segunda-feira, 10 de novembro de 2014

PEDIDOS DE MARIA AOS SERES HUMANOS DURANTE AS APARIÇÕES - 01

O primeiro pedido de Maria foi sempre pela paz.
O que podemos entender como paz? O que Maria quis dizer ao pedir paz, ao pedir que todos estivessem sempre em paz?
Podemos entender paz como “não agressão”. A paz, portanto, é uma situação de “não agressão”. Quando Maria pediu “estejam em paz” a orientação foi: “estejam em um estado de não agressão”.
Não importa qual seja o motivo que poderia provocar uma situação de agressão, ainda assim devemos estar em um estado de não agressão. Para se entrar no novo tempo é preciso extinguir-se completamente o estado agressivo, mesmo que este estado seja baseado em supostos “direitos”.
A não agressão passa pela “não crítica”, passa pela “não cobrança”, passa pela “não revolta”. O espírito não pode cobrar nada de outro, mesmo que este outro esteja em “erro” pelos critérios do acusador, porque senão ele estará ferindo a paz existente.
Mesmo que aparentemente um “direito” tenha sido quebrado, a não agressão deve prevalecer. Trata-se de abrir mão de seus desejos para poder manter a paz universal. Isto é caridade.
A mensagem de Maria é de não agressão. É necessário que se acabe com as agressões: não só a agressão física, mas a agressão moral da crítica constante, da fiscalização dos atos alheios, da intimidação por meio do “tem que ser feito da forma que quero que seja feito”. A não agressão passa pelo fim da observação dos atos alheios para condenação.
A paz é algo muito maior do que simplesmente não brigar. A não agressão deve ser entendida nos seus mínimos detalhes e para isso temos que chegar a ponto de amar aquilo que se considera “errado”, pois só o amor é a não agressão.
O amor incondicional não sustenta em momento algum a crítica, a observação, a vigilância. A paz tem que passar pela liberdade de todos promulgarem e fazerem o que bem entenderem, sem que surjam situações de agressões.
Precisamos e está na hora de levantarmos as cortinas que foram baixadas sobre determinados assuntos, com o sentido de encobrir e ditar verdades. A crítica, qualquer que seja ela, em qualquer momento, mesmo só no pensamento, extirpa a paz. Desta forma não há paz que possa ser gerada da crítica: ela só será gerada pelo entendimento que o amor traz.
É para esta paz que Maria, nossa Mãe, vem tentando nos conduzir todo este tempo. A paz absoluta, constante e permanente com os outros e consigo mesmo, pois a crítica a si mesmo é uma não paz.
Este véu que encobre a verdade de sentimentos e que mantemos como “construtor” da paz precisa ser levantado. Quando olhamos para uma pessoa e achamos erros, começamos a criticá-la pensando que a estamos auxiliando: isto é uma mentira, pois encobrimos a agressão com a cortina da” disposição em ajudar”.
É esta cortina que falseia o sentimento e acaba com a paz, porque gera a violência da obrigação de se fazer as coisas da forma que “eu quero”.
Por isto Maria pediu e sempre cumprimentou a todos dizendo: “Paz, que a paz esteja com você”, ou seja: “que a não agressão esteja com todos vocês”.
Entretanto, esta paz só será encontrada quando se levantar esta cortina que obscurece o sentimento utilizado, que é o que provoca a agressão.
Joaquim de Aruanda

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