O blog Centro da Vida Universal vai conectar você com a espiritualidade
segunda-feira, 28 de abril de 2014
Viagem Espiritual,Wagner Borges-06.04.2014
Escute no Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=XYL_ISFtpBo
Seguir a lei
Como disse anteriormente, a questão de haver a
lei ou não é subjetivo e Paulo falaria posteriormente dos não judeus que, mesmo
não tendo a lei, a cumprisse. Vamos agora ver este tema...
Outro dia disse em uma palestra – e os que lá estavam ficaram horrorizados – e vou repetir agora: se o ser humanizado amar ao dinheiro acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo, ele estará amando a Deus. Isto porque se o Senhor é tudo, Ele é o dinheiro.
O mandamento, a lei, o ensinamento, é amar incondicionalmente e sem propriedade, portanto, ame. Não importa qual o objeto desse amor, se você amá-lo desta forma, estará cumprindo a lei.
Não estou falando em possuir, que é a forma normal do ser humanizado se relacionar com as outras coisas da matéria, mas sim em amar o dinheiro de uma forma incondicional, estando ele com você ou não...
Participante: Então, porque Cristo diz que eu não devo ter posses materiais?
Porque você não sabe amar a estas coisas. Na verdade, guiado pelo ego, o ser age possessivamente e egoisticamente na relação com os demais elementos do mundo - a relação pecaminosa que vimos antes...
O problema, no sentido espiritual, não são os elementos materiais, mas a forma como o ser se relaciona com qualquer coisa. Se o espírito relacionar-se com Deus, com os mestres ou mentores a partir de paixões humanas (possessivas) os objetivos da encarnação não serão alcançados do mesmo jeito.
Além do mais, Cristo não disse que o ser humanizado não pode ter coisas materiais – até por que ele tinha: o que ele ensinou é que o espírito não deve possuir aquilo que está sob sua guarda temporária. Disse também: não se pode desejar ter mais do que tem. Isso ele ensinou, mas não ter, não disse...
O Espírito da Verdade foi claro sobre o assunto: “É natural o desejo de possuir? Sim, mas quando o homem deseja possuir para si somente e para sua satisfação pessoal, o que há é egoísmo” (O Livro dos Espíritos – pergunta 883). Não há problema em ter, mas quando se tem e não se compartilha e, ainda por cima se quer mais, aí o egoísmo aparece e a elevação espiritual é abandonada.
Quer ver um exemplo? Você tem uma calça?
Participante: Tenho...
Quer comprar outra, não importa o motivo?
Participante: Quero...
Então, você não ama universalmente a calça que tem...
Ter uma determinada quantidade de calças não é problema: você pode ter cinqüenta ou uma. O importante é não achar-se dono dela e, por isso, esperar que ela lhe satisfaça (por exemplo esteja sempre limpa) ou querer ter outra que já não esteja sob sua guarda.
Participante: Então eu posso alcançar a Deus através de coisas materiais, como por exemplo o dinheiro?
Sim, desde que ame este elemento de uma forma universal e não possessiva. Quando isso acontecer você não desejará o do próximo e não possuirá como seu o que estiver sob sua guarda...
Se estes preceitos não estiverem preceitos não é amor, mas paixão. A paixão por qualquer elemento prende à materialidade, mas o amor universal por eles leva a Deus...
Participante: Mas, se eu amar o dinheiro não amarei o próximo, porque irei querer ter o dinheiro?
É, vocês nem sabem o que é amor... Falou em amar, logo ligam este sentimento à possessão.
Se você amar universalmente o dinheiro amará o seu e o do próximo, sem precisar tê-lo. Além disso, poderá repartir o seu sem querer mantê-lo sob sua custódia. O amor universal ao dinheiro é aquele que não precisa da posse para ocorrer; a paixão é que necessita.
Vocês confundem amor universal com posse... Veja outro exemplo...
A esposa diz que ama seu marido, mas se esse se afasta (há uma separação do casal), ela diz que o amor acabou. Isso é amor ou paixão mundana?
Paixão, pois precisa da possessão sobre o marido (estar perto) para existir. Se fosse amor verdadeiro ele continuaria existindo, mesmo que o objeto dele se afastasse...
Amar o dinheiro universalmente é amá-lo na sua ausência ou na sua presença, o que está no seu ou no bolso do outro, sem condições ou desejos... Amar a todas as situações que envolvam o dinheiro incondicionalmente...
Participante: Amar desta forma é o que vem sendo dito que é o amor que se deve ter com Deus...
Sim, e por isso disse que se pode alcançar a Deus através do amor incondicional a qualquer coisa...
O amor a Deus que Cristo ensina é a sensação de felicidade (bem-aventurança) que se sente na alegria ou na dor, na felicidade ou na tristeza, na saúde ou na doença, na riqueza ou na pobreza... Foi este mesmo sentido que eu dei acima ao amor ao dinheiro.
Levemos agora isso para o ensinamento presente de Paulo: aqueles que não têm a lei... Você, como cristão, deve buscar amar a Deus incondicionalmente, pois esta é a sua lei (ensinamento), mas aqueles que nem acreditem em Deus, se agirem com os elementos do mundo material nesta mesma incondicionalidade, terão cumprido a lei, sem nem ao menos conhecê-la.
Um ser humanizado não acredita em Deus.: qual o problema, espiritualmente falando? Se, por vontade própria, ele se harmoniza com o Universo na carência e fartura, qual o problema?
Participante: Mas e a luta para manter o dinheiro que muitos fazem?
Continuo insistindo: não estou falando em possuir ou desejar, mas em amar incondicionalmente. Aqueles que lutam para manter o dinheiro, bem como aqueles que lutam para manter o prazer individual na sua relação com Deus (pede que o Pai faça o que ele quer), não estão amando, mas seguindo suas paixões materialistas.
Participante: É que o senhor dá uns exemplos difíceis de compreender...
Para poder tirá-los da mesmice.
Sem estes exemplos vocês condenariam todos que tem dinheiro, mesmo sem saberem com que intencionalidade eles se relacionam com as coisas...
Estes exemplos são bons porque acabam com a idéia de que o externo dita o interno de cada pessoa. O que vale não é o que se tem ou faz, mas o interno de cada um (a forma como se relaciona com o ato) já que Cristo ensinou que Deus julga as intenções e não as ações.
Participante: Mas Cristo ensinou que temos que amar a Deus?
Disse isso para você que acredita em Deus, mas, e para quem não acredita, será que não há salvação? Mais: se é Deus que emana as compreensões que o ego gera, será que este ser não poderia queixar-se depois de ter sido injustiçado porque o Pai não o fez acreditar Nele?
Pense... Nada pode ser hermeticamente fechado: tudo tem um destinatário e o mesmo ensinamento não pode ser aplicado coletivamente... Olha o que falamos do julgamento no início deste trecho: “... não importa quem você seja - pode ser o mais sábio sobre qualquer assunto, saber tudo de algum tema – não tem o direito de julgar ninguém. Mas, por que não tem direito a isso? Porque quando você julga (analisa e gera uma avaliação) o outro está fazendo o que mesmo que ele faz”.
Como disse antes, Deus cria as verdades de cada um de acordo com sua provação. Se uma pessoa não acredita em Deus, eis aí uma compreensão, uma prova. A vitória nesta prova não é passar a acreditar, mas, mesmo fustigado por esta razão, viver incondicionalmente.
Para isso não precisa nem aprender os ensinamentos dos mestres: a lógica material serve.
Dinheiro foi feito para ser gasto, para gerar conforto, saúde, segurança: é isso que diz a lógica material. Quem segui-la, ou seja, despossuir a necessidade de manter o dinheiro sempre consigo, estará realizando a elevação espiritual.
A vida é cheia de altos e baixos; um dia se está por cima no outro por baixo. Compreendendo mais esta máxima material e vivendo-a com intensidade, saberá se trabalhar no momento que não tem dinheiro para tê-lo depois. Com isso eliminou o desejo e fez a elevação espiritual...
Agora disso tudo que disse retire a palavra dinheiro e coloque Deus... Não chegamos a todos os ensinamentos de Cristo sobre a forma de nos relacionar com o Pai?
Mas, os seres humanizados não aceitam o que estou dizendo porque partem da sua verdade para impor “certos”: “Cristo disse que tinha que amar a Deus, então nada substitui isso”. Ora, você está julgando o mundo, o certo e o errado, a partir de suas convicções e, por isso,não consegue entender o que estou dizendo.
O que eu e Paulo estamos querendo dizer é que ninguém está perdido... Não importa se o ser humanizado é religioso ou não e nem que doutrina siga: se realizar o trabalho necessário, conseguirá a elevação espiritual. Mas, vocês não compreendem isso porque se fixam na letra fira do ensinamento do mestre...
A questão entre o que eu estou falando (elevar-se através do amor ao dinheiro) e o que vocês estão dando como certo, é semântica: só uma troca de nomes. Na verdade eu mantive a essência do ensinamento e troquei o nome justamente para mostrar que estão apegados à letra fria dos ensinamentos.
Quer outra aplicação para isto que estou falando? A consciência que existe em alguns egos que os índios são selvagens e não podem elevar-se espiritualmente porque não possuem contato com os ensinamentos do homem branco. Estas verdades geraram, por exemplo, a necessidade da catequização. Mas quem disse isso, quem disse que é necessário que os silvícolas tenham que se adquirir a cultura do branco para poder se elevar?
Se o índio – que, aliás, tem muito mais chance do que o branco de se elevar por possuir menos conceitos sobre as coisas – vivenciar os ensinamentos de Cristo, mesmo que nunca tenha ouvido falar deste mestre, ele ascenderá ao reino do céu.
Isto se aplica à idéia que os cristãos fazem dos mulçumanos, dos hindus e dos próprios integrantes das seitas cristãs diferentes, como as desavenças entre católicos e protestantes. Se estes seres conseguirem vivenciar os acontecimentos de sua vida dentro da incondicionalidade – o que aliás é ensinamento todos os mestres e não só de Cristo – estarão amando a Deus e é isso que importa.
É isso que Paulo está dizendo: não precisa ser judeu para ser salvo... Não precisa ser cristão, religioso e nem mesmo acreditar em Deus para alcançar a elevação espiritual.
Na hora que os seres humanizados compreenderem esta realidade poderão aprender a conviver harmonicamente com o mundo em que vivem. O problema é que se apegam a letra fria de leis, que, aliás, são meras interpretações que eles mesmos fazem e com isso não conseguem viver bem nem com os outros nem com Deus.
Julgar os outros
Por aquilo mesmo que você usa para julgar, as
leis religiosas, morais, societárias, você será julgado.
Sabe, Cristo ensina que devemos amar o próximo como a si mesmo: isto é uma lei que você, que se diz buscador procura seguir. Aí você utiliza outro código legal (neste caso dos bons costumes) e diz que pela lei é feio comer de boca aberta, está usando a própria lei para julgar.
Com isso faz aquilo que o mestre disse que não deveria ter sido feito, ou seja, quebrou um código legal, pois usou uma lei para julgar o próximo, quando o seu código de conduta diz que deve amar o próximo como a si mesmo.
Ao fazer isso cometeu duas falhas: além de apontar o erro que não existe, utilizou a lei em seu próprio benefício. Isto, aliás, é a coisa mais comum entre os seres humanizados.
A maioria dos religiosos procura interpretar a lei de tal forma que eles não percam a satisfação, o prazer. Seja qual for a lei - seja de sociedade, moral, ou religiosa – sempre busca aplicá-la em seu próprio benefício. Mas, isso não é só particularidade da vida religiosa: pratica-se o tempo inteiro.
Por exemplo, você diz que para ir a determinado lugar (por exemplo uma festa) deve estar com um determinado tipo de roupa que escolheu, mesmo que ela seja incômoda. Isso não é real: na verdade não tem que ir vestida daquele jeito, mas precisa ir para não ser criticada... Na realidade não é obrigada a ir, mas vai porque quer ser elogiada e aparecer como certa, ser aceita pela coletividade.
O ser humanizado interpreta e cria leis sempre a seu favor, mesmo que, aparentemente, isto não salte aos olhos.
Então, o hábito de usar a lei para julgar o outro constitui em duas ações individualistas: a primeira quando acreditou no seu certo e a segunda quando julgou os outros por ela.
Com isso vai se somando carmas e quando Deus dá o julgamento, o ser humanizado defende-se alegando inocência: ‘eu não fiz nada... Não bati, não agredi; só disse que ele é um idiota...’ Aí Deus pergunta “porque” e você responde: ‘porque ele não faz o que a lei manda fazer’... Esquece-se apenas que Cristo disse: “quem chamar o seu irmão de idiota estará em perigo de ir para o fogo do inferno” (Evangelho de Mateus, 5-22).
Participante: Quer dizer que não adianta ter lei?
Não é isso... A lei é um parâmetro para você realizar a sua reforma íntima. Ou, como disse Cristo: a espada que ele trouxe para que você matasse a sua humanidade...
Agora você não pode usar este mesmo ensinamento para julgar os outros, porque aí estaria descumprindo um dos princípios desta mesma lei: julgar os outros.
Sabe, Cristo ensina que devemos amar o próximo como a si mesmo: isto é uma lei que você, que se diz buscador procura seguir. Aí você utiliza outro código legal (neste caso dos bons costumes) e diz que pela lei é feio comer de boca aberta, está usando a própria lei para julgar.
Com isso faz aquilo que o mestre disse que não deveria ter sido feito, ou seja, quebrou um código legal, pois usou uma lei para julgar o próximo, quando o seu código de conduta diz que deve amar o próximo como a si mesmo.
Ao fazer isso cometeu duas falhas: além de apontar o erro que não existe, utilizou a lei em seu próprio benefício. Isto, aliás, é a coisa mais comum entre os seres humanizados.
A maioria dos religiosos procura interpretar a lei de tal forma que eles não percam a satisfação, o prazer. Seja qual for a lei - seja de sociedade, moral, ou religiosa – sempre busca aplicá-la em seu próprio benefício. Mas, isso não é só particularidade da vida religiosa: pratica-se o tempo inteiro.
Por exemplo, você diz que para ir a determinado lugar (por exemplo uma festa) deve estar com um determinado tipo de roupa que escolheu, mesmo que ela seja incômoda. Isso não é real: na verdade não tem que ir vestida daquele jeito, mas precisa ir para não ser criticada... Na realidade não é obrigada a ir, mas vai porque quer ser elogiada e aparecer como certa, ser aceita pela coletividade.
O ser humanizado interpreta e cria leis sempre a seu favor, mesmo que, aparentemente, isto não salte aos olhos.
Então, o hábito de usar a lei para julgar o outro constitui em duas ações individualistas: a primeira quando acreditou no seu certo e a segunda quando julgou os outros por ela.
Com isso vai se somando carmas e quando Deus dá o julgamento, o ser humanizado defende-se alegando inocência: ‘eu não fiz nada... Não bati, não agredi; só disse que ele é um idiota...’ Aí Deus pergunta “porque” e você responde: ‘porque ele não faz o que a lei manda fazer’... Esquece-se apenas que Cristo disse: “quem chamar o seu irmão de idiota estará em perigo de ir para o fogo do inferno” (Evangelho de Mateus, 5-22).
Participante: Quer dizer que não adianta ter lei?
Não é isso... A lei é um parâmetro para você realizar a sua reforma íntima. Ou, como disse Cristo: a espada que ele trouxe para que você matasse a sua humanidade...
Agora você não pode usar este mesmo ensinamento para julgar os outros, porque aí estaria descumprindo um dos princípios desta mesma lei: julgar os outros.
quarta-feira, 23 de abril de 2014
Mensagem canalizada
O Grupo Arcturiano dá as boas-vindas a todos os leitores
à outra mensagem de luz e amor.
Nós estamos aqui para assistir todos aqueles que
escolhem ascender para a energia dimensionalmente superior que agora se torna
mais aparente a cada dia que passa.
Aqueles que escolhem ascender devem experienciar a
limpeza de seus campos de energia físico, emocional, mental e espiritual, o que
é a liberação de quaisquer energias densas ainda sendo portadas do passado (ou
do presente).
Isto pode ser um processo desconfortável.
Vocês podem se ver experienciando dias em que choram,
ficam deprimidos ou nervosos sem razão.
Vocês podem chorar e rir ao mesmo tempo enquanto são
capazes de observar racionalmente a experiência tal como se estivessem do lado
de fora de si observando.
Muitos (não todos) reexperimentarão algumas energias
emocionais intensas enquanto elas liberam.
Permitam que elas vão, não as chamem de volta como seu
problema pessoal, pois quando vocês dizem para si: "Estou tão deprimido"
ou "Preciso de medicação, melhor tomar um comprimido", vocês atrapalham o
processo de liberação.
Liberações da memória celular física frequentemente
fluirão pelas áreas do corpo mais fracas resultando em questões que envolvem uma
área em particular uma vez e outra vez.
Liberação de energia também é feita em sonhos.
Um indivíduo pode ter sonhos de alguma atividade
violenta tal como ser um guerreiro em ação e se perguntar por quê.
Esses sonhos provavelmente são a liberação de memória
celular armazenada de experiências reais.
A energia pode também ser liberada no ponto exato de um
ferimento antigo onde a memória celular ainda mantém o evento traumático.
Pessoas que vivem com medos excessivos - água, altura,
determinados animais, etc., ainda carregam em sua memória celular alguma
experiência traumática passada envolvendo esses elementos.
Nós discutimos a purificação em mensagens anteriores,
mas desejamos lembrá-los de que todos que escolheram avançar espiritualmente
devem purificar.
Vocês não podem levar consigo as energias antigas e
densas da terceira dimensão para uma dimensão nova e superior.
Vocês também estão no processo de abertura de meridianos
bloqueados sobre os quais a energia flui, como também a limpeza dos sete chakras
e a integração de novos chakras.
Muito agora está se passando dentro de vocês, queridos,
então lembrem-se disto enquanto experienciam essas limpezas.
Tentem evitar sair correndo atrás de algum diagnóstico
médico tridimensional com essas experiências, mas não hesitem em procurar um
médico se forem orientados a assim fazer.
Saibam que muitas das questões físicas de hoje para
almas em evolução são limpeza e liberação de energia antiga.
Nós gostaríamos de lhes falar sobre viver nas
frequências superiores que são uma energia de abertura e respeito.
O respeito pela escolha de cada um dos outros em todas
as áreas - sem julgamento ou crítica que sempre envolve conceitos
pessoais.
A vida dimensionalmente superior flui harmoniosamente em
uma energia de amor porque ela é vivida a partir da conscientização da
Unidade.
Aquilo que os humanos passaram a aceitar como normal
(dualidade e separação) os programou para acreditar que esta é a
realidade.
Nós lhes dizemos que isso é uma aberração - a energia do
amor e unidade é a realidade.
Os humanos se esquecem da paz e da calma vividas em seus
planetas lares ou em experiências entre vidas porque quando uma alma escolhe
encarnar, ela dispostamente aceita o véu do esquecimento que vem com ela.
Isto resulta em vidas na Terra vividas com a não
recordação de quem realmente se é.
A crença na realidade permanente de dualidade e
separação agora começa a se dissolver, pois a imensa quantidade de Luz fluindo
para a Terra provinda de muitas fontes e de sua própria Divindade projeta luz
nas sombras.
Nós os recordamos disto porque conforme vocês começam a
experienciar mais manifestações do que é real, os frutos da dualidade e
separação mitigarão - o interior é o exterior.
Vocês começarão a observar mais paz, calma, abundância,
respeito, alegria, saúde e compartilhamento de todas as coisas porque estes são
a realidade, mantidas em posição pela Lei Divina.
A raça humana foi programada para acreditar na carência,
limitação, separação e maldade, o que resultou em vidas envolvendo comportamento
egoísta e cruel por parte de qualquer um (até de seus queridos, em vidas não
despertas) que dominaria os outros na crença de que eles não teriam nada, a
menos que tomassem pela força.
A experiência da dualidade foi e ainda é para alguns,
uma importante ferramenta de evolução, mas o tempo dela expirou para os que
estão despertando.
Aquilo que é antigo e o falso estão rapidamente se
dissolvendo no nada que ele realmente é e a consciência espiritual está
começando a se manifestar externamente como novas e superiores formas de viver,
e é por isso que vocês veem tanto caos nesta época.
As aparências diriam que o mundo está se despedaçando,
as coisas estão piorando, e a raça humana está regredindo.
A verdade é que a energia da Luz de frequência superior
está começando a banhar as sombras nos governos, igrejas, negócios e corporações
trazendo à luz aquelas coisas que até aqui estiveram ocultas de vocês.
Agora é hora de reivindicar seu poder interior,
queridos, e fazer as decisões do dia a dia a partir de um espaço de
consciência.
O transportar de uma consciência iluminada para as
escolhas cotidianas que vocês fazem como seres humanos realizará a
mudança.
Precisa haver uma reunião consciente do espiritual e
material em seu entendimento, pois na verdade não há separação.
O mundo que vocês veem simplesmente é a sensação
material da realidade espiritual.
Decisões tomadas a partir de um espaço profundamente
intuitivo ao invés da propaganda 3D votarão pelo autosserviço e pela retirada do
cargo das pessoas involuídas.
Não apoiar corporações que os alimentariam com químicas
e lixo trará mudança.
A recusa de apoiar cegamente sistemas de crença e
igrejas que manteriam a raça humana em escravidão à doutrina pessoal e egoística
e a conceitos também trará mudança.
Agora é a hora para todos aceitarem e integrarem os
aspectos do eu tanto o masculino (energia ativa/realizadora, concretizadora) e o
feminino (energia receptiva, criativa).
Isto resultará num estado de consciência mais
equilibrado, inteiro e poderoso que permite ao indivíduo operar e fazer escolhas
que servem ao bem maior ao invés de ser controlado por influências
externas.
Os seres evoluídos aprenderam a viver do seu centro para
fora e não de fora para seu centro.
Vocês são o poder, queridos, e já passou da hora de
reconhecer e começar a agir a partir desta consciência.
Estejam bem atentos que nós não falamos de poder no
sentido de poder sobre alguém ou alguma coisa, pois o uso do poder em formas
egoístas e de autosserviço é a ruína de muitos e faz parte e é da antiga
energia.
Nós falamos do poder que provém da conscientização de
que vocês são a manifestação da Fonte e nada ou ninguém pode separá-los disso -
tudo de que vocês precisam já está no seu interior.
É o poder da verdade que não vê nada precisando de cura
ou correção.
Sempre examinem honestamente a intenção, queridos, pois
aquilo que vocês dizem ou fazem está carregado com a energia da intenção.
Sejam escrupulosamente honestos e verdadeiros consigo
perguntando: "No que estou crendo que me faz sentir ou agir desta
forma?".
A energia da verdade e da luz sempre será seu guia em
qualquer escolha, ação ou palavras necessárias se vocês buscarem, confiarem e
permitirem.
Nós somos o Grupo
Arcturiano
Você é
Mesmo com tudo que você percebe como suas imperfeições,
você é perfeito.
Você está fazendo exatamente o que deveria fazer neste
exato momento do tempo.
Saiba que você é amado, honrado, protegido, querido,
respeitado e altamente considerado pelas pessoas que você escolheu para cercá-lo
nesta época de sua vida.
Esteja orgulhoso de quem você é.
Aprendendo a lidar com o Poder da Mente | Calunga - Gasparetto
Escute no youtube: http://www.youtube.com/watch?v=eha8u4721Cg
quarta-feira, 16 de abril de 2014
Provação do espírito
A
provação do espírito se espelha nos acontecimentos da vida humana. A cada
momento de uma existência carnal o ser humanizado está sendo provado num
elemento da espiritualidade. Por exemplo, quando você é roubado está em provação
no tocante à possessão das coisas. Possuir as coisas, como ensinou os mestres,
não é uma atitude espiritual e, portanto, não deve ser vivida por aqueles que
estão humanizados. Quando estes vivem isso, portanto, têm uma
oportunidade, então, de se reformar, ou seja, mudar a sua vivência.
O que o pensamento tem a ver com isso? É ele que cria a idéia de você estar sendo roubado. O ato de alguém retirar alguma coisa que lhe pertença é a movimentação que existe na vida. Mas, para que esta movimentação seja qualificada como roubo é preciso uma declaração da mente que crie esta realidade. Só que para neste momento poder criar a idéia de estar sendo roubado, o pensamento antes gerou a idéia do possuir um determinado objeto, que você não percebeu, por estar ligado às idéias materiais que dizem que é normal se possuir as coisas.
A junção destas duas idéias (possuir e ver a ausência) cria, então, uma realidade que você vivencia. Ao fazer isso o espírito encarnado, que é você, está vivendo uma provação. Neste momento pode apegar-se ao possuir ou não. Apegando-se, sentirá falta, estará indignado e terá outras sensações que o ato de possuir traz. Não se apegando, vivenciará o acontecimento com uma sensação diferenciada da situação.
Joaquim de Aruanda
Cuidado com a alimentação
"O famoso cancerologista italiano, da Organização
Mundial de Saúde, Prof. Carlo Sirtori, diretor da Divisão de Anatomia Patológica
do Instituto Nacional de Tumores, de Milão, anunciou em estudos concluídos em
setembro de 1966 que as proteínas da carne grelhada se decompõem e suas
substâncias graxas se transformam em hidrocarburetos provocando o câncer. De um
quilo de carne assada na grelha - informou - obtém-se seis gramas de
benzo-pireno, quantidade essa que corresponde à produzida por 600 cigarros." (do
livro As Hortaliças na Medicina Doméstica - A. Balbach)
Comentário sobre uma passagem bíblica
Participante: qual o significado da passagem bíblica de
Jesus expulsar os vendilhões do templo à luz do que discutimos sobre deixar o
outro ser, estar e fazer o que quiser, sem qualquer julgamento?
No início de
sua pergunta você me questiona sobre o significado de uma passagem bíblica. As
passagens narradas pela Bíblia são acontecimentos humanos. Por isso lhe
pergunto: qual o significado de qualquer passagem humana? A teatralização de uma
prova. Qualquer passagem que envolva seres humanos é uma provação para o
espírito.
Este é o significado desta passagem para os humanos, mas qual seria
o sentido espiritual dela, ou seja, que provação está sendo colocada? Não
comercialize com Deus. Na casa do meu Pai não se pode fazer negócio.
Compreendido este significado, pergunto: esse ensinamento é seguido? Eu diria que não... E não pensem que estou falando da livraria do centro espírita ou da quermesse do padre. Isso, na verdade, não tem problema.
A minha
pergunta é a seguinte: será que as pessoas ainda vão ao centro, à casa espírita,
a igreja buscando receber algo em troca? Será que procuram nestes lugares
ganharem alguma coisa, nem que seja a sua elevação espiritual? Se a resposta é
sim, elas estão comercializando com Deus. Os seres humanizados vão aos locais de
adoração não para encontrar a sua espiritualização, mas como uma negociata com
Deus: ‘eu vim até aqui, agora o Senhor tem que me dar o que eu quero, o que vim
buscar...’
Será que Cristo vai ter que voltar a este planeta e viver a
teatralização de sentar o chicote em vocês? Eu acho que sim, não é?
Este é o
primeiro ponto que queria abordar aproveitando a sua pergunta. Agora, vamos ao
que realmente você perguntou: Jesus julgou? Eu lhe respondo que não!
Julgamento é alguma coisa interna. Você estava dentro da mente de Jesus para
ler o pensamento que ele teve naquele momento para poder afirmar que julgou
alguém? Não! Mas, você julgou Jesus não foi? Claro que sim, pois quando me diz
ele julgou sem ver o que ia no mundo interno dele, você o julgou, avaliou o que
ele poderia estar pensando.
É exatamente o que eu acabei de dizer: o ato
humano serviu como prova. E você caiu... Caiu porque se ligou a ideia que a
mente criou afirmando que Jesus tinha julgado para poder fazer aquele ato.
É
isso que quero que vocês compreendam: toda passagem bíblica é ato, é prova.
Portanto, não julguem nada do que virem escrito lá, mas apenas busquem a
essência do ensinamento e tentem aplicar à vida de vocês.
Deixe-me lhe dizer
algo. Nesses quinze anos que tenho trabalhado junto à vocês tenho ouvido tantas
coisas serem atribuídas a Jesus, coisas referentes ao seu mundo interno, que
fico admirado, mais uma vez, pela capacidade da mente humana criar ideias para o
outro.
O que você fez na sua pergunta é a mesma coisa quando vocês encontram uma pessoa e afirmam para si mesmos: ‘aquela pessoa agiu daquele modo porque ela pensou isso, porque ela sabia disso, porque ela queria aquilo’. Vocês acham que têm a capacidade de ler o que está por dentro de cada um. Isso é julgamento.
O que você fez na sua pergunta é a mesma coisa quando vocês encontram uma pessoa e afirmam para si mesmos: ‘aquela pessoa agiu daquele modo porque ela pensou isso, porque ela sabia disso, porque ela queria aquilo’. Vocês acham que têm a capacidade de ler o que está por dentro de cada um. Isso é julgamento.
O pior é que além de não verem que estão julgando, muitos ainda se
vangloriam de agirem assim. Dizem: ‘eu tenho a espiritualidade aflorada porque
eu sou capaz de sentir o que está se passando dentro daquela pessoa. Eu tenho
uma intuição bem grande e sei o que acontece o que os outros acham e pensam’.
É preciso tomar muito cuidado com a mente. Ela enrola e engana vocês,
justamente para lhes prender a ideias como a de que Cristo julgou ou de saber
qual a intencionalidade de uma pessoa ao agir. Cuidado, viu
Para refletir
O espírito
que está preso ao sansara (roda de encarnações) vem para carne e quando aqui
está não se esforça para evoluir para, assim, poder voltar (reencarnar) e sentir
de novo o prazer.
O prazer é um tóxico que intoxica o espírito e cria dependência. Aí o ego, instrumento para a provação, cria diversas paixões, fundamentadas em verdades e justificativas, prometendo que, a partir delas, gerará prazer.
O ser humanizado, então, dependente e viciado nesta sensação, apesar de conhecer a Realidade trazida pelos ensinamentos, deixa se iludir pelo gerador de realidades. Mas, não faz isso por “maldade”, mas porque só assim lhe é garantido o prazer no qual está viciado.
Joaquim de Aruanda
sexta-feira, 11 de abril de 2014
A principal causa do bloqueio da Prosperidade | Gasparetto
Assista no Youtube: http://www.youtube.com/watch?v=TuoHK_bTj5o
Milagres de Sai Baba
No início de sua vida adulta, muitas vezes Sai Baba deixava o corpo
quando um devoto, longe de onde ele estava, lhe pedia ajuda. Quando isso
acontecia, seus discípulos mais próximos cuidavam do seu corpo físico. Certa
vez, ele precisou deixar o corpo no início da noite, e, então, os discípulos o
deitaram na cama. De repente o corpo levitou e começou a flutuar ao redor do
quarto. Cinzas sagradas emanavam dos seus pés em abundância. Os
devotos ouviram-no murmurar: "Maharshi está aos meus pés de lótus". Pouco
depois, ele desceu e se acomodou na cama. No dia seguinte, o ashram recebeu a
notícia de que Ramana Maharshi, o santo da Índia que havia alcançado a
realização em Deus, morrera às 21h da noite anterior, exatamente no momento
em que Sai
Baba levitara.
Em outra ocasião, Sai Baba proferiu uma palestra em seu ashram,
embora todos soubessem que ele estava numa casa em outra parte da Índia. Em
outras palavras, ele esteve em dois lugares ao mesmo tempo durante dois dias.
Uma outra vez, seu carro ficou sem gasolina.Sai Baba disse ao motorista para ir
até o rio encher o balde com água. O motorista foi ao rio, apanhou a água e
entregou o balde a Sai Baba. Sai Baba pôs o dedo na água e a transformou em
gasolina; depois de despejá-la no tanque, eles continuaram a
viagem.
Outra vez, ainda, ele viajava com algumas pessoas, e pararam para
almoçar. Sai Baba perguntou: "Que fruta vocês querem comer?" Cada um queria uma
fruta exótica, algumas das quais nem existiam na Índia. Sai Baba disse-lhes:
"Vão até aquela árvore e apanhem-na". Ao olhar para a árvore, viram que ela
havia produzido a fruta que cada um desejara.
Uma das histórias mais notáveis é a de que um dia Sai Baba estava caminhando com um dos seus discípulos ocidentais mais antigos, John Hislop. Sai Baba inclinou-se, apanhou um graveto e, por uns dez segundos, imprimiu à mão um movimento que em geral indicava que iria materializar alguma coisa. De repente, um belo crucifixo de madeira se fez visível, com uma imagem em metal de Jesus Cristo pregada nele. Sai Baba disse-lhe que o crucifixo representava exatamente a aparência que Jesus assumira na cruz ao ser crucificado. E disse também uma coisa extraordinária: que a madeira do crucifixo era a mesma da cruz em que Jesus havia sido crucificado. Sai Baba acrescentou que não era fácil materializar essa madeira porque havia se decomposto na terra, o que lhe exigira um tempo a mais para realizar a materialização. Sai Baba presenteou o crucifixo a John Hislop, que ficou profundamente sensibilizado. Ao voltar aos Estados Unidos, ele submeteu o crucifixo ao teste do carbono para precisar sua data. O cientista confirmou: o crucifixo tinha dois mil anos.
Um casal de americanos idosos de nome Sr. e Sra. Walter Cowan eram
devotos de Sai Baba há longo tempo. Eles viajavam pela Índia quando, certa
manhã, Walter Cowan teve um ataque cardíaco e morreu numa cidade distante do
ashram de Sai Baba. A esposa tentou enviar um telegrama a Sai Baba, mas não
conseguiu entrar em contato com ele.
Seis ou sete horas depois, Sai Baba, tendo recebido o telegrama, apareceu no hospital. A família e os amigos de Walter já haviam saído. Sai Baba disse aos administradores do hospital que gostaria de ver o corpo de Walter Cowan. Eles o conduziram até o quarto e se retiraram. Cinco minutos depois, Sai Baba e um Walter Cowan totalmente vivo saíram do quarto caminhando. Os funcionários e os médicos do hospital ficaram desconcertados. Para dizer o mínimo. Walter Cowan, então, voltou para sua mulher e para sua família; quando o viram, também eles quase tiveram um ataque do coração.
Walter disse aos seus familiares que, enquanto estivera morto, Sai
Baba permanecera com ele no mundo espiritual. Ele fora levado junto com Sai Baba
através de dimensões de realidade até uma câmara de conselho repleta de pessoas
dispostas em torno de um presidente. O presidente tinha junto de si pergaminhos
que continham o registro das vidas passadas de Walter, e durante duas horas lera
esses pergaminhos em voz alta. Walter Cowan estava surpreso com todas as suas
vidas dedicadas ao serviço e à ajuda das pessoas. Terminada a leitura, Sai Baba
disse ao presidente que Walter ainda não havia terminado sua missão na Terra e
que queria levá-lo de volta para que ele pudesse concluí-la. O presidente
concordou, e então Sai Baba levou Walter de volta para seu corpo físico, onde
ele despertou perto de Sai Baba!
Outra história ainda mais impressionante é sobre um casal de
indianos, devotos de Sai Baba.O marido recebeu o diagnóstico de uma doença
extremamente grave, e todos os médicos diziam que ele morreria a qualquer
momento. Sua mulher passou um telegrama para Sai Baba, pedindo ajuda. Sai Baba
respondeu que iria visitá-los. O homem piorou e acabou morrendo. Sua mulher
voltou a telegrafar para Sai Baba, que novamente disse que iria vê-los.
Passou-se um dia, passaram-se dois dias. A rigidez da morte tomava conta do
corpo. Um terceiro dia se passou, e a família desistiu de Sai Baba. Foi quando
ele, inesperadamente, apareceu.
Todos os familiares do morto lamentavam sua perda. Sai Baba
disse-lhes que queria ficar a sós com o corpo morto. Ele fechou a porta e,
segundo a história, pronunciou um dos seus "faça-se", muito semelhante ao que
Jesus fez quando disse: "Lázaro, levanta-te!" O homem acordou depois de ficar
morto durante três dias! Sai Baba deu-lhe um chá quente e lhe disse que sua
família estava preocupada, e que ele deveria sair e
consolá-los.
Uma outra vez, Sai Baba caminhava com um geólogo conservador,
bastante fechado às coisas do espírito. Enquanto caminhavam por um bosque, Sai
Baba apanhou uma pedra e perguntou ao geólogo, "O que é isto?" O geólogo
respondeu: "É uma pedra, Baba." Sai Baba disse, "Não, não! Mais fundo, mais
fundo!" O cientista respondeu, "São átomos e moléculas vibrando a uma certa
velocidade." Sai Baba, "Não, não! Mais fundo, mais fundo!" O geólogo ficou
perturbado e disse, "Eu não sei, Baba; o que é?" Segurando a pedra, Sai Baba
soprou nela e a transformou instantaneamente numa estátua do Senhor Krishna, bem
diante dos olhos do geólogo, que ficou em estado de choque. Então Sai Baba
disse: "Coma-a." O geólogo disse, "O quê?" Sai Baba repetiu, "Coma-a." A estátua
era feita de doce de pedra.
Em outra ocasião, Sai Baba estava fazendo algumas palestras para
estudantes na escola onde ele havia começado seus estudos. Num determinado dia,
ele lhes contava uma história sobre um colar de esmeraldas que Krishna usara
sete mil anos antes. De repente, Sai Baba perguntou: "Vocês gostariam de ver
esse colar de esmeraldas?" Com um movimento da mão, ele materializou o colar de
Krishna e o passou pela sala para que todos pudessem vê-lo e tocá-lo. Quando
todos fizeram isso, ele desmaterializou o colar e o mandou de volta para o seu
lugar de origem.
Um devoto de Sai Baba contou um fato acontecido com um amigo dele.
Esse seu amigo seguia os ensinamentos de Sai Baba, mas, na época, estava morando
na Califórnia e passando por uma turbulência emocional que o levava a pensar
em suicídio.
Certa noite, ele finalmente decidiu tirar a vida. Pegou o
rifle, carregou-o e estava para apertar o gatilho quando a campainha da porta
tocou. Ele escondeu a arma debaixo do cobertor em sua cama, fechou a porta do
quarto e foi ver quem era. À sua frente estava um amigo dos tempos do segundo
grau, alguém que ele não via há uns vinte anos.
Esse amigo entrou sem cerimônias na sala, e os dois conversaram por
algumas horas, o que animou um pouco o nosso protagonista. Então,
inesperadamente, o visitante disse-lhe que precisava ir embora. Durante todo o
tempo da visita, nosso homem não havia perdido de vista seu visitante, mas
quando ele foi ao quarto buscar a arma, ela não estava mais lá. Ele teve uma
vaga impressão de que Sai Baba tinha alguma coisa a ver com isso. Como não tinha
mais arma, ele não poderia mais se suicidar, e acabou fazendo outra peregrinação
à Índia. Nos primeiros dias de permanência no Ashram, Sai Baba o escolheu dentre
a multidão para uma entrevista reservada com um grupo de umas vinte e cinco
pessoas. Quando Sai Baba se apresentou para saudar o grupo, ele se dirigiu a
esse homem, disse-lhe para segui-lo e o levou até umas das salas dos fundos. Ao
entrar na sala, nosso amigo viu uma arma sobre a mesa. Ao examiná-la com
atenção, ele viu que era o seu rifle. Sai Baba sorriu delicadamente e perguntou,
"Você ainda está precisando disso?".
Certo dia, Sri Aurobindo, o grande mestre espiritual da Índia, estava
meditando. Ao terminar a meditação, ele disse aos seus discípulos que Krishna
havia descido ao mundo físico no dia anterior, 23 de Novembro de 1926. Esse é o
dia do nascimento de Sai Baba.
Sai Baba diz que podemos conhecer um Avatar por meio de dezesseis
sinais: controle das cinco funções do corpo, controle dos cinco sentidos do
corpo, controle dos cinco elementos da natureza. Esses quinze primeiros sinais
são obtidos através de práticas e de disciplinas espirituais. A décima sexta
qualidade só é alcançada pela descida de uma Encarnação Divina, de um Avatar que
alcançou a realização em Deus desde o nascimento - onisciência, onipresença e
onipotência absolutas.
Quando alguém perguntou a Sai Baba se ele dorme, ele respondeu que
somente dorme se ele quiser. Quando lhe foi perguntado por que ele realiza
milagres, ele respondeu que faz isso para chamar a atenção das pessoas e
orientá-las para Deus. Um milagre extraordinário que está acontecendo na Índia e
no mundo é a criação da Cinza Vibuthi. Essa cinza sagrada é algo que Sai Baba
cria com um giro da mão e que é usada com objetivos de cura e de bênção. Há
algumas pessoas em todo o planeta cujas jarras e urnas estão sempre cheias de
Vibuthi, e também nas fotografias de Sai Baba em todo o
mundo.
Mensagem de Sathya Sai Baba
"Deus é inescrutável. Ele não pode ser percebido no mundo
objetivo externo; Ele está no coração de cada ser. Pedras preciosas devem ser
procuradas nas profundezas do solo; elas não flutuam em pleno ar. Procure Deus
nas profundezas de si mesmo, e não na tentadora e caleidoscópica Natureza. O
corpo é concedido a você para este elevado propósito; mas, você está atualmente
fazendo um uso impróprio dele, como a pessoa que cozinhava sua comida diária na
vasilha de ouro cravejada de jóias que chegou a suas mãos como relíquia de
família.
O homem exalta Deus como onipresente, onisciente e onipotente,
mas, ele ignora Sua Presença nele mesmo! É claro, muitos se aventuram a
descrever os atributos de Deus e O proclamam como sendo assim e assado; mas,
esses atributos são somente suas próprias suposições e os reflexos de suas
predileções e preferências.
Quem pode afirmar que Deus é isso ou aquilo? Quem pode afirmar
que Deus não é tal forma ou possuidor de tal atributo? Cada um pode adquirir da
vasta extensão do oceano somente o quanto pode ser contido no vasilhame que
levar até a praia. A partir dessa quantidade, pode-se conhecer um pouquinho
daquela imensidão. Cada religião define Deus dentro dos limites que demarca e
então alega conhecê-Lo todo. Como os sete cegos que falavam do elefante como um
pilar, um abanador, uma corda ou um muro, porque eles entravam em contato com
apenas uma parte e não podiam compreender o animal inteiro, similarmente, as
religiões falam de uma parte e afirmam que essa visão é completa e total.
Só há uma religião, a Religião do Amor
Cada religião esquece que Deus é todas as Formas e todos os
Nomes, todos os atributos e asserções. A religião da Humanidade é a soma e a
substância de todas essas fés parciais; portanto, existe somente uma Religião e
essa é a Religião do Amor. Os vários órgãos do elefante que, para os buscadores
sem visão da sua verdade, pareceram separados e distintos, foram todos
fomentados e ativados por uma única corrente sanguínea; as várias religiões e
fés que se sentem separadas e distintas são todas fomentadas por uma única
corrente de amor.
O sentido da visão não pode ver a Verdade. Apenas pode fornecer
informação falsa e turva. Por exemplo, muitos observam Minhas ações e começam a
declarar que Minha natureza é assim e assado. Eles são incapazes de avaliar a
santidade, a majestade, e a realidade eterna que Eu Sou. O poder de Sai é
ilimitado; manifesta-se eternamente. Todas as formas de 'poder' residem nas
palmas das mãos de Sai.
Mas, aqueles que declaram ter Me entendido, os intelectuais, os
Yogis (praticantes de Yoga), os Pandiths (eruditos), os
Jnaanis (sábios), todos eles estão conscientes apenas do menos
importante, o casual, a manifestação externa de uma parte infinitesimal desse
poder: os chamados 'milagres'! Eles não desejaram entrar em contato com a Fonte
de todo Poder e toda Sabedoria, que está disponível aqui em Brindavan. Eles
estão satisfeitos quando garantem uma chance de exibir seu conhecimento dos
livros e alardear sua erudição em Ciência Védica, sem perceber que a
Pessoa da qual os Vedas emanaram está entre eles, para seu próprio bem.
Em seu orgulho, eles ainda pedem por mais oportunidades!
'Derrotas' experimentadas pelos Avatares são parte do
Lila
Este tem sido o caso, em todas as épocas. As pessoas podem estar
muito próximas (fisicamente) do Avatar, mas, vivem suas vidas sem se dar
conta de sua fortuna; elas exageram o papel dos milagres, que são tão triviais,
quando comparados com Minha glória e majestade, quanto um mosquito é em tamanho
e força, comparado ao elefante sobre o qual pousa. Portanto, quando vocês falam
sobre esses 'milagres', eu dou risada por dentro, de compaixão, por vocês tão
facilmente se permitirem perder a preciosa consciência da Minha
Realidade.
Meu poder é incomensurável; Minha verdade é inexplicável,
insondável. Eu estou anunciando estas coisas sobre Mim, porque a necessidade
surgiu. Mas, o que Eu estou fazendo agora é apenas a dádiva de um 'Cartão de
Visitas'! Deixem-me dizer a vocês que declarações enfáticas da Verdade por
Avatares foram feitas com tanta clareza e tão inconfundivelmente assim
somente por Krishna. Apesar da declaração, vocês vão reparar, na história
do próprio Krishna, que Ele submeteu-se a derrotas em Seus esforços e empenhos,
em algumas poucas ocasiões; vocês deverão notar ademais que aquelas derrotas
também eram parte do drama que Ele havia planejado e que Ele mesmo dirigiu. Por
exemplo, quando muitos Reis suplicaram a Ele que evitasse a guerra com os
Kauravas, Ele confessou que Sua Missão na Corte dos Kauravas para
assegurar a paz havia 'falhado'! Mas, Ele não havia desejado que tivesse sido
bem sucedida! Ele havia decidido que a guerra deveria ser empreendida! Sua
Missão tinha a intenção de punir a cobiça e iniqüidade dos Kauravas e de
condená-los perante o mundo inteiro.
'Não anseie de Mim triviais objetos materiais'
Agora, Eu devo dizer a vocês que, durante o advento deste
Avatar Sai, não há lugar nem mesmo para tal 'drama' com cenas de
fracassos ou derrotas! O que Eu quero, deve acontecer; o que Eu
planejo, tem que acontecer. Eu sou Verdade (Sathya); e a Verdade
não tem necessidade alguma de hesitar, ou temer, ou curvar-se.
'Querer' é supérfluo para Mim. Minha Graça, pois, está sempre à
disposição dos devotos que têm Amor e Fé firmes e constantes. Desde que Eu me
movimento livremente entre eles, falando e cantando, até mesmo intelectuais são
incapazes de compreender Minha Verdade, Meu Poder, Minha Glória, ou Minha real
Missão como Avatar. Eu posso resolver qualquer problema, seja o quão
espinhoso for. Eu estou além do alcance da investigação mais intensa e da
avaliação mais meticulosa. Somente aqueles que reconheceram Meu Amor e
experimentaram esse Amor podem afirmar que vislumbraram Minha Realidade. Assim,
o Caminho do Amor é a estrada Real que leva a humanidade a Mim.
Não tentem Me conhecer através dos olhos externos. Quando você
vai a um templo e fica diante da Imagem de Deus, você reza de olhos fechados,
não é? Por que? Porque você sente que somente o olho interno da Sabedoria pode
revelá-Lo a você. Portanto, não anseie de Mim triviais objetos materiais;
mas, anseie por Mim, e você será recompensado. Isso não significa que
você não deva receber quaisquer objetos que Eu dê, como sinal da Graça oriunda
da plenitude do Amor.
Eu devo dizer a vocês por que Eu dou esses anéis, talismãs,
rosários, etc. É para sinalizar a ligação entre Mim e aqueles aos quais foram
dados. Quando a calamidade cai sobre eles, o artigo vem a Mim num flash e
retorna noutro flash, levando de Mim o remédio da Graça da proteção. Essa
Graça é disponível para todos que Me chamam através de qualquer Nome ou Forma, e
não meramente para aqueles que vestem esses presentes. O Amor é a ligação que
conquista a Graça.
Não existe criatura sem Amor
Considerem o significado do nome, Sai Baba. Sa significa
'Divino'; ai ou ayi significa 'mãe' e Baba significa 'pai'.
O Nome indica a Divina Mãe e o Divino Pai, assim como Saamba-shiva, que
também significa Mãe e Pai Divinos. Seus pais físicos exibem Amor com uma dose
de egoísmo; mas, este 'Mãe e Pai' Sai derrama afeição ou reprimendas, apenas
para levá-los rumo à vitória na luta pela auto-realização.
Desse modo, este Sai veio em função de realizar a suprema tarefa
de unir a humanidade inteira como uma família através dos laços da irmandade, e
de afirmar e iluminar a Realidade Átmica de cada ser para que se revele a
Divindade que é a base sobre a qual repousa todo o Cosmos, e de instruir a todos
a reconhecer a Herança Divina comum que conecta cada ser humano com cada ser
humano, de modo que o ser humano possa soltar a si mesmo do animal, e elevar-se
à Divindade que é sua meta.
Eu sou a encarnação do Amor; Amor é o Meu instrumento. Não existe
criatura sem Amor; a mais inferior ama a si mesma, pelo menos. E este 'si mesmo'
é Deus. Então, não existem ateístas, ainda que alguns possam não gostar dEle ou
recusá-Lo, assim como doentes de malária não gostam de doces ou diabéticos
recusam a ter qualquer coisa a ver com doces! Aqueles que se envaidecem como
ateístas irão um dia, quando sua doença tiver passado, saborear Deus e
reverenciá-Lo.
Eu tive que dizer a vocês muitas coisas sobre Minha Verdade,
porque Eu desejo que vocês gostem de contemplar estas coisas e extraiam alegria
delas, de modo que sejam inspirados a observar e cumprir as disciplinas
estabelecidas por Mim e progridam em direção à Meta da Auto-realização, a
Realização do Sai que brilha em seus corações."
Sathya
Sai Baba
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