terça-feira, 8 de setembro de 2015

VIDA CRISTÃ - 27

Por essa razão, eu me ajoelho diante do Pai, de quem todas as famílias no céu e na terra recebem o seu verdadeiro nome. (Capítulo 3 – versículos 14 e 15).

De quem você recebe o verdadeiro nome? De Deus. O que será que Paulo está querendo dizer com isso? 

Participante: que não somos o nome que recebemos nesta encarnação. Está querendo dizer que eu não sou Maria nem ele José. 

O nome não é esse. Isso é o seu prenome. 

Participante: acho que ele está querendo dizer que somos todos filhos de um único Pai. 

Sim, ele está querendo dizer que todos pertencemos a um mesmo ramo familiar, a uma mesma família. Está afirmando que no universo todos possuem um único sobrenome, pois todos somos da mesma família. 

Apesar disso, vocês querem cultuar as suas famílias humanas. Querem defender a honra familiar contra aqueles que neste mundo possuem outros sobrenomes. Não veem, mas com isso estão criando núcleos familiares distintos do único ramos familiar que existe. 

Não importa qual o seu sobrenome, o último nome de cada um é Deus. Só existe uma única família no universo: a família divina. 

É isso que Paulo está nos ensinando. Quando ele fala que todas as famílias possuem o mesmo sobrenome, ou seja, todas as famílias individuais do planeta pertencem a família universal de Deus, está nos dizendo que devemos abandonar esta ideia e nos integrarmos ao nosso verdadeiro clã. 

Portanto, você querer separar a sua família humana da universal é uma desonra para você.

Pai Joaquim

Transcomunicação


Programa sobre Ufologia


Sugestão de curso - Como Vencer na Crise

Como Vencer na Crise

Inteligência Emocional, Profissional e Espiritual para o dia a dia

Curso Presencial

11 de Novembro (sexta-feira) -  turma em Belo Horizonte

Data: 11 de novembro - sexta-feira

Horário: 9:00 às 12:00 - 13:00 às 16:00

Carga horária: 06 horas/ aula

Local: Avenida Augusto de Lima 527 - loja 2 - Centro - Belo Horizonte - MG.

Valor do curso:
 
Inscrições até 20 de Outubro: 150,00 - à vista no boleto
Inscrições após 20 de Outubro: 200,00 - à vista no boleto

Material de aulas: Uma apostila impressa.

Certificado: Será entregue no final da aula presencial.

Conteúdo do Curso

Você está em crise ou está na crise?

Você sabe mesmo o que está pedindo?

Crise: Perigo ou Oportunidade?

Exemplos de Crise x Oportunidade.

O ponto de vista Emocional, Profissional e Espiritual da crise.

O poder do Agora.

Como Vencer o medo dos problemas e das preocupações.

Como Planejar sem Desejar.

Crescimento Profissional com Maturidade Emocional.

Reavaliando seu Sistema de Crenças.

Exemplos de Pessoas e Empresas que obtiveram Sucesso em épocas de crise.

Dicas para Desenvolver suas Atividades Profissionais.

Inteligência Espiritual.

Fonte: http://www.gseducacional.com.br/comovencernacrise.html


terça-feira, 1 de setembro de 2015

O ser humano não sofre

Acho que neste momento em que afirmei que o ser humano não sofre acabei de embaralhar a mente de vocês. ‘Como você pode dizer que o ser humano não passa por sofrimentos se eu tenho dor, preocupação, angústia, saudades, etc. Possuo um monte de coisas que são sofredoras. Como, então, você afirma que o ser humano não sofre’? Vou tentar explicar a minha informação. 

O ser humano não vive nada. O que ele possui é a ideia de viver, o que é algo bem diferente um do outro. Vamos falar disso ...

Viver, vivenciar – vou falar de um jeito humano para que possam entender – é sentir na própria pele o que está acontecendo. O ser humano sofreria se sentisse na própria pele a angústia, o medo, o sofrimento. Se ele tivesse essas vivências, se sentisse essas coisas na própria pele, eu diria que ele sofre. 

Só que ele não tem essa vivência, não sente isso na própria pele, mas tem apenas a ideia de estar vivendo essas coisas. Vou explicar isso ...

Digamos que você, o ser humano, está angustiado por alguma coisa. Você acredita naquela angústia e nos momentos que lhe levaram a viver aquilo. Só que nada disso é real. Todas essas coisas são apenas uma história criada pela mente. O que existe é a ideia de existir e não a própria existência. 

Porque digo isso? Porque afirmo que aquilo que é vivido como sofrimento pelo ser humano não existe no mundo físico, mas apenas no mundo mental? Porque muitos outros seres humanos podem passar por situações análogas sem a angústia, sem o sofrimento. 

É fundamentado neste aspecto que afirmo que o ser humano não sofre. Ele não está vivendo na própria pele, mundo externo, o sofrimento, mas apenas no seu mundo interno. É dentro da mente de cada um que existe o sofrimento e por isso é que digo que ele não existe realmente, mas sim a ideia de estar sofrendo aquilo. 

Sei que não estou me fazendo muito claro nesta conversa, mas é muito difícil explicar o que quero lhes dizer. Isso acontece justamente por causa da questão da não identificação. Como não conseguem se libertar da identidade humana, se identificam com o que a mente cria e afirma que é real. Só que aquilo com o qual se identificam não é real, mas apenas uma ideia de existir. 

Aquilo que o ser espiritual, por conta da identificação com a personalidade humana, vive como real, não o é: trata-se apenas de uma criação mental. A angústia, o sofrimento e o medo por qualquer coisa neste mundo forma criados pela mente e não algo que esteja presente no momento de agora. 

Volto a dizer: sei que está complicado para vocês me entenderem, acompanharem meu raciocínio. Isso acontece porque realmente esta questão é complicada de falar com vocês. O que estou querendo dizer, resumidamente, é que os sofrimentos que o ser humano vivencia não são reais: eles são apenas a ideia de estar sofrendo. 

Essa ideia é tratada como real por conta de identificação que o espírito possui com a personalidade humana durante a encarnação. Se o ser universal não tivesse esta identificação, não teria naquele momento aquele sofrimento. Veria que aquilo era apenas uma ideia gerada pela mente, uma criação mental que não era real, mas que com a junção com força de maya tornou-se uma realidade.

Se o ser estivesse não identificado não viveria assim. Portanto, não se deve ter pena do ser humano e nem é necessário ter pena dele, pois ele não sofre, não vive o sofrimento. Esta forma d viver só acontece porque o espírito está identificado com um gerador de consciência que vive a ideia de estar sofrendo. Este é o primeiro detalhe.

Pai Joaquim

O fim

Quanto ao fim do ser humano, isso causar dor, é outra coisa que precisamos conversar. Isso porque a questão de acabar, ter um fim, é algo interessante e que por isso precisamos abordar neste momento.

O que é o fim de alguma coisa? É o término, a extinção. Quando algo chega ao fim acabou, não existe mais. 

A partir disso, pergunto: quando o ser humano pode ter a consciência de que acabou, que chegou ao fim? Nunca. Você, o ser humano, nunca terá a consciência de que foi extinto. Vou explicar o que estou afirmando.

Enquanto não acabar, não pode haver a consciência de ter acabado. Depois que acabar, que foi extinto, o ser humano não tem mais consciência. Como, então, pode haver a consciência de ter acabado? Sendo assim, o ser humano jamais terá consciência de ter sido extinto, pois para que ela existisse, não poderia ter havido antes a extinção. 

Chegamos, então, a mais uma questão que a pessoa que me questiona neste momento coloca na sua pergunta: a pena pela extinção do ser humano. Para que ter pena do ser humano pelo fato dele ser extinto um dia, se ele não sofrerá por isso, já que não terá a consciência de ter sido extinto? Antes de chegar ao fim, o ser humano não sofre esta dor e nem poderá sofrer depois que isso acontecer, pois não terá mais consciência de nada. 

Essa questão do fim é muito importante. O fim é o término de tudo e quando alguma coisa acaba, é extinta, não mais existe e é como se nunca tivesse existido. Isso vale, por exemplo, para relacionamentos amorosos, afetivos.

Digamos que você seja amigo de uma pessoa e de repente a amizade acabe. No momento seguinte que ela acabar, já acabou, e por isso posso dizer que não existe mais e é como se nunca tivesse existido. Sendo assim, porque sofrer por algo que nunca existiu?

O problema é que acham que depois de extinto alguma coisa pode continuar existindo. Isso é impossível. Se a amizade acabou, ela encerrou, não existe mais. Sei que é difícil entender o que estou dizendo. Por isso vou tentar explicar melhor.

Quando uma amizade acaba, o que passa a existir é a lembrança dela ter existido e não mais ela. Por causa da identificação com a mente, a lembrança passa a ser vivida como algo real, algo que afirma que a amizade existiu, mas ela não existe mais. 

A partir daí você poderia me perguntar: ‘esta amizade não pode voltar’? Eu digo que não. O que pode haver é uma nova amizade com a mesma pessoa, mas não mais aquela. 

Repare numa coisa. A amizade que você tem com uma pessoa existe dentro de um determinado nível, é formada por alguns parâmetros. O que a levou a acabar, seja em que aspecto for, causará marcas que fará com que a nova amizade, se ela viver, seja vivenciada em um nível diferente, com aspectos diferentes. Por isso, não será a mesma amizade que voltará, mas uma nova. 

Isso é importante para compreenderem a questão do fim. Fim é fim: depois que algo acaba, não existe mais. Por isso é preciso que trate como nunca houvesse existido para que não deixe que aquilo que acabou traga reflexos para a vida, para o momento atual. 

Isso serve inclusive para a morte. Quantos têm medo da morte? Mas, se ela é o fim, se não há nada depois dela, se marca a extinção do ser humano e se este só terá a consciência de que morreu depois da morte, não haverá a consciência de que morreu. Para que, então, ter medo dela? 

Vocês tem medo de morrer e ficar se lamentando por causa disso. Garanto que isso jamais acontecerá. Isso porque se a morte for o fim, você jamais saberá que morreu. Mas, se existir vida depois da morte, para que lamentar ter perdido a vida? Se souber que morreu, você não está morto.

A perfeita compreensão sobre o fim é necessária porque sem ela existe sofrimento. O fim é o ponto final e nada existe depois. Portanto, depois que o fim chegar, nada pode afetar mais aquilo.

Enfim, está aí mais uma forma de ter o poder da felicidade. Se a sua mente cria durante o trabalho de não identificação com ela a pena do ser humano, não tenha isso. Não tenha pena do sofrimento que esse ser possa ter, pois ele possui apenas a ideia de sofrer, mas não sofre verdadeiramente. Também não tenha pena pelo fato dele acabar um dia, porque quando isso acontecer nem lembrará do dia que existiu. 

Portanto, fique tranquilo. Continue buscando a sua não identificação e a sua mente novamente lançar a ideia que hoje lhe aflige, diga: ‘não preciso ter pena do ser humano’. 

Com as graças de Deus.

A necessidade da prática

Participante: um músico só aprende a tocar tocando, mesmo que seja de uma forma errada. É assim que se aprende a manter-se vigilante?

Perfeito. 

Vou falar em palavras humanas: vocês só aprendem a fazer alguma coisa, fazendo. Vocês mesmos dizem: as pessoas que saem formados de uma faculdade não sabem as coisas perfeitamente. Porque isso? Porque nunca fizeram o que aprenderam a fazer: apenas estudaram como se faz. 

Não adianta estudar como se faz. Se não pegar e começar a fazer jamais conseguirá realizar.
Esse é um fundamento da constância espiritual. É o que já cansei de dizer em outras palestras. Para aquele que realmente quer aproximar-se de Deus não é possível ao final de cada conversa se despedir das pessoas presentes, achar que a conversa foi muito boa e esquecer tudo o que foi falado aqui. É preciso começar a praticar o que se ouviu.

Não se vive uma espiritualidade em alguns momentos. Não se vive uma busca a Deus em alguns momentos. É preciso ser vinte e quatro horas buscador do Pai. Esta é a constância espiritual Aquele que transforma a sua busca a Deus em preocupação presente apenas em momentos esporádicos não faz nada. 

Não estou falando em ouvir constantemente esta ou outras conversas, nem em dedicar-se a leitura de ensinamentos para a elevação espiritual. Estou falando em ter a consciência da necessidade de ser constante espiritual vinte e quatro horas por dia e trabalhar pela sua espiritualização o dia inteiro. Estar sempre zeloso.
Aquele que faz isso quando a mente está amando a esposa, ele está a parte disso. O personagem está preocupado com o trabalho, com o que vai fazer amanhã; o buscado está com o coração a parte disso. O personagem está dirigindo o carro e o buscador está com o coração separado das emoções que surgem neste momento. 

Agora, dá para entender as minhas colocações durante estes estudos. Lembro que em determinado momento durante as palestras monistas ia brincar com vocês, mas acabei não fazendo. Naquele momento ia dizer para a pessoa que lê as questões para fazer as cinco primeiras de uma só vez e responderia a todas: isso é ilusão. Sei que alguns iriam imaginar que essa minha postura seria errada, mas estaria apenas seguindo o ensinamento trazido por Krishna e Salomão que afirmam que tudo que existe neste mundo é ilusão.
Se este ensinamento é verdade, pela constância espiritual é necessário que o ser humanizado que busca a Deus aplique este ensinamento a tudo. Eis aqui um grande detalhe que as pessoas se esquecem.

Em O Livro dos Espíritos está escrito que Deus é a Causa Primária de todas as coisas. Os inconstantes espirituais mesmo tendo recebido este ensinamento acham que Ele é a causa primeira apenas de algumas coisas e de outras não. No Bhagavata Puranas está escrito que tudo que lhe vem à mente é ilusão. Os inconstantes espirituais, apesar de conhecerem este caminho para se chegar a Deus, ainda transformam algumas coisas em não ilusão. Cristo disse que devemos amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo. Aí os inconstantes espirituais, os não vigilantes, só amam aquilo e a quem querem amar. Pior: ainda dizem que fazem isso por amor a Deus e ao próximo.

Ser um constante espiritual é pegar a compreensão de um ensinamento de um mestre que está no ego e aplicar a tudo que existe. Aliás, o tudo será um outro tema que falaremos neste trabalho.