A paixão pelos pensamentos, apaixonar-se pelas formações
mentais, é aprisionar-se a uma determinada linha de raciocínio. Os apaixonados
por suas formações mentais só conseguem “ver” aquilo que querem.
Um exemplo de apaixonado pelas formações mentais é aqueles que consideramos como “otimistas” ou “pessimistas”. Pessoas que possuem a paixão por uma determinada linha de raciocínio e não importa o que está acontecendo, ela segue aquela linha de raciocínio.
Se o momento é “bom”, está dentro do desejo pela forma, percepção e sensação, o ser “pessimista” (tem paixão pela formação mental negativa), sofre. Suas formações mentais “criarão” previsões de alterações que o ser vivenciará, deixando de aproveitar o momento que está presente. Entretanto, se o momento é “ruim” (seus desejos não são atendidos) continuará sofrendo, pois suas formações mentais “dirão” que ele tinha razão em sofrer antecipadamente.
Se for otimista sofrerá do mesmo jeito, porque o otimismo, a paixão por uma formação mental, leva ao desejo de que o raciocínio seja contemplado. Quando não o é, mesmo que a formação mental justifique que a felicidade poderá ser encontrada no futuro, sofreu, porque suas paixões pelos outros aspectos do raciocínio não foram contempladas.
Joaquim de Aruanda
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