sexta-feira, 3 de julho de 2015

A evolução é paulatina

Participante: tendo como base outros estudos que fizemos e que afirmam que nada poderia ser diferente do que foi até então, eu acredito que isso que você está falando agora nós devemos começar a treinar daqui para frente. Seria isso?
Porque tudo foi do jeito que foi?
Participante: porque foi escrito assim.
Mas, porque foi escrito assim?
Participante: porque Deus sabia já do nosso comportamento.
Ah, do seu comportamento.
Se tudo foi do jeito que foi é porque o seu comportamento era de uma determinada forma. Por isso, não se pode dizer que tudo teria que ser do jeito que foi. Na verdade, foi do jeito que foi porque vocês, espíritos, tiveram determinado comportamento. Carma.
Ou seja, o mundo está do jeito que está porque vocês, espíritos, são do jeito que são. Agora, façam com que vocês se mudem para que o mundo seja diferente.
Participante: foi isso que eu disse; não poderia até então ter sido diferente.
Não, não poderia.
Eu não estou criticando o passado. O que estou mostrando é a característica do ser humano.
Além disso, estou mostrando ao espírito: é aqui que você está (está apegado ao ego que diz que isso é certo) e precisa vir para cá (viver sem apego a estas ilusões criadas pela personalidade humana).
Segunda coisa que estou dizendo ao espírito: não pegue a lei que a personalidade humana vivencia e jogue no lixo.
Foi isso que eu disse? Eu mandei jogar as leis no lixo? Não. O que falei é que o espírito deve ir lutando contra o ego para aos poucos se libertar dele. O que disse não foi para acabar com as leis, mas para libertar-se da obrigação de segui-las.
Lembre-se do que já disse: não adianta querer renascer sem antes morrer. Esta morte não acontece de súbito: é preciso que o ser vá se libertando aos poucos.
Tal pensamento vale para tudo que já falei aqui, inclusive a questão da necessidade de se alimentar. Não dá para o espírito que está vivendo a sua aventura encarnatória (ligado ao ego) imaginar que pode, de uma hora para outra, não mais sentir a fome que o ego cria. O que o ser precisa fazer é paulatinamente ir se libertando desta sensação para que aos poucos surja nele uma consciência amorosa. Aí sim, ele pode mudar sua ação e não mais dar o valor de real àquilo quer a personalidade humana cria.

Pai Joaquim

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