sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Vocês são o sal para a humanidade

Vocês são o sal para a humanidade: ...” (Mateus – 5,13)

O sal é o tempero que dá o sabor à comida; cada espírito dá o tempero da vida dos outros. É através do relacionamento dos espíritos que Deus transmite a cada um a “lição” particular que ele precisa aprender. Sempre que um espírito se relaciona com outro, os dois exercem a função de transmitir ensinamentos um para o outro. É assim que os espíritos encarnados auxiliam Deus na Sua obra.

Deus comanda os atos da vida de um ser humano (Quinta Verdade Universal) também para que este ato sirva como um alerta para a forma de proceder de quem o está recebendo.

A base para o comando de Deus sobre as coisas não é a pena ou a vingança, mas o Amor Sublime. Assim, cada ato praticado de um ser humano para outro, tem como objetivo levar conhecimentos para que ambos busquem a reforma íntima.

Quando alguém grita com outra pessoa, não está gritando por que quer, mas porque Deus a faz agir desta forma. Quem sofre o grito merece e precisa receber aquele ato e quem gritou, pelos seus próprios sentimentos, merecia gritar. É Deus agindo e comandando as coisas universais para que cada espírito “tempere” a vida do outro, não por castigo ou penalidade, mas objetivando transferir ensinamentos necessários para a evolução de quem recebe e de quem pratica o ato.

O ato do grito direcionado a você não é um castigo ou uma pena de Deus, mas um ensinamento. Quando alguém grita e você sofre, Deus está lhe ensinando o que sofre aquele com o qual você também grita.
A intenção do comando de todos os atos por Deus é para que nos conscientizemos do sofrimento que causamos aos outros e, assim, possamos alcançar a consciência que não devemos “regar a sementinha” de sentimentos que façam Deus transformar-nos em praticantes de atos desta espécie.

“Porque cada um será salgado com o fogo”. (Marcos – 9,49)

Quando o espírito, apesar de todos os ensinamentos que os enviados de Deus trouxeram, não consegue colocá-los em prática espontaneamente (aprender por amor), é preciso que Deus provoque situações em que este espírito escolherá o sofrimento para reagir (aprender pela dor). Não são situações que necessitam serem recebidas com sofrimento, mas Deus sabe que este espírito, pela não prática do amor, reagirá desta forma.

Todos os espíritos encarnados passam por estas situações dentro do seu merecimento e da sua necessidade. Não se trata de criar situações para penalizar, mas sim de transmitir ensinamentos que levem o espírito a buscar a sua reforma íntima. 

O pagamento de penas, como são conhecidos hoje estes acontecimentos, não deve ser recebido com sentimentos de sofrimento, mas sim com a alegria de estar recebendo um ensinamento particularizado do Pai. Os espíritos encarnados passam por situações de sofrimento, mas devem passá-las sem sofrer, louvando o nome de Deus.

“Sinto uma grande aflição nesta hora. Mas o que vou dizer: Pai afasta de mim este cálice. Mas eu vim aqui para isto. Pai glorifica o teu nome em mim”. (João -)
Portanto, se cada um é um transmissor de ensinamentos para os outros através dos atos comandados por Deus, podemos então afirmar que todos somos “profetas diários” para a vida daqueles que nos relacionamos direta ou indiretamente.

Joaquim de Aruanda

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