sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Conselhos

Não adianta o ser humano dizer que está aconselhando o colega “para o próprio bem dele”, se a sua real intenção é subjugá-lo, ou seja, ensiná-lo como proceder. Não existe crítica construtiva, pois ela determina uma situação de superioridade de quem está criticando. Quando a igualdade acaba, encerra o amor e os atos bons não podem ser alcançados.
 
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Jó era um ser humano temente a Deus e que seguia as Suas leis. Possuía muitos bens e tinha uma família grande e harmonizada. Deus, a fim de comprovar sua fé, permitiu que o “diabo” tirasse suas propriedades, seus familiares e, por fim, desse fim à sua saúde. Jó então se revoltou contra Deus e blasfemou aos céus que ele sempre fora temente a Deus e não merecia passar por aquilo.
 
Para confortá-lo, amigos foram conversar com ele e tentar trazer-lhe novamente à razão. Durante o diálogo com os amigos, Jó fala o seguinte: 
 
“Eu sei muito bem que as coisas são assim. Mas, como é que uma pessoa pode provar a Deus que ela está com razão?” (Jô – 9,1)
 
Todos os seres humanos são Jó, pois vivem tentando dizer a Deus o que Ele deveria fazer... 
 
Joaquim de Aruanda

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