quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Crimes brutais e a relação com a espiritualidade

Uma pessoa comete um crime brutal, como, por exemplo, o fato de um pai recentemente ter jogado a sua filha pela janela neste país (caso Nardoni). Este acontecimento ocorreu longe de você, mas certamente teve conhecimento dele pela imprensa através dos seus múltiplos canais de divulgação. Quando isso aconteceu, você teve a sua provação também. Não foi só o pai, a filha, a madrasta e os parentes e amigos deles que tiveram a sua provação: você também o teve. Isso porque vivenciou, mesmo que apenas na mente, aqueles acontecimentos.

Quem são os personagens envolvidos neste acontecimento? Espíritos cumprindo sua missão, seres que a mando de Deus executaram ações humanas que se transformaram em vicissitudes que eles e outros viveram. O que se deve fazer neste momento? Viver em união amorosa com Deus. Isso vale para eles e para você que soube também.

Quando falo desta forma não estou dizendo que aqueles que protagonizaram este acontecimento devem ser mantidos livres, que nenhuma pena humana lhes deve ser imposta. Eles deverão ser julgados, condenados e aprisionados, se forem. Falo isso porque sabemos que nem todos que cometem crimes acabam na cadeia, não é mesmo?

Viverão o futuro marcado para eles: isso é inexorável. Serão aprisionados se isso estiver assinalado para o seu futuro e não conseguirão fugir disso. Mas, e você, que futuro vai viver depois deste acontecimento? Aquele que for criado pela sua forma de reagir ao acontecimento.

Vivendo como humano certamente reagirá à informação deste acontecimento com indignação, sofrimento. Acreditará que os agentes daquela morte devem ser odiados, criticados, acusados. Isso lhe proporcionará um futuro espiritual, pois é uma forma de responder a uma questão da sua provação. Vivendo regido por aquilo que era antes de ser, compreenderá que ali houve apenas uma provação e se manterá em harmonia com Deus e com o Universo. Isso lhe dá outro futuro espiritual...

Joaquim de Aruanda

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