mas cada um teve uma “participação” diferente. É esta simbologia que mostra os diferentes carmas das raças.

As raças nasceram da confusão de línguas que Deus colocou nos seres humanos como descrito naquele episódio. Cada língua que Deus deu aos participantes da construção da Torre de Babel originou uma raça que representava o carma a que foi exposto cada grupo de espíritos pela sua “participação” na construção.
Entretanto, não deixaram de ser espíritos oriundos da Luz, irmãos entre si, que apenas tinham caminhos diferentes para alcançar a sua evolução. Esta visão acaba com o antissemitismo, o preconceito de cor, de raça, etc. Para se chegar a esta conclusão é necessário abandonar a ideia de que as pessoas são seres humanos originados em determinadas regiões ou raças e se alcançar a visão de que todos são espíritos oriundos da Luz.

Joaquim de Aruanda

Situações onde exista um aparente “sofrimento”

Não é porque um espírito não possui mais conceitos que ele não mais passará por situações onde exista um aparente “sofrimento”. As situações que hoje julgamos de sofrimento, continuarão acontecendo mesmo na vida de quem abrir mão do poder de julgamento das coisas. Este espírito ainda será alvo de críticas, de atos que espelhem o sentimento de raiva, cobiça, inveja, etc. Entretanto, ele não escolherá sentimentos negativos para reagir aos acontecimentos e por isso não mais encontrará sofrimento.

Assim, aquele que não mais possuir conceitos reagirá com alegria, compaixão e igualdade em tudo. Aquele que tiver o amor universal continuará recebendo palavras de críticas, mas não “sentirá” estas palavras desta forma, constatando somente o uso de sentimentos negativos por aquele que os emitiu.

Joaquim de Aruanda

verdades individuais e não universais

Não adianta um ser humano enclausurar-se com a intenção de acabar com os seus conceitos. Enquanto ele não estiver exposto a outras medidas sobre o mesmo assunto, não reconhecerá que aquela forma de ver é exclusiva sua. Portanto, o ser humano necessita do contato com outros seres humanos para aprender a reconhecer que é movido por verdades individuais e não universais.

Joaquim de Aruanda

Música para relaxar


Preparo interior para contatos com extraterrestres

A PREPARAÇÃO INTERIOR

O contato com os irmãos extraterrestres requer um nível de preparação interior muito elevado se quisermos estar em contato profundo e real com essas forças. As regras básicas são bem simples até. Perguntamos aos nossos irmãos através de nossos contatos espirituais, e eles nos orientaram, inclusive na redação destes textos. Basicamente os fatores a serem observados são os seguintes:

1 - Possuir a vontade interior real de manter contato. É imprescindível que a vontade seja maior do que a curiosidade, caso contrário nada receberão.

2 - Pesquisar muito, a fim de obter informações a respeito das manifestações ufológicas e preparar-se psicologicamente para esse contato maior.

3 - Buscar um contato maior com seu próprio interior, através de exercícios de meditação, respiração, movimento corporal, enfim, tudo que possa melhorar suas condições energéticas, seus chakras e seu mecanismo de percepção.

4 - A alimentação é um fator muito importante, devendo ingerir apenas alimentos de origem vegetal, abolindo de vez os alimentos de origem animal, principalmente as carnes.Para maiores esclarecimentos consultar o livro ou a palestra do prof. Laércio, com o título "Aspectos esotéricos da alimentação".

5 - Não é importante filiar-se a ordens religiosas, grupos esotéricos, grupos ufológicos. Mas tão somente construir um mecanismo de mudança interior a partir de você. No entanto, os métodos e caminhos ficam a critério de cada um. Cada pessoa irá buscar aquilo
que mais lhe convém, seja um grupo, uma técnica.

*Retirado do livro "Projeto Terra"- Prof. Laércio B. Fonseca

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

PEDIDOS DE MARIA AOS SERES HUMANOS DURANTE AS APARIÇÕES - 03

Mais um pedido de Maria: oração.
O que é orar? A oração nada mais é do que uma ponte entre o espírito na carne e o mundo espiritual fora dela. Na oração, o sentimento emanado serve como uma ponte que liga o espírito ao seu próprio mundo fora da carne.
Portanto, o espírito deve “viver em oração” e não “fazer oração”, pois viver em oração é viver sempre ligado e atado ao mundo espiritual e foi isto que Maria pediu.
Renuncie, abomine e esqueça a visão material das coisas para poder alcançar a visão espiritual. Abomine e esqueça o “ser pessoa” para ser espírito.
Não crie seus filhos para serem doutores, mas para serem filhos de Deus; não os crie na busca do sucesso financeiro, mas sim na busca do sucesso espiritual.
Desligue seus filhos e desligue você também dos bens materiais, da tentação da vida e da posse material e ligue-se na procura da verdade espiritual. Desligue você da vida material e ligue-se à vida espiritual!
Não estou fazendo apologia do fim do trabalho material nem do fim da utilização das coisas materiais, mas o entendimento de cada uma dessas coisas para o mundo espiritual. Seu trabalho material não é uma forma de ganhar dinheiro, mas sim de servir a Deus para que a Sua justiça seja feita.
Enquanto você trabalhar só pelo dinheiro, nunca terá motivos para trabalhar. Ninguém come dinheiro, bebe dinheiro, veste dinheiro... Por que, então, trabalha pelo dinheiro? “Porque o dinheiro serve para comprar as coisas”, seria a resposta mais comum. Se assim for, você não trabalha para ganhar dinheiro, mas sim para comprar as coisas: o dinheiro é um meio e não um fim.
Quando o dinheiro é colocado como fim, não existe o conhecimento do que se fazer com ele e, portanto, só terá um destino: ser jogado fora. Por isso muitos ganham muito dinheiro, mas nunca o têm, o dinheiro sempre falta. Não compram nada, mas não sabem onde vai parar o dinheiro... Isto acontece porque o trabalho foi só para ganhar dinheiro.
Trabalhe espiritualmente, para servir a Deus, para a sua alegria, para cumprir a lei de Deus e o dinheiro, intermediário necessário para a sustentação da vida material, lhe trará os instrumentos das suas provas (coisas materiais). É este um exemplo de quando falamos da oração constante, da vida espiritual na carne.
Maria não lhe pediu que vivesse de joelhos rezando “Pai Nosso” ou “Ave Maria”, mas que estivesse constantemente vivendo uma vida espiritual, estivesse ligado constantemente à espiritualidade da vida e não à materialidade da vida. Esta é a oração que Maria pediu.
O “Pai Nosso”, a “Ave Maria” ou qualquer outra oração de nada vale sem você estar ligado à espiritualidade e esta ligação só se faz com sentimentos e não com palavras. Estes sentimentos só são alcançados quando se levanta e se descerra a cortina da mentira. Quando há este descerramento, chega-se à não agressão.
As três coisas, não agressão, oração e penitência, se unem e se fundem e nenhuma delas conseguirá ser alcançada sem a outra.
A oração é a ligação do espírito na carne com o mundo espiritual e nesta corrente a ponta estará sempre em Deus.
Sem Deus na vida, em momento algum haverá vida no seu sentido amplo. Enquanto Deus estiver afastado do dia a dia da vida do espírito na carne, nunca ele conseguirá dar sequência à vida espiritual. Deus tem que estar presente a cada segundo na vida de todos!
Do completo abandono do “eu sou” para a completa consciência do “sou dependente e carente de Deus” acontece a vida. Só desta forma a corrente se fará e levará você, através da oração, a levantar as cortinas das mentiras, alcançando a penitência, que trará a não agressão.
Que a paz esteja com todos. Que a penitência venha a ser alcançada. Que a oração seja uma constante na vida de todos.
Joaquim de Aruanda

PEDIDOS DE MARIA AOS SERES HUMANOS DURANTE AS APARIÇÕES - 02

O segundo item que Maria pediu sempre e que grande parte das pessoas não ouviu, foi a penitência. Não existe uma mensagem em que Nossa Senhora não peça a penitência de cada um de nós.
Mas, o que será penitência?
Alguns interpretam a penitência como uma punição, pois a vinculam à resposta que o sacerdote dá àqueles que erram. É desta forma que é entendida a penitência e por isto algumas correntes de religiosos não a aceitam.
A penitência, portanto, não é aceita como um pedido de Maria, porque existe uma vinculação à flagelação. Entretanto, na definição do vernáculo não encontramos esta flagelação ou condenação, mas sim:
“PENITÊNCIA - Arrependimento por faltas cometidas, confissão”.
Portanto, penitência é o arrependimento por faltas cometidas. Quando Maria nos pediu penitência, na verdade conclamou-nos ao arrependimento por faltas cometidas. Mas, o que é arrepender-se de uma falta cometida?
Arrepender-se é reconhecer “erros” (escolha de sentimentos negativos), pois quem reconhece o “erro” não mais tornará a fazer a coisa “errada”. Enquanto não houver reconhecimento dos “erros”, acontecerá sempre a prática deles. Este não reconhecimento é baseado nas cortinas que encobrem o verdadeiro sentimento que falamos acima.
Na verdade, ninguém “erra” porque quer, mas sim porque mente para si mesmo quanto ao sentimento que está utilizando. No exemplo já comentado nesta palestra (obrigar os outros a fazer o que você acha certo, da sua forma), caso seja dito a uma pessoa que ela está agindo com sentimentos negativos, a cortina do sentimento a fará responder: “Eu o estou ajudando a fazer a coisa direito, a coisa da forma correta”. É esta “cortina” que inibe a auto visão de que, na verdade, você não está ensinando a fazer da forma “correta”, mas da forma que “acha correta”. Este é o sentimento do comando e não o da caridade.
O arrependimento passa pelo levantamento destas cortinas que falseiam a intenção com que se pratica o ato e a penitência é o reconhecimento de que não está sendo utilizado um sentimento positivo.
A verdade do sentimento é maquiada para transformar um sentimento negativo em alguma coisa positiva, com a intenção de que o espírito se satisfaça, as coisas aconteçam do jeito que ele quer. O arrependimento de agir desta forma e a alteração destes sentimentos, levantando a cortina criada para a satisfação individual, é a penitência que Nossa Senhora pediu e que é necessária para a prática da vida no próximo mundo.
Sem o reconhecimento da verdade da base de seus atos (sentimentos), sem a análise da intenção dos sentimentos que movem o ato, como fazer a “reforma íntima”? Como se reformar sem saber, na verdade, o que se está fazendo? Como reformar uma mentira se ela é considerada uma verdade?
É esta a penitência que Maria falou.
Só esta penitência poderá trazer a paz, a não agressão; só esta autoanálise profunda dentro dos conhecimentos das leis de Deus prepara o espírito para o próximo mundo.
Não adianta estudar a lei de Deus, conhecê-la, enquanto for maquiada a intenção, porque este conhecimento nada mais serve do que base para novas maquiagens a serem criadas.
Apenas o estudo superficial da lei de Deus nada mais será do que um “lustro” dado na mentira do sentimento usado: a maquiagem de uma mentira transformando-a em nova “verdade”, ou nova falsa verdade.
A penitência é levantar e descerrar as cortinas com a autoanálise sem autoacusação.
Quando a penitência passa por uma autoacusação, cria uma flagelação e por isso perde o seu real sentido, que é apenas o arrependimento dos erros. Quando se levantam as cortinas e se descobre o sentimento verdadeiro que está sendo utilizado, não há necessidade de acusação de “erros” passados, mas sim a busca da não prática futura.
O arrependimento é descerrar as cortinas e quando elas não mais estiverem abaixadas, não haverá mais a necessidade de vigilância, pois a realidade será vista.
Existe a necessidade da auto vigilância para aqueles que só abrem um pedaço da cortina e olham para dentro... O arrependimento não pode ser um “olhar por uma fresta”, mas vir através do descerramento completo da cortina que cobre a verdade de Deus e cria um novo campo visual da verdade.
Esta é a penitência que Maria pediu, o arrependimento que ela informou necessário para o novo tempo e que nos levará ao fim da interpretação das coisas.
No novo tempo, não haverá espaços para acusações, para falsas verdades. O novo mundo, que está muito perto de começar, nada mais será do que um mundo onde todas as verdades, nuas e cruas, serão recebidas e não causarão sofrimento, pois passarão pela não violência e não acusação de cada um e dos outros.
Joaquim de Aruanda

PEDIDOS DE MARIA AOS SERES HUMANOS DURANTE AS APARIÇÕES - 01

O primeiro pedido de Maria foi sempre pela paz.
O que podemos entender como paz? O que Maria quis dizer ao pedir paz, ao pedir que todos estivessem sempre em paz?
Podemos entender paz como “não agressão”. A paz, portanto, é uma situação de “não agressão”. Quando Maria pediu “estejam em paz” a orientação foi: “estejam em um estado de não agressão”.
Não importa qual seja o motivo que poderia provocar uma situação de agressão, ainda assim devemos estar em um estado de não agressão. Para se entrar no novo tempo é preciso extinguir-se completamente o estado agressivo, mesmo que este estado seja baseado em supostos “direitos”.
A não agressão passa pela “não crítica”, passa pela “não cobrança”, passa pela “não revolta”. O espírito não pode cobrar nada de outro, mesmo que este outro esteja em “erro” pelos critérios do acusador, porque senão ele estará ferindo a paz existente.
Mesmo que aparentemente um “direito” tenha sido quebrado, a não agressão deve prevalecer. Trata-se de abrir mão de seus desejos para poder manter a paz universal. Isto é caridade.
A mensagem de Maria é de não agressão. É necessário que se acabe com as agressões: não só a agressão física, mas a agressão moral da crítica constante, da fiscalização dos atos alheios, da intimidação por meio do “tem que ser feito da forma que quero que seja feito”. A não agressão passa pelo fim da observação dos atos alheios para condenação.
A paz é algo muito maior do que simplesmente não brigar. A não agressão deve ser entendida nos seus mínimos detalhes e para isso temos que chegar a ponto de amar aquilo que se considera “errado”, pois só o amor é a não agressão.
O amor incondicional não sustenta em momento algum a crítica, a observação, a vigilância. A paz tem que passar pela liberdade de todos promulgarem e fazerem o que bem entenderem, sem que surjam situações de agressões.
Precisamos e está na hora de levantarmos as cortinas que foram baixadas sobre determinados assuntos, com o sentido de encobrir e ditar verdades. A crítica, qualquer que seja ela, em qualquer momento, mesmo só no pensamento, extirpa a paz. Desta forma não há paz que possa ser gerada da crítica: ela só será gerada pelo entendimento que o amor traz.
É para esta paz que Maria, nossa Mãe, vem tentando nos conduzir todo este tempo. A paz absoluta, constante e permanente com os outros e consigo mesmo, pois a crítica a si mesmo é uma não paz.
Este véu que encobre a verdade de sentimentos e que mantemos como “construtor” da paz precisa ser levantado. Quando olhamos para uma pessoa e achamos erros, começamos a criticá-la pensando que a estamos auxiliando: isto é uma mentira, pois encobrimos a agressão com a cortina da” disposição em ajudar”.
É esta cortina que falseia o sentimento e acaba com a paz, porque gera a violência da obrigação de se fazer as coisas da forma que “eu quero”.
Por isto Maria pediu e sempre cumprimentou a todos dizendo: “Paz, que a paz esteja com você”, ou seja: “que a não agressão esteja com todos vocês”.
Entretanto, esta paz só será encontrada quando se levantar esta cortina que obscurece o sentimento utilizado, que é o que provoca a agressão.
Joaquim de Aruanda

Mais dicas p ativar e desintoxicar a glândula pineal parte I


sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Vida religiosa

Aliás, a questão dos subsistemas formados a partir das características do sistema humano de vida é muito importante de ser entendida, já que vocês possuem um subsistema ‘vida religiosa’. Cristo ensinou: meu jugo é leve, ou seja, eu não crio obrigações, necessidades. Mas, vocês lidam com os ensinamentos que os mestres trouxeram como um código de normas que todos precisam seguir e geram a partir deles necessidades e obrigações para si e para os outros. Ou seja, transformam um ensinamento que deve libertar os seres de um rígido sistema normativo numa norma que gera obrigações e necessidades.

Na Carta aos Gálatas, o apóstolo Paulo afirma: o homem não é aceito pelo cumprimento da lei, mas pela sua fé. Para justificar sua informação cita o caso de Abraão que guiado por Deus estava disposto a matar seu filho único, mesmo isso sendo contra a lei. A fé, a entrega com confiança, supera a subordinação a qualquer código normativo, pois ela é a expressão do amor a Deus acima de todas as coisas. 

Portanto, mesmo que um ser aja em desacordo com um código normativo, se ele participar desta ação entregando-se ao Senhor, isto será muito mais útil à elevação espiritual do que aquele que deixa de fazer qualquer coisa porque existe uma norma que diz que aquilo não deve ser feito. A ação do primeiro foi mais importante para a questão da elevação espiritual porque ele viveu a liberdade que todos os seres têm; já o segundo, perdeu neste sentido porque se submeteu a uma obrigação gerada por uma lei. 

Joaquim de Aruanda