Não adianta o ser humano dizer que está
aconselhando o colega “para o próprio bem dele”, se a sua real intenção é
subjugá-lo, ou seja, ensiná-lo como proceder. Não existe crítica construtiva,
pois ela determina uma situação de superioridade de quem está criticando. Quando
a igualdade acaba, encerra o amor e os atos bons não podem ser
alcançados.
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Jó era um ser
humano temente a Deus e que seguia as Suas leis. Possuía muitos bens e tinha uma
família grande e harmonizada. Deus, a fim de comprovar sua fé, permitiu que o
“diabo” tirasse suas propriedades, seus familiares e, por fim, desse fim à sua
saúde. Jó então se revoltou contra Deus e blasfemou aos céus que ele sempre fora
temente a Deus e não merecia passar por aquilo.
Para confortá-lo, amigos foram conversar com ele e tentar trazer-lhe novamente à razão. Durante o diálogo com os amigos, Jó fala o seguinte:
“Eu sei muito bem que as coisas são assim. Mas, como é que uma pessoa pode provar a Deus que ela está com razão?” (Jô – 9,1)
Todos os seres humanos são Jó, pois vivem tentando dizer a Deus o que Ele deveria fazer...
Joaquim de Aruanda
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