quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Meu maior problema - 07

Convivendo com a vida

É a partir deste aspecto que é preciso que analise tudo que vive. Tudo ...

É preciso analisar todas as suas tendências, tudo o que vive, tudo o que os outros fazem para você, pois a ação deles é a sua vida também. É preciso analisar tudo a partir deste aspecto. É preciso compreender que não existe ninguém falando, que você não está fazendo nada: é apenas a vida que está lhe sendo apresentada. 

Porque isso? Porque na hora que trabalhar tudo o pensa e acontece como fruto de uma apresentação da vida, não mais ficará preso à ideia de ter que se mudar. Aí você consegue a paz. 

Esta compreensão muda completamente o que você vive. A partir dela sabe que não é você que está agindo desta ou daquela forma: é a sua vida que lhe é apresentada com esta ação. Sabe que não é você que gosta disso ou daquilo outro: é a sua vida que se apresenta coma ideia de gostar.

Como disse, a partir desta concepção, tudo muda. Não é você que age e se isso passa a ser real, não tem que deixar que mudar o que acontece, mas aprender a conviver com as ações que a sua vida apresenta.

Participante: acho que de uns anos para cá tenho aprendido a conviver com isso sem muito sofrimento.

Não, você não tem aprendido a viver com isso. Porque não tem? 

Participante: porque se tivesse aprendido não estaria sofrendo com isso nem desejando agir diferente.

Isso. Na verdade, você está sendo obrigado a conviver com esta ação que faz na marra. Isso porque continua fazendo o que acha que não deveria, já que não consegue controlar a sua ação. Mas, isso não quer dizer que tenha aprendido a conviver com o que faz, pois ainda lhe traz uma ideia, sofrimento, perda de paz, se cobra, uma série de coisas. 

Então, vamos dizer assim: você está sendo estuprado. Obrigatoriamente recebe da vida esta ação e está sendo obrigado a viver com isso. Este é o ponto interessante que queria falar agora. 

Você tem duas formas de conviver com o que a vida lhe apresenta: do jeito que está vivendo – se criticando, se acusando, querendo agir de uma forma diferente – ou aprendendo a conviver com este acontecimento sem nada disso.

Pai Joaquim

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