quarta-feira, 19 de agosto de 2015

O sentido da vida

Participante: então, um espiritualista acreditar que a vida não tem sentido é ser hipócrita.
Mesmo o não espiritualista que afirma que a vida não tem sentido está sendo hipócrita, porque quem acredita que ela não tem sentido já deu um a ela: o sentido de não ter sentido...

Não estou falando que a vida não tenha sentido: ela sempre terá um, mesmo que seja o não ter. Aquele que vivenciar o que falamos aqui continuará a ter um sentido na vida. Só que este não será mais apegado aos sonhos que a mente cria. Não estará mais apegado ao ser, estar ou fazer alguma coisa...

Não esqueçam nunca disso: ser, estar e fazer. Toda consciência sonhadora e hipócrita que a mente cria é construída com base nestes três elementos. Tudo que o ser humano tem consciência é construído no ser, estar e fazer e tudo que é construído com este tripé e não a partir do vivenciar o que está feito é sonho. 

Sabem o que é tudo? É todas as coisas... Qualquer palavra, qualquer som, qualquer figura ou qualquer ideia é fundamentada em ser alguma coisa, fazer algo ou estar em algum lugar ou de uma determinada forma. 

Ora, se todas as consciências que a mente forma são fundamentadas neste tripé e se as consciências que ela cria formam o campo de provações dos espíritos, posso, então, dizer que a provação do espírito baseia-se nelas.

A compreensão que o espiritualista precisa ter é que o sonho que a mente humana vive é a prova que o espírito vem fazer nesta encarnação. Como responder a ela? Com o bem, ou seja, entregando-se à vida com fé em Deus, ou com o mal, sonhando o sonho.

Pai Joaquim

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