sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Não pensem que eu vim acabar com a Lei de Moisés

“Não pensem que eu vim acabar com a Lei de Moisés e os ensinamentos dos profetas. Não vim acabar com eles e sim dar o verdadeiro sentido deles”. (Mateus – 5,17)

Dar o verdadeiro sentido à lei de Moisés é ensinar que ladrão não é só aquele que subtrai posses materiais dos outros, mas entender que aquele que rouba a paz do espírito, também contraria esta lei.

Quando um ser humano condena alguém ou alguma atitude é porque teve seus conceitos contrariados. Como estes conceitos são apenas seus, terá que transferi-los para a outra pessoa para que ela “concorde” com ele. Isto se chama “convencer”.

Convencer outra pessoa dos nossos argumentos é muito difícil, pois tudo que ela ouvir passará pelos seus conceitos já formados, que são diferentes dos nossos. Não existem duas pessoas iguais, porque não existem dois conjuntos de conceitos iguais. 

Uma vez que não consigo convencer, preciso “roubar” a sua paz para poder fazer com que essa pessoa aja da forma que eu “acho” certo. Para isso é preciso primeiro “amarrar as suas mãos” (negativar seus sentimento positivos) para que ela não reaja. 

Como o ser humano não consegue entender desta forma, continua praticando o “assalto” à casa de seus irmãos.

Àqueles que se acham no direito de poder invadir a residência de outro e roubar a sua paz de espírito, Deus ordena que outro invada a dele e faça a mesma coisa. Aqueles que gostam de criticar, serão criticados, quem gosta de julgar, será julgado... Jesus nos disse que com o mesmo critério que julgarmos, seremos julgados.

Entretanto Deus não faz isso como castigo ou pena, mas com a intenção que o espírito alcance a consciência do que provoca no seu irmão e o objetivo da Providência ao agir desta forma é que o espírito desperte para a realidade do que ele também está promovendo.

É a maior ação do Amor Sublime. Como um pai que coloca seu filho de castigo com a intenção de que ele se corrija, Deus nos dá as situações de sofrimento. Elas não devem ser recebidas como penas, mas devem ser encaradas como a ação de Deus para que o espírito alcance a evolução.

Ë por este motivo que devemos manter sempre a nossa alegria, sob quaisquer circunstâncias, mesmo aquelas mais penosas para nós, pois sabemos que é Deus nos auxiliando em nossa evolução. Sofrer é acusar a Deus de injusto.

Para alcançar esta visão das coisas universais é preciso eliminar os nossos conceitos ou nosso “achar” sobre as coisas e, neste momento, alcançaremos a Verdade Universal da presença de Deus de forma Perfeita (Inteligente, Justa e Amorosa).

Joaquim de Aruanda

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