"Aquele que experimentou a verdade, a
iluminação, o nirvana é o mais feliz de todos os seres.
Acha-se livre de todos os complexos,
obsessões, aflições, medos e tormentos.
Sua saúde mental é
perfeita.
Não se arrepende do passado nem se
preocupa com o futuro, mas vive completamente no presente.
Portanto, aprecia todas as coisas e
desfruta delas no sentido mais puro, sem autoprojeções.
É feliz, desfruta de vida pura, suas
faculdades estão satisfeitas, está livre da ansiedade, é sereno e
pacífico.
Por estar livre de todos os desejos
egoístas, do ódio, do ressentimento, do orgulho, assim como de outras máculas
similares, é puro e não tem manchas que aviltam o seu viver, está repleto de
amor universal, compaixão, bondade, simpatia, compreensão e
tolerância.
Convive com seus semelhantes, com a
maior de todas as atitudes – a pureza, pois não pensa só em
si.
Não busca nenhuma satisfação, não
acumula nada.
Ao contrário, distribui seus bens
interiores; os pensamentos que são sempre divinos são repartidos igualmente com
todos os seus semelhantes.
Está livre da ilusão de um “eu”, da
sede que tudo gera e do vir-a-ser.
Seu viver é uma constante
integral.
Completa união com a vida, com o que
vive: seja do reino animal, vegetal ou mineral.
Há uma consonância, uma
correspondência entre o que fala e o que vive.
Seus exemplos espelham um viver são e
feliz que enriquecem interiormente aqueles que com ele
aprendem.
Sua bandeira é a verdade e com ela
ilumina o mundo e as pessoas sentem-se felizes com sua
proximidade.
Seu ensinamento é o verdadeiro caminho
que, ao trilhado, torna os homens mais próximos da integridade de
tudo."
A Sabedoria de Sidarta - O Buda.
por Antonio C. A Rocha.