Os humanos acham que expiação é pagar por erros
de outras vidas. Não é isso que o Espírito da Verdade diz. Ele deixa bem claro:
expiar consiste-se em viver uma existência com vicissitudes. Isso muda
completamente a compreensão que se tem sobre os acontecimentos da vida.
Quem acredita que expiar é pagar por faltas do passado vive as vicissitudes da vida como castigo. Trata-se de penalidades impostas a infratores. Como se pode viver uma situação compreendida desta forma sentindo-se amado por Deus?
Se como já vimos as vicissitudes consistem-se numa oportunidade de elevação. Por isso elas não podem ser um castigo, mas um ato amoroso. Dar a cada um uma nova oportunidade de elevação é fruto de um Amor Sublime e não ato de um juiz carrasco que condena um criminoso.
O seu momento presente é uma expiação, mas não é assim porque em outra vida você fez isso ou aquilo, mas porque está sendo amado por Deus, ou seja, está ganhando uma nova oportunidade de elevação. É como um pai humano que faz o que o filho não quer que aconteça porque sabe que aquilo é o melhor para o seu futuro.
O Deus que dá a expiação não é um pai sádico que quer o mal de seu filho ou que quer aprisioná-lo para mostrar o quanto ele sabe o que é certo. É aquele que reconhece que o filho não é capaz de saber o que é melhor para si e proporciona oportunidades para que alcance isso.
A expiação não é um ato de um Deus julgador, mas de um Pai que sabe que precisa criar condições para o filho aprender. É o ato de um pai que sabe que se não criar estas oportunidades o filho não encontrará aquilo que precisa encontrar.
Não é o ato de um ser que julga, que castiga e penaliza. É o ato de um Pai que dá uma nova oportunidade de elevação para aquele que não se aproveitou da anterior. É um ato amoroso e não um castigo.
Joaquim de Aruanda
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