Convite

Ontem em São Paulo, além de conversar sobre o trabalho do médium, Joaquim aproveitou um dos módulos da conversa para falar sobre o encontro que realizaremos nos dias 2 e 3 de agosto próximos. Esta conversa recebeu o nome de 'Afinando o coração'.
Além da conversa, hoje Joaquim esteve por aqui e mandou também uma mensagem a todos aqueles que possuem afinidade com os ensinamentos do EEU. O áudio desta mensagem também está no link http://meeu.org/introducao-e-mensagem/ onde as duas conversas podem ser ouvidas e baixadas. 

Esta mensagem já foi transcrita e o texto é o seguinte:

Filhos,
Como falei numa mensagem anterior, no mês de agosto nosso trabalho vai completar quinze anos. Esse trabalho, que nasceu como Movimento Ecumênico Espiritualista Universal e que se desenvolveu a partir da revelação das cinco verdades universais para Espiritualismo Ecumênico Universal, teve como missão transmitir ensinamentos para auxiliar os espíritos encarnados a promoverem a sua reforma íntima através da prática dos ensinamentos dos mestres.
Só que, como eu também revelei nesta última mensagem, com a chegada do novo mundo, recebemos uma nova missão. Além de transmitir os ensinamentos para auxiliar os espíritos, foi nos incumbido, também, neste início de novo tempo, de orientar e guiar esses espíritos no processo desta reforma.
Como falei ontem na cidade de São Paulo, o instrumento para realizar esse trabalho, é o que chamamos de sangha. Sangha não é atividade, mas sim comunidade. Sangha não é templo, igreja, centro ou casa, mas espíritos encarnados. Sangha é uma comunidade de espíritos encarnados.
É essa coletividade de espíritos encarnados que na verdade são os detentores da missão de guiar e orientar os outros espíritos no seu processo de reforma. Quando falo que o Espiritualismo Ecumênico Universal recebeu essa missão, não estou falando de nós: de mim, do meu médium ou da esposa dele; estou falando de cada um que um dia se afinou com esse ensinamento.
Como dito na pergunta 132 de O Livro dos Espíritos, a encarnação não tem só objetivo de prova, mas também de missão, ou seja, todo ser encarnado além de realizar suas provações tem como motivo para estar vivo, estar na carne, a função de contribuir para a obra geral. É dentro dessa premissa que estamos nos dirigindo àqueles que em qualquer momento sentiram-se com afinidade com os ensinamentos que trouxemos.
Sim, nós trouxemos estes ensinamentos para que vocês fizessem a reforma, ou seja, para que realizassem suas provas, mas como a missão também é parte integrante da motivação de estarem encarnados, auxiliar o outro a buscar esta afinidade é também objetivo dessa vida. Portanto, quando falo que nós temos missão dentro do novo mundo, não estou falando apenas dos espíritos desencarnados, mas sim de todos aqueles que fazem parte da sangha, ou seja, todos aqueles espíritos encarnados que têm afinidade com estes ensinamentos.
Essa missão é muito delicada e vou tentar explicar rapidamente porque motivo ela é assim. Muitos podem se questionar porque é necessário mais um trabalho para se auxiliar os espíritos na sua jornada terrestre. Já existem tantos caminhos disponíveis para fazer esta orientação...
Têm os católicos, os cristãos, os budistas, os hinduístas, os mulçumanos, os espíritas... Há tantos caminhos que são colocados para auxiliar os espíritos encarnados, porque, então, a necessidade de se criar e se ter um novo caminho, se ter um novo instrumento para auxílio aos espíritos que estão vivendo uma vida humana? Porque todos estes caminhos falharam num único aspecto: o amor.
Como Paulo nos ensinou em todas as suas cartas, não é a lei que vai salvar alguém. Não é a subordinação a um código de leis e normas, certo e errado, que pode aproximar o espírito de Deus. Como Paulo fala, eu poderia falar todas as línguas que existem na Terra e no céu, mas se não tivesse o amor, minha voz soaria como um gongo. Como ele ainda fala na Carta aos Coríntios 1, há informações e poderes espirituais, mas tudo isso passará e só o amor ficará.
É essa a necessidade para se haver um novo trabalho, de se gerar um novo caminho. Nosso trabalho precisa ser formado porque há a necessidade de um caminho onde o amor prevaleça sobre a obrigatoriedade de se subordinar a um código de lei.
Nós, e quando falo de nós não falo só dos espíritos desencarnados, mas também de vocês que fazem parte da sangha, ou seja, que fazem parte da comunidade dos afins com os nossos ensinamentos, somos guias para auxiliar os espíritos que hora vivem suas provações, seja no mundo de provas e expiações como no de regeneração, a compreenderem que o amor é a única resposta para tudo, que o amor é a única forma ou caminho para aproximarem-se de Deus. É por isso que essa nova vertente está se instalando. O Espiritualismo Ecumênico Universal e todos os seus afins têm como missão produzir um caminho e ajudar e guiar os seres encarnados na trilha do amor ao próximo acima de todas as coisas e o amor a Deus acima de todas as coisas.
Só que vocês que possuem esta afinidade ainda são guiados por mentes humanizadas. São guiados por mentes formadas no mundo de provas e expiação onde a lei era a coisa mais importante. Onde o cumprimento da lei, ou seja, o certo, prevalecia sobre o amor. É por este motivo que agora que recebemos esta missão, precisamos nos encontrar e conversar muito forte sobre o que é trabalhar através do amor e não através de códigos de leis e normas que regem a santidade e o pecado.
Nos próximos dias 2 e 3 de agosto vamos nos reunir na cidade de São Carlos. O objetivo dessa reunião é reunir todos os afins e conversarmos sobre este trabalho. Em outras palavras, o objetivo deste trabalho é conversarmos sobre a missão de cada um de vocês no sentido de ajudar e guiar o próximo libertando-se da lei, do certo e do errado, do tem que ser, do não pode ser, e ajuda-los a amar. O que vamos fazer nestes dois dias é afinar o coração de cada um daqueles que têm missão para que eles vibrem dentro do amor, o amor universal, o amor ensinado por Cristo, e com isso possam se tornar guias para auxiliar o próximo.
Com isso, vocês poderão não ser mais um guia cego, aquele que sabe, que acha que é capaz de ver o que o outro está fazendo, mas um guia que realmente faça o cego, o ser que está humanizado, contornar o obstáculo, ao invés de cair junto com ele dentro do buraco.
Na verdade, as sanghas, ou seja, as pessoas das comunidades afins do Espiritualismo Ecumênico Universal precisam funcionar como uma orquestra que toque uma música melodiosa e que auxilie e enleve as pessoas que vão ouvi-la. Para que a orquestra tenha este som, precisamos afinar o instrumento que tocamos: o nosso coração.
Portanto, estou convidando não a um ou outro, mas a todos aqueles que sentem-se com afinidade com relação a esta doutrina a comparecerem neste dia nesta cidade para afinar o nosso coração e colocar todos no mesmo tom, na mesma nota.
Sei que alguns apesar da afinidade não poderão estar presentes, por diversos motivos. A esses digo: tenham certeza que não haverá recriminação ou culpa. Se falo em afinar o coração no amor, não poderia usar uma lei para julgá-los. Apesar disso, gostaria de deixar a esses a orientação que vivam nos seus corações a intenção de estar presente. Tendo-a, tenham a certeza de que mesmo que não compareçam, seus coração serão tocados.
Àqueles que vão estar, àqueles que estarão, aconselho: deixem seus códigos de normas em casa. Não levem conceitos de certo e errado, de tem que ser ou tem que ter. Vão de coração aberto pronto para entregar-se à sua missão. Só assim esse encontro poderá ser proveitoso.
Se vamos nos reunir pensando em criar padrões de certo ou errado para ações, nada conseguiremos. No entanto, se formos de coração aberto para amar incondicionalmente quem faça ou não que achamos certo, com certeza conseguiremos afinar esta orquestra e ela tocará uma música melodiosa.
Só quero como último lembrete, lembrar a vocês do quanto mentalmente já criticaram os caminhos que existem justamente por acharem-se o certo, por acharem que detém as verdades, por sentirem-se donos de Deus e criticar quem não os segue. Não façam o mesmo. Se o nosso trabalho é levar o amor ao coração dos seres humanizados, ele deve ser executado dentro de nós mesmos antes de qualquer coisa. Só assim conseguiremos amar incondicionalmente aqueles que pensam diferente do que pensamos.
Que as graças de Deus esteja com vocês e que possamos nos reunir na cidade de São Carlos nos dias 2 e 3 de agosto e conseguir afinar nossos corações para que saiamos de lá tocando uma música celestial.
Paz...

Fonte: http://meeu.org