Participante: Aqui está sendo falado de um
encontro real e não de uma simples imaginação.
Também estou falando de encontro real.
Também estou falando de encontro real.
Mas, para mim, o mais importante não é o encontrar, mas sim que esse encontro só acontece porque há uma busca. Ou seja, você acorda do outro lado e diz: ‘morri; cadê meu pai, que já tinha morrido, cadê minha mãe’?
O importante por agora é compreendermos que existe uma busca com a intenção de encontrar.
Participante: Tem gente que encontra.
Sim, tem gente que encontra de acordo com a sua afeição, como diz o Espírito da Verdade.
Tendo obsessão pela sua mãe que já morreu, quando sair da carne vai procurá-la e poderá até encontrá-la. Mas, se você não tem essa obsessão, não vai buscá-la porque não precisa a encontrar.
Participante: Mas para se encontrar essa afeição tem que ser recíproca?
Muitas vezes o outro já saiu antes da carne mais elevado e não precisa deste reencontro para ser feliz, mas atende ao chamado por compaixão. Ele vem pela afeição entre espíritos e não pela busca do filho, por exemplo.
Aquele espírito que viveu o papel de mãe não está buscando o filho, apesar de quem viveu o papel de filho estar buscando a mãe.
Participante: O espírito que vem pode até não ter vivido o papel de mãe, não é mesmo?
Sim, pode até nem ter vivido este papel.
Como já dissemos, a identidade material não tem nada a ver com a identidade espiritual. Outros espíritos podem assumir uma identidade material de outros espíritos.
O que precisa ficar claro nesta resposta é: você se relaciona com as pessoas de acordo com a afeição que tem por ela. Tendo uma afeição obsessiva, buscará sempre esta pessoa, esteja onde estiver; não tendo, não precisa buscá-la sempre.
Apenas um detalhe que estamos nos esquecendo: o encontrar depende do carma. Nada pode independer do carma. Portanto, procurar é uma coisa; encontrar ou não é uma questão de merecimento.
Pai Joaquim
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