sexta-feira, 27 de junho de 2014

Causa das doenças

A doença foi a ação universal lhe promovendo a oportunidade de renegar a sua vontade de estar em um determinado lugar fazendo que queria. Ao reagir desse jeito à ação universal alcançaria a universalização: seria feliz. Perdeu a chance porque quis, porque viveu a ilusão de que apenas por ter desejado o acontecimento ele iria acontecer.
Essas doenças, instrumentos da ação universal, não surgem ao acaso nem são transmitidas por fatores externos ao corpo físico. Já se encontram previstas pelo próprio ser universal antes da encarnação e são parte integrantes do corpo físico. É o que se chama de predisposição.
A tendência que o ser humano tem de contrair determinadas doenças com mais freqüência não é só uma constatação do ser. Ela já é duplamente comprovada pela ciência terrestre. A ação universal já agregou à medicina dois conhecimentos que comprovam a tendência do ser a contraria determinadas doenças, seja por causas hereditárias ou não.
O primeiro desses conhecimentos se traduz no DNA, o mapa genético do corpo humano. A ciência descobriu que cada célula possui um mapa que programa o seu funcionamento. É como um manual de instruções da célula. Lá estão as informações de como ela deve agir. Este mapa, porém, não mostra só como ela deve agir positivamente, mas também como deve agir para não fazer o que o corpo precisa. Existe no DNA a determinação da ação construtiva (saúde) e da destrutiva (doença) da célula. O DNA é escrito pelo ser universal antes da encarnação. A partir dessa programação de ações (construtivas ou destrutivas) das células o ser universal determina a predisposição para as doenças que precisará contrair para viver a sua interpretação.
O momento de ficar doente será determinado pela ação universal como resultado do caminho no script que o ser universal vivenciou, mas a doença foi programada pelo ator. A propensão à doença está escrita no DNA, mas ela só se transformará em realidade quando o ser universal precisar de acordo com a sua vivência dos acontecimentos terrestres. ‘Se eu for por esse caminho, aja dessa forma para que o câncer surja. Se nesse momento escolher sofrer, passe a funcionar assim e crie a leucemia. Aqui, se eu não abrir mão dos meus desejos, pare de funcionar para que ocorra um problema cardíaco’. Esse é o DNA do ser humano, ou seja, o script da vida.
A realidade das doenças da vida carnal é: o ser pede e a ação universal cumpre, se for preciso. A contaminação hospitalar não é os vírus ou bactérias com os quais um ser pode se contaminar, mas as verdades societárias que contaminam a motivação do ser universal, levando-o por caminhos onde terão que surgir doenças. Portanto, doença não é algo bom ou ruim: é ação universal propondo uma prova visando à elevação espiritual.
O desenho do corpo físico e suas alterações, as doenças genéticas e as contraídas durante a vida, além dos males físicos, tudo faz parte da montagem do personagem que o ser universal cria para a sua universalização: o ser humano. Mas, continuemos construindo o nosso personagem, pois existem ainda outros fatores que compõe a personalidade humana que serve como instrumento para a provação do espírito.
Além da história e do corpo, posso afirmar que você é você, ou seja, que você possui um conjunto de características que o distingue dos outros seres humanos. Essas características formam o que é conhecido como personalidade.
A montagem da personalidade do ser humano é feita pelo ser universal para que existam nela os elementos que o espírito afirma que já não mais comunga. Por exemplo, se ele aprendeu que não deve vivenciar o medo porque esta emoção denota falta de fé, a personalidade humana que vivenciará será medrosa. Só deste jeito (sendo submetido à idéia de estar com medo) o espírito pode usar a fé para renegar a vivência desta emoção.
A personalidade de um ser humano, conjunto de características de comportamento, é o que o ser universal veio vencer. Quem é preguiçoso encarnou para libertar-se desta idéia, quem é soberbo para provar a si mesmo que já descobriu que esta forma de ser não se coaduna com a comunhão com Deus. Essa vitória sobre a tendência do ser humano é a vitória do ser universal sobre o individualismo.
Como acontece esta vitória? Vamos ver isso…
Por mais que seja, ninguém se acha preguiçoso. Por mais que fique à toa, o ser humano afirma possuir motivos que justifiquem a sua forma de agir e por causa deles não aceita a alcunha de preguiçoso. Enaltece o pouco que faz supervalorizando o seu esforço físico criando a verdade individual que está cansado e, por isso, precisa e merece daquele repouso.
Para combater essas verdades individuais, a ação universal faz com que outros seres humanos reclamem da sua inércia. Essa ação universal não levará o ser a agir, cumprindo o desejo do próximo, pois a ação depende de Deus. A vitória do ser universal sobre a preguiça ou as verdades que levaram a prática de determinados atos não está em agir, mas na manutenção da felicidade quando da acusação. Sentir-se acusado e retribuir o ferimento é o fruto de ter sofrido no momento anterior.
A personalidade precisa ser escrita pelo ser universal porque ela é o tema da prova. Quando o ser escolhe as características do ser humano que irá vivenciar, determina o que será questionado pelos outros elementos universais na ação universal. A partir da encarnação ele vivencia as perguntas da prova podendo responder de duas formas: sofrer ou ser feliz.
Se a resposta aos questionamentos do elemento da personalidade determina o caminho (tema da prova) que o ser universal irá vivenciar na carne, é necessário que a sua personalidade seja adequada a cada novo caminho percorrido. Dessa forma, podemos compreender que o ser humano inicia sua existência (nasce) com uma personalidade, mas ela poderá ser alterada a cada novo momento para auxiliar o ser no caminho escolhido.
A montagem do ser humano não é fácil. Primeiro o ser universal idealiza a história, depois se preocupa em adequar o corpo e a personalidade para ampará-lo no momento da ação universal. Todo esse procedimento se altera a cada segundo da existência carnal e, por isso, cada um deles tem que ser previsto pelo ser universal com uma história, um traço físico e um moral. Quantos segundos têm uma vida?
Todo esse trabalho você teve para agora falhar, para deixar-se levar por uma ilusão. Para imaginar que tudo está surgindo do nada, do acaso. Para afirmar que o que está ocorrendo é errado, ruim, amoral, sujo. Aproveite todo o seu “trabalho” antes da encarnação e seja feliz, pois tudo o que lhe desgosta é o que projetou para alcançar a felicidade. O problema é que você agora interpreta com outros olhos, com outra motivação.
Nosso personagem está quase pronto: falta um rótulo, algo que o individualize. Aqui o ser universal escolhe um nome para o ser humano que irá vivenciar. Não para ele, ser universal, mas um nome que rotule o personagem que irá vivenciar a história que ele escreveu com o corpo e a personalidade prevista.
Você não é José, Maria ou João. Já viveu muitas vidas e cada uma delas teve um rótulo diferente, pois elas não foram vidas, mas personagens que você viveu. A sua vida não é os fatos que estão acontecendo, mas a forma como você está vivendo: interpretando a ação universal com felicidade ou sofrimento.
Antônio, Marta ou Pedro não existe: são personagens fictícios. O que eles viveram não é vida, mas histórias imaginadas por um ator: o ser universal.
Abandone todo o seu individualismo fugindo de sua identidade: uma história com um corpo e uma personalidade rotulada por um nome. Isso não é realidade: é ilusão. Você é você, o ser universal, livre e universalizado. Liberto do desejo individual e participante ativo da ação universal com motivação universal: isso é vida, é realidade.
Depois da escolha desses quatro fatores (história, corpo, personalidade e rótulo) o ser humano está pronto para existir. Você está pronto para trabalhar, ou seja, interpretar o papel (identidade) que criou. Para isso a ação universal agirá dando desejo sensual nos seus pais, promoverá o ato físico, será a fecundação do óvulo pelo espermatozóide. Unirá você ao corpo em formação, presidirá todo o processo de desenvolvimento do embrião, será o corpo que está sendo formado seguindo o DNA.
Em um determinado momento a ação universal tirará o feto de dentro do corpo mãe e trará o ser humano à luz do mundo. Esse momento não é obra do acaso, não atrasa nem se antecipa: foi determinado pelo ser universal no script. Não importa também a ação que dramatizou o script (parto natural ou cesariana) o ser humano nasceu segundo as previsões do ser universal que o interpretará.
O destino desse ser humano está escrito pelo ser universal que representa esse personagem. Toda a sua vida (momentos) será direcionada pela ação universal de acordo com esse script: o ser universal perdeu o comando da situação, a capacidade de gerar ações. A ele resta agora participar da ação universal interpretando o seu papel na divina comédia humana com felicidade ou infelicidade.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.